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Ensaios-->2. A RELIGIÃO -- 10/08/2003 - 09:42 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Já se apelidou a religião como sendo o narcótico da humanidade. Bem pouco faltou, na ocasião, para que assim fosse realmente. Ainda agora as diferentes seitas e cultos se esmeram por satisfazer materialmente as pessoas, fazendo-as conformarem-se com a sorte, anestesiando os sentidos e provocando reações de inconformismo com a justiça humana. Por tabela, tudo isto vem a refletir-se indelevelmente no conceito da ligação que deveria prender o homem a Deus, pois fá-lo duvidar da justiça do Pai, na medida em que se sentem as pessoas como que desamparadas.

É bem verdade que pastores existem conscientes de seus atos apostólicos que, com lisura e abnegação, exercem ministério de amor. São poucos verdadeiramente mas são significativos. Caberá, nesse caso, aos crentes das diversas religiões saber escolher o seu orientador nas coisas do século e nas facetas do perene.

Caminhar com Jesus no coração é que é essencial para se furtar às péssimas influenciações da religiosidade materializada dos cultos selvagens que se estabelecem, poderosamente firmados pelo dinheiro fácil que os subsidiam e pela tolerância subserviente ou interesseira das autoridades políticas e policiais.

Quem, em sã consciência, pode admitir as cenas de exorcismo de demônios que certos cultos evangélicos (que não se ganhem pelo nome) soem executar?! Se tais violências são admissíveis mesmo em relação aos espíritos sofredores, que se fará no íntimo das mentes referentemente ao repúdio às criaturas enfermas pelas viciações morais? Essa ojeriza às criaturas infelizes e essa expulsão do seio das comunidades, onde poderiam aprender os ensinamentos de Jesus, só incentivam o espírito de revolta, de rebelião. O assédio torna-se cada vez mais freqüente e os desajustes, mais agudos. Terá sido esse o ensinamento do Cristo, quando nos recomendou o amor aos inimigos?

Por outro lado, o espúrio sentimento da dominação, através dos recursos materiais cedidos pela tecnologia mais avançada, notadamente a radiofonia e a televisão, faz crer aos incautos que o exercício da religião se fundamenta verdadeiramente em princípios universais e se coaduna com os desígnios do Senhor. Em nome do Cristo, costuma-se invocar o testemunho falso dos milagreiros e dos pseudocurados, na ânsia de se conseguirem mais adeptos e mais dinheiro.

Como o desejo de se conseguir o paraíso celeste através da comodidade da vida fácil, sem que se exija qualquer esforço ou sacrifício pessoais, garante a pregação dos oradores sacros, estes se deixam levianamente envolver pelo sentimento do poderio de sua voz, crentes de que é através de seu discurso hábil que se enchem os templos de devotos e de fiéis. Néscios! Não percebem que falam a língua do interesse e do subterfúgio e não desconfiam de que são hipócritas, pelas palavras e pelas ações. Lêem a “Bíblia”, mas não se enxergam nos fariseus e nos doutores do templo que a Jesus tentaram e mataram.

Como sempre, é preciso distinguir dentre a multidão os que sobressaem em amor e pureza e não cometeríamos a injustiça de frigir todos os peixes no mesmo óleo das sardinhas. No entanto, se há corações bons e devotados em cada banco de templo cristão, é preciso advertir para que a ingenuidade deles não esteja assegurando aos maus, aos gananciosos, aos oportunistas, a consecução de seus objetivos espúrios.

Precatai-vos, amigos, contra a turbulência, a grosseria, o engodo, a ameaça das chamas eternas. Se Deus castiga, ele o faz com amor, na justa medida de nossa necessidade de crescimento. Não vos atemorizeis, pois. Procurai sanar os vossos defeitos. Orai pela ajuda de vossos maiores desencarnados. Acatai as recomendações de vossas consciências. Mas, acima de tudo, não vos deixeis engrupir pelas falsas promessas, na intenção de conseguirdes favores pueris de benevolência, sem a correspondente contrapartida da provação e da superação dos males.

Reservai vossos momentos de meditação para a compreensão exata das palavras e atitudes de vossos orientadores religiosos. Verificai a autoridade moral de que estejam revestidos. Afastai toda e qualquer idéia de maldade, mesmo que voltada para os criminosos na carne ou fora dela. Obrai com amor que vós sereis amparados em vossa caminhada rumo à redenção.

Estai com Jