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Ensaios-->30. O CHAMAMENTO BÍBLICO -- 21/06/2003 - 07:10 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Rapidamente, os homens se aproximam do momento crítico da decisão. Postergar a deliberação de aceitar o Cristo no coração poderá provocar necessidades imperiosas de reajustes, de sorte que seria de todo recomendável que, o mais cedo possível (e a hora é esta), fosse decidido pela aceitação. Não queremos dizer que mais tarde não haverá méritos ou proveito. É claro que não! Acontece, porém, que desperdiçar oportunidades tão preciosas é oneroso e causa transtornos, mesmo porque se reduzirá o tempo para a prática do bem superveniente, obrigatória a todos os que compreendem que no Cristo está a salvação. Vamos, portanto, forcejar para que, neste dia, mais pessoas se cheguem ao altar da benemerência e do amor cristão.

Haverá muita alegria para cada testemunho de fé e nada lhes será cobrado em espécie, embora muito lhe seja solicitado em virtude. Casais terão mais facilidade em educar os filhos. Os filhos, por sua vez, melhor entender-se-ão com os pais e seus irmãos. Familiares, amigos, parentes, vizinhos e até conhecimentos adquiridos através de encontros casuais e fortuitos terão incrementados seus laços de união, já que preponderará o afeto verdadeiro sobre as simples convenções sociais.

Hoje, o que se espera das pessoas é pacífica convivência. Mais além, ter-se-á como obrigação elementar a ajuda em quaisquer circunstâncias, o apoio moral, o soerguimento espiritual, a palavra consoladora, não fosse o espiritismo a concretização do Consolador prometido por Jesus aos apóstolos.

A idéia de procrastinar o advento do Cristo, portanto, é, no mínimo, prejudicial para o livre relacionamento entre as pessoas, no aspecto moral e mesmo religioso, no que a religião tem de confraternização e de messianismo. Não vamos profligar as atitudes mais simplistas, fundamentadas em decisões forjadas no cadinho da ignorância e dos interesses materiais. Disse Jesus, no momento crucial de sua paixão: “Pai, perdoai-os, pois não sabem o que fazem!” Mas não vamos deixar de vergastar a quantos, tendo o domínio intelectual das verdades evangélicas, hesitam em adotá-las definitivamente, por desleixo, por preguiça, por comodismo. A hora é esta. Deixar para depois, em casos de pessoas tão esclarecidas, é vergonhoso até para a mentalidade encarnada, engolfada nos pressupostos da sabedoria e do conhecimento científico. Mesmo que haja o anteparo filosófico e a excelsitude de proceder moralmente elevado, ainda assim se perdem os conceitos mais profundos do existir em carne no orbe e, por mais que o homem expanda os conhecimentos e os domínios sobre a matéria, incluindo-se neste aspecto a consciência jurídica, social, patriótica, situando-se o indivíduo no alto da escala da cidadania e do patriotismo humanitarista, mesmo assim, deverá voltar em um ou mais encarnes para assimilar com proficiência todos os conceitos evangélicos.

Por que deixar para depois? A hora é agora. Vamos aceitar o Cristo no coração, dando testemunho de fé inabalável. Vencer os titubeios e adentrar ardorosamente na luta pela redenção da humanidade é preciso para que para todos se dê a salvação. Se Jesus voltasse à carne, certamente não seriam outros os apelos que faria. E se fosse novamente crucificado (como simbolicamente ocorre a cada momento), não teria outra palavra a endereçar ao Pai: “Perdoai-os, pois não sabem o que fazem!”



Exercícios

Você, caríssimo aluno da “Escolinha de Evangelização”, escreverá cinco casos de pessoas que conseguiram atender ao chamamento bíblico. Não se estenda muito, mas cuide de demonstrar, em suas historietas, quais foram os problemas superados em cada situação.

Imagine, depois, diferente desfecho para cada história, no sentido de fazer com que as pessoas posterguem a aceitação do Cristo. Que misteriosos dramas resultarão daí? Terão essas pessoas oportunidades de encetar de novo a peregrinação rumo à casa do Senhor? Que papéis desempenharão nessas circunstâncias os espíritos guardiães? Qual será a influenciação possível dos espíritos afins, aqueles que caminham nas trevas da ignorância? Por que descaminhos mundanos pairarão essas consciências pejadas de arrependimento e de dor? Que falaciosas considerações justificariam suas atitudes de rebeldia e de distanciamento da verdade? Como, finalmente, reencontrariam o caminho, a verdade e a vida — Jesus?

Após a realização da tarefa individual, caberá ao grupo julgar do mérito de cada trabalho, pelejando por valorizar dois aspectos fundamentais: a coerência psicológica, segundo cada situação, e o entretecimento literário, uma vez que do mérito da escritura também estamos cuidando, já que é preciso, através das palavras, fazer vibrar os sentimentos, as emoções dos leitores, no sentido de encaminhá-los mais facilmente à obtenção de sua decisão de aceitar o Cristo.

O melhor trabalho deverá ser apontado, de modo que possa figurar entre os textos publicados nos periódicos da associação.



Esperamos que esta unidade seja factível de realização entre os encarnados que desejem, com humildade e paciência, avançar no conhecimento do espiritismo. Nunca é cediço enfatizar que, para que as aulas obtenham bons resultados, devem-se folhear os livros principais do espiritismo, buscando nos Evangelhos a inspiração maior para a concretização dos exercícios.

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