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Ensaios-->41. O EGOÍSMO E O ORGULHO -- 02/07/2003 - 06:57 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A teratologia humana produz fenômenos muito interessantes do ponto de vista meramente especulativo. Há homens que se prezam a si mesmos até acima da própria capacidade de amar. Pode parecer assertiva ilógica, mas reflete a mais pura verdade, pois, ao sentimento do amor-próprio, se jungem outras atividades cujo principal objetivo é o de enobrecer socialmente a própria carantonha que adquirem, como sejam artifícios de operações plásticas corretivas, para se eliminarem os vestígios orgânicos da passagem do tempo, de maquilagens caríssimas, fruto da mais perfeita pesquisa da ciência contemporânea, da postura estudada nos estúdios de aperfeiçoamento da elegância e da beleza etc., etc. Pessoas existem que quintessenciam o amor-próprio, a ponto de se configurarem hermafroditamente, passando de um sexo para outro, como se isto pudesse obter da Natureza deleite exponencial para agradar a mais pura contextura egocêntrica.

Essas aberrações mentais que transparecem na transmudação física são meras distorções do prisma pelo qual o indivíduo vê a existência na carne. São seres extraordinariamente revoltados com sua condição cármica, que buscam agredir o bom senso social, a norma de conduta mais pragmaticamente tida como consentânea com os usos e costumes, objetivando ferir, na verdade, o semelhante, como derradeiro recurso demonstrativo de sua insatisfação.

Evidentemente, são pouquíssimos os que agem com conhecimento real dos problemas psicológicos que carregam em sua formação de caráter. Praticamente, não existem aqueles que desconfiam de sobrecargas cármicas de encarnações anteriores. Quase todos agem ao sabor das emoções atuais, crentes de que sua ação enaltece a raça humana. São aleijões sociais que devem ser tratados com o máximo de atenção e de cuidados, quer pelos companheiros encarnados, quer pelos espíritos guardiães, que enfrentam duríssimas batalhas para afastar as más influenciações, que não só assediam por livre iniciativa, como também são, muitas vezes, invocadas e teimosamente retidas.

O amor do Cristo pelos homens é que deve nortear os trabalhos de socorrismo para tais criaturas, amor genérico, impessoal, mas intenso reflexo daquele que devemos ter para com o Pai. Se o socorrista, entretanto, se afeiçoar tragicamente pela pessoa atacada por esse tipo de mal, a suprema egolatria, certamente adquirirá indeléveis marcas de contaminação. Por isso é que preconizamos, para a ajuda no tratamento dessas deformidades espirituais e mentais, que as pessoas se congreguem em associações de benemerência, a ponto de conseguirem fundos financeiros para contratação de profissionais de várias áreas do saber humano, como sejam psiquiatras, médicos de clínica geral, enfermeiros, condicionadores físicos etc., colocando-os em ambientes favoráveis à consecução dos trabalhos.

A partir do momento em que as pessoas comuns se preocuparem em amparar os mais necessitados, estará o planeta em condições de alimentar esperanças de regeneração. Enquanto a maior parte dos encarnados, entretanto, agir aleatoriamente em relação às benemerências e às doações que realiza, o mundo estará imerso em problemas muito grandes, como sejam a destruição das reservas florestais, a contaminação das águas oceânicas, a perigosa infestação de gases e de poeiras tóxicas na atmosfera, a miséria e a morte de grandes contingentes humanos relegados à condição de párias e deserdados etc. Se fôssemos enumerar as mazelas da humanidade, ficaríamos muito tempo ocupando este braço tão ativo do escrevente e o leitor não teria paciência nem tempo para ir até o fim da leitura.

Caso a dissertação mereça alguns cuidados e favoreça a atenção para os problemas sociais, ficaremos orgulhosos de termos estado em contacto com o plano dos encarnados. Caso não possibilite qualquer arrepio a ninguém, ainda mais se confirmarão as palavras. Mas, para que não encerremos o discurso com ameaças de cataclismas universais, devemos informar aos leitores que, de todas as partes, têm vindo espíritos esclarecidos para advertir os humanos dos riscos que suas atitudes estão favorecendo. De outros planetas, de outros círculos, irmãos mais experientes acorrem em auxílio dos humanos, utilizando-se de todos os recursos disponíveis permitidos, para fazer chegar à maioria, principalmente aos que detêm poderes decisórios, o conhecimento das possíveis desgraças que abalariam os alicerces da vida humana na face do planeta, se perdurarem os sentimentos do egoísmo e do orgulho.

