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Ensaios-->44. APÓS A SESSÃO MEDIÚNICA -- 05/07/2003 - 06:52 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

É preciso resguardo após o ato mediúnico. É oportuno, na ocasião, elevar em preces o pensamento a Deus, agradecendo-lhe a boa vontade e a benemerência da possibilidade de se contatarem planos tão diferentes vibratoriamente. Esse resguardo visa também ao restabelecimento integral das forças perispirituais envolvidas, de modo a propiciar ao organismo inteira retomada do domínio sobre si mesmo. Por outro lado, existindo restinho de imantação que seja, favorecer-se-ia a penetração indevida de espíritos sorrateiros, que poderiam prejudicar o trabalhador. Por todas essas razões é que reiteramos a assertiva segundo a qual é preciso descansar mente e corpo após os deveres mediúnicos.

Se o apanhado das mensagens tiver sido realizado em centros espíritas, é comum que tal momento de repouso se dê por orientação dos instrutores espirituais, sendo, nesse caso, possível vigiar para que todos os que tenham participado, quer recebendo incorporações, quer fornecendo fluidos vitais importantes para a consecução dos trabalhos, tenham oportunidade de recompor as energias. Em casa é que muitas vezes os médiuns se descuram desse período de recondução ao apogeu orgânico imediatamente anterior ao ato mediúnico, de sorte que muitos se arriscam a se deixar influenciar por espíritos intrusos que almejam somente perturbar o trabalhador.

Seguramente, muitos, cientes da necessidade de repouso, se esmeram por ativar os centros nervosos, no intuito de pronto restabelecimento energético, principalmente através de oração contrita e de firme decisão de impedir a aproximação de sofredores. Evidentemente, estamos fazendo referência ao momento imediatamente após o término da sessão, quando os guias e protetores deram por encerrados os misteres do dia. Se a aproximação se der antes, tudo bem, o sofredor terá o tratamento adequado. O risco a que estamos fazendo referência se dá quando o médium se encontra entregue aos próprios cuidados, ficando muito complexo o trabalho de recebimento e de doutrinação, embora haja o recurso do chamamento das entidades protetoras. No entanto, a invigilância pode possibilitar acesso de espíritos que se fazem passar por amistosos, de sorte que, ainda impregnados pelos bons fluidos dos que partiram, o mediador acaba não percebendo que está sendo assediado por falsos amigos.

Então, vamos repetir: ao término da sessão mediúnica, há o trabalhador de solicitar dos guias o restabelecimento orgânico e espiritual necessário para o total descerramento moral do estupor provocado pela magnetização vibratória, além de orar com veemência e fervor em agradecimento pelo bem supremo de estar a serviço de Deus.



Exercícios

Esta lição também é curta mas esperamos que útil. Vamos realizar algumas poucas questões, para dar como inteiramente aprendido o ensinamento.


1. Se você for assaltado por estremecimentos desusados ao término da sessão de desobsessão, que tipo de atitude deverá tomar: aceitará nova incorporação ou rejeitará firmemente a aproximação do espírito? Por quê? Daria conhecimento do fato aos companheiros? Por quê? Que atitude esperaria deles? Por quê?

2. Estando em casa, sozinho, aceitaria prosseguir trabalhando, mesmo que todas as preces de encerramento tivessem sido ditas? Por quê? Se a resposta foi positiva, é porque você se sente confiante nos próprios méritos de seu desempenho ou porque está seguro do regresso dos guias e protetores? Teria algum caso para exemplificar a resposta? Relate-o.

3. Quem estará mais protegido nesse momento final dos trabalhos: o que participou de sessão em centro espírita ou aquele que ficou só em casa? Cuidado que a resposta pode ser muito complexa. Antes de responder, compulse, pelo menos, “O Livro dos Espíritos”, de Kardec.

4. Se você tivesse oportunidade de escolher o tipo de trabalho, qual elegeria como o mais adequado para o socorrismo fraterno: a psicofonia, a psicografia, a vidência ou o transporte para fornecimento de energia vital? Por quê? Se rejeitar algum dos tipos, explique a razão. Se não tem preferência por nenhum e desenvolve igualmente todas as formas relacionadas, descreva sucintamente os benefícios de cada uma, buscando, principalmente, os pontos que as distinguem umas das outras. Conte fatos concretos de que tenha participado, procurando explicar as sensações e emoções. Qual o trabalho mediúnico que mais alegria lhe tenha causado? Isso se deu por você mesmo, pelo espírito que se apresentou ou pelo serviço de benemerência que tenha propiciado a alguém? Caracterize também a maior angústia que tenha passado durante trabalhos mediúnicos, procurando deixar patentes as falhas ocorridas para que suas sensações pudessem ter sido desagradáveis.



Vamos encerrar os trabalhos desta unidade, solicitando a todos os grupos que, neste ponto, se esqueçam um pouco das tarefas de estudo e se voltem pragmaticamente para o socorrismo fraterno ao irmão encarnado. Sendo assim, cada um dos participantes do círculo de estudos irá programar a assistência a necessitados, programação que envolverá todos os elementos do grupo. Após cada trabalho, reunir-se-á o grupo para avaliação da benemerência, buscando concentrar suas atenções para os benefícios, sem que se façam comentários desairosos, como sói acontecer quando os assistidos são pessoas mui ignorantes e alheias ao conhecimento evangélico. Entenda-se: alheias à prática e à teoria, embora muito familiarizadas com a recepção das doações e com as frases que lhe são ditas freqüentemente.

Ao final da última benfeitoria, deve haver discussão a respeito da caridade, sob o seguinte tema: “Quando o espírito da caridade — como lei universal — terá o seu término, o seu encerramento, por inútil e inócuo?”

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