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Ensaios-->43. PASCOELA -- 04/07/2003 - 07:59 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Ontem estivemos presentes para o ditado. Mas você não compareceu. Por quê? Seria porque estivesse reunido com a família para a comemoração pascal? Ou será porque se desculpava com essas presenças? Pouco nos importava ter de esperar um pouco, mas você deveria ter-se preparado convenientemente e acorrido a este canto da casa para as devidas formalidades psicográficas.

Evidentemente, você já deve ter percebido que tergiversávamos. Não só aqui não estivemos, como ainda aproveitamos a data festiva para comparecer a agradável reunião promovida informalmente pelos orientadores, de sorte que livremente pudéssemos externar nossos agradecimentos ao Pai por ter-nos enviado Jesus, seu filho mui dileto, para nossa orientação nestas desventuras por que passamos.

Eis-nos de volta para a tarefa de todo dia.



Exercícios

O texto-aula se resume a algumas poucas linhas. Leia-o atentamente que lá vai “chumbo grosso”.


1. Que motivos teríamos para não poupar o escrevente pelo fato de não se ter apresentado para o trabalho no dia da Aleluia cristã? Seríamos tão imprevidentes que arriscaríamos a sua presença no futuro, pois poderia acusar-nos de inferiores e vingativos? Se tivéssemos alguma razão, qual seria? Você acha que o escrevente não seria capaz de perceber que se tratava tão-só de mais uma lição? E se o fato ocorresse com você, como reagiria? Teria motivos de censura ou esperaria “inevitável” explicação?

2. Sem ter razão para deixar de comparecer a alguma sessão mediúnica, poderia o médium oferecer alguma desculpa para o fato? Se você, durante a preparação para os trabalhos, sente cansaço muito grande, como se estivesse altamente afadigado, isto é motivo para deixar de atender ao socorrismo espiritual? Não seria melhor dizer que a sensação da preparação para a tarefa de incorporação se trata tão-só de “suave entorpecimento”, que não causa mal-estar algum? Defina a sua sensação e não se esqueça de mencionar o fato de ser ou não assaltado por idéias de abandono do serviço.

3. A que atribui o fato de os espíritos se prontificarem para o trabalho todo o tempo, sem esmorecimentos, enquanto os encarnados têm sempre alguma boa razão para fugir aos compromissos com o plano mais elevado? Seria porque os espíritos não têm mais nada para fazer, enquanto os encarnados necessitam complementar alguma obrigação? Você não acha que é preciso esforço maior da parte dos encarnados? Justifique sua resposta, exemplificando, sempre que possível, com casos reais.

4. A galinha do vizinho coloca ovos maiores? Ou seja, os seus colegas médiuns, ao seu parecer, estão sempre prontos e bem dispostos para o trabalho, enquanto a má vontade é só sua? É assim que você pensa? Já conversou com amigos a respeito dessa infalível e indesejável reação de preguiça, de destempero emocional, de peso, de modorra, que antecede as sessões, principalmente na hora da preparação interior para aceitação das tarefas, quando ainda está em casa? Você já conversou a respeito deste tema com algum conferencista famoso? Já ouviu alguém explanar sobre o assunto? Que ouviu deles? Relate aos amigos de grupo.

5. Você acreditou quando dissemos que nós também festejamos o ressurgimento de Jesus na carne após sua morte na cruz? Por quê? Que motivos tinha para crer ou para duvidar? Que discursos laudatórios faria a Jesus naquela oportunidade de regozijo? Que espécie de liberdade seria propiciada aos espíritos para tal comemoração? Como acha que ocorreu a festividade: com muitos comes e bebes, com brincadeiras, com baile, com as crianças correndo sorridentes de um lado para outro, depois de recolhimento mental e de quietude oracional, durante o qual algum ministro religioso explicou algum tópico dos Evangelhos? Se acha que não foi assim, então o que pensa a respeito? Descreva festividade alegre de que participariam os espíritos. Se sua imaginação não ajudar, busque dentre as suas leituras trecho em que se dê tal relato.

6. Faça apanhado moral do texto de leitura. Critique-o ou elogie-o, mas não deixe de observar que só foi possível o apanhado deste tipo de ditado em virtude da boa vontade do escrevente.



Após o devido serviço individual em casa, encontre-se com os demais membros do grupo e discuta todas as respostas. Se alguém deixou de apresentar os exercícios, leve-o a elaborar na hora relato de suas emoções e de suas reações ao trabalho mediúnico, pois é muito importante para os demais conhecer o ponto de vista de cada companheiro, se se quiser aplainar as arestas do trabalho conjunto. Se se perceber, contudo, alguma reação explicitamente contrária à revelação, à manifestação das idéias mais íntimas, então o trabalho a se realizar visará ao conhecimento dos obstáculos que levaram o parceiro a tomar tal atitude, no sentido de reintegrá-lo inteiramente às tarefas do grupo, mesmo que para isso seja necessário voltar algumas aulas atrás e reavivar os exercícios de composição e sustentação do grupo.

Estamos nesta unidade fazendo referência a resistências ao grupo somente porque o tema do trabalho era a resistência à recepção mediúnica, bem como à realidade espiritual. Trata-se, tão-só, de mais um tipo de exercício. Não se vá supor que estamos prevenindo o grupo quanto a alguma deserção.

Finalmente, é obrigatório para este tipo de trabalho que se peça a cada um individualmente, bem como a toda equipe reunida, que se elabore, “sponte propria”, oração de fortalecimento espiritual para rejeitar as intuições e as intenções subjetivas de se afastar de cada fase do trabalho. Tais preces devem ser escritas como exercício, mas devem ser ditas com todo o afeto, com todo o carinho, com todo o amor ao Criador, como tributo de filho mui reconhecido a Pai misericordioso.

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