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Ensaios-->37. ALMA DE SOCORRISTA -- 28/06/2003 - 09:40 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Retardar o mais possível o momento glorioso de se alçar aos pés do Senhor é apanágio de certos espíritos de magnitude vibratória exponencial. Eis que o móvel de sua atitude é simplesmente permanecer ao lado dos necessitados para auxiliá-los um pouco mais, para consolá-los um pouquinho melhor, para adestrá-los mais eficazmente para encontrarem, por si mesmos, o caminho da redenção, da salvação.

Esses irmãos elevados em espiritualidade ensinam-nos grandemente a agir perante o sofrimento alheio. Não importa se os sofredores tenham mergulhado em vidas inteiras de crimes, eivando os corações das mais pérfidas viciações; não importa que tenham menoscabado de todas as virtudes evangélicas, desprezando o Cristo, relegando seus ensinamentos ao nível mais baixo da excrescência humana; não importa que tenham massacrado incontáveis criaturas inocentes e jogado ao infortúnio famílias inteiras, no espúrio interesse de se manterem no poder e de se locupletarem em suas fantasias de glória; o que realmente interessa aos filhos mais diletos de Deus é a centelha divina que cada ser encerra no fundo do coração e, por esse princípio da criação, se doam integralmente à salvação dos impenitentes, dos viciosos, dos ególatras, dos presunçosos.

Dia virá em que, ao destemor dos mensageiros de luz do espaço, se unirá a coragem dos viventes sobre a crosta e os males serão enfrentados, mesmo que preciso venha a ser arrostar os sofrimentos da desilusão, do desespero, da incompreensão, da angustiosa expectativa de verem-se frustradas todas as tentativas do socorrismo fraterno mais puro, sedimentado na palavra do Cristo e fundamentado no amor a Deus.

Não queiram, portanto, amigos, ser contados entre os que necessitam de amparo, mas entre os que almejam subtrair da estrada do “pecado” os infelizes companheiros de jornada. Façam, desde já, por merecer o epíteto de fautores da obra do Senhor, mesmo que na mesquinha condição de auxiliares dos mais humildes pregadores. Filiem-se às hostes do Senhor, mesmo que na forma de reles limpadores dos pratos servidos aos soldados em luta. Este discernimento de agora poderá vir a ser o galardão no futuro, desde que se mantenham fiéis ao Cristo/Jesus e aos seus ensinamentos. Fomentem junto a quantos tenham oportunidade de influenciar a iniciativa de lhes seguirem passos e abstenham-se de promover a deserção dos trabalhos de auxílio pelo rigor de suas concepções de justiça e de igualdade. Amem o próximo na condição de irmão em Deus e deixem de julgá-lo pelas obras. Tomem consciência de suas prerrogativas de amor e dever, mas não desconsiderem o fato de que seres existem nos círculos de luz a quem caberá sopesar os atos de cada um, oferecendo-lhe à colheita exatamente os frutos das árvores que tenham plantado. Que sua visão da vida se baseie no brilho da decisão dos que postergam a entrada no reino de Deus e que a decisão se paute pelo amor — aqui considerado como o fundamento da obra do Mestre.



Exercícios

Esta explanação servirá como tema para dissertações improvisadas ao sabor das intuições que os guias ministrarem durante as reuniões de estudo. Quem se sentir apto a falar, deverá fazê-lo livremente, como se sua palavra pudesse servir para a comoção e o envolvimento de platéia constituída de inúmeros sofredores.

Evidentemente, na prece de abertura, o coordenador dos trabalhos, tendo tido conhecimento prévio da tarefa do dia, envidará esforços para pleitear dos irmãos orientadores que arregimentem o público, elegendo os seres que melhor proveito poderiam tirar das palavras sublimadas pela fé, pelo denodo, pelo entendimento superior daqueles que se habituaram a debruçar-se sobre os livros, domesticando os impulsos subalternos e aspirando a adquirir as virtudes essenciais que constituem o apanágio dos espíritos de luz.

Durante a sessão, se houver concordância entre encarnados e guias, poder-se-á admitir que haja manifestações de espíritos sofredores, desde que tenham o discernimento entre o bem e o mal e saibam judiciar de sua condição. O trabalho de doutrinação será feito através de imantação suave e de envolvimento temático, que propiciará vibração condizente com os objetivos dos trabalhos mediúnicos em desenvolvimento. Após a sessão, dar-se-ão as preces de agradecimento.

Em outra ocasião, reunir-se-á o grupo para franco comentário a respeito de todos os sucessos que se desenrolaram na sessão. Aí, poderão os estudantes manifestar livremente os pensamentos, sem terem necessidade de recolhimento e concentração mental, a não ser na justa medida do grau de compatibilidade existente entre os componentes do grupo. Dessas discussões deverá constar apreciação obrigatória dos dizeres da mensagem-tema, bem como julgamento objetivo dos méritos socorristas do trabalho realizado. Caso o resultado não tenha sido considerado satisfatório, devem-se definir, com muita coerência, os percalços que impediram o desenvolvimento a nível superior das atividades, procurando-se os meios de superação de tais dificuldades. Se houver unanimidade quanto ao fato de se ter obtido pleno êxito, deve o grupo elaborar prece específica para aquele instante de luz.

Em ambas as situações, todo o trabalho deverá ser repetido por mais algumas ocasiões, até que se fixem as diretrizes para que sejam organizados trabalhos de desobsessão, havendo rodízio entre os médiuns, para que todos possam ocupar o lugar de “doutrinador”, ou seja, de orientador do sofredor. Neste caso, é bom esclarecer, os guias já terão estabelecido os princípios das atividades, de sorte que saberão conduzir a sua parte, providenciando todos os elementos necessários para que as tarefas cheguem a bom termo.



Esta “aula” destina-se a grupos ainda iniciantes nas tarefas do mediunismo, entretanto, não tão principiantes que não conheçam de perto as obras fundamentais do espiritismo e a necessidade da preparação individual prévia, quer quanto ao organismo, quer quanto ao intelecto, para poderem participar com eficiência de cada sessão de mediunidade.

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