Vejam bem: são duas pequeníssimas palavras, mas alavancas poderosíssimas para o infortúnio da humanidade. Vamos banir tais sentimentos do coração, empreendendo luta renhida e tenaz, quem quer que sejamos, humildes sofredores degradados pela condição social mais deprimente, mais aviltante, ou soberbos capitães de indústria, com extenso poder financeiro e político. Revistamo-nos todos nós da humildade cristã mais profunda, consideremos as advertências de nossos maiores e obremos, respeitando a natureza, respeitando a criação e elevando os pensamentos ao Criador, para solicitar, a cada instante, a cada nova situação, a cada nova conjuntura, os esclarecimentos do como agir e do que fazer para minorar os efeitos destrutivos das atitudes inconscientes daqueles que têm como único e acabado objetivo de vida a própria pessoa.

Oremos, irmãos, pelo bem da Terra e façamos com que todos, reunidos pelo amor divino, desensoberbeçam o coração e ajam em consonância com os ensinamentos do Cristo. Amém, Jesus!



Exercícios

Solicitamos a um dos mais novos aluninhos da escola que nos oferecesse texto de advertência aos humanos, segundo sua visão atual. Muito obrigado a ele. Pedimos-lhe também que concentre a mente nos trabalhos que serão desenvolvidos a partir de agora com base em suas idéias e opiniões, devendo esforçar-se por responder às questões que vamos colocar, como fruto de nossa experiência e sob o amparo dos orientadores. Se, por acaso, algum conceito “ferir de morte” o texto-base, creia que tudo está sendo feito para ser encarado como mais uma aula. Aceite, pois, de coração ameno, a possibilidade de serem apontadas algumas falhas conceituais.


O texto do amiguinho contém duas partes bem definidas e perfeitamente integráveis. Não se fez, contudo, perfeito entrosamento entre elas. Caracterize você cada uma das seções em que se dividiu o texto e estabeleça o vínculo conceitual. Tal exercício objetiva perfeito conhecimento das idéias inseridas na mensagem.

Em seguida, busque refutar o ponto de vista segundo o qual as teratologias humanas produzem monstruosidades. Apóie-se em seus conhecimentos da realidade, citando casos em que pessoas, aparentemente enquadradas na situação descrita no texto, estejam procedendo segundo os preceitos evangélicos.

Ocupe-se também em discorrer contrariando o sentimento muito difundido atualmente de que o mundo está para acabar. Cite as grandes restaurações que estão sendo processadas, no sentido de restabelecer as feridas abertas na natureza. Claro está que, se você não tiver fundamento real para argumentar, deverá inventar as iniciativas de proteção ambiental, de modo a poder entender efetivamente toda a extensão do problema.

Estabeleça, a seguir, conexão entre as atividades que envolvem o seu círculo de amigos com as dificuldades ambientais crescentes. Como auxílio ao trabalho, procure verificar até hábitos profundamente arraigados em nos usos e costumes, como o de locomoverem-se por meio de tração motora, como o de consumirem certos produtos agrícolas, cuja produção é prejudicial ao meio ambiente etc.

Comente, finalmente, a mensagem, procurando caracterizá-la como produto da dedicação e da aflição de um novato. Encontre no texto indícios claros que fundamentem os argumentos. Ressalte o que existe nela de positivo e rescreva-a do ponto de vista de espírito afeito aos desregramentos dos encarnados e muito experimentado nas lides do socorrismo fraterno.



Insistimos para que todos os tópicos sejam cumpridos, pois só assim obterão os alunos condições de se conhecerem a si mesmos. Pode parecer que este trabalho diga respeito tão-só aos “outros”. Na verdade, muito se descobrirá de si mesmo nas hesitações, nas desconsiderações de importância, no afastamento de certos conceitos tidos como simplistas ou ilusórios e assim por diante. Que cada qual saiba analisar as próprias respostas, objetivando transformá-las em espelho da alma. Para se atingir esse nível de desempenho, é preciso argüir o coração e verificar se existe nele o real desejo de enfrentar a censura e o aconselhamento dos amigos e instrutores. Faça do mesmo modo que o amigo autor da mensagem: ofereça-se à crítica construtiva, para que possa melhorar o procedimento.

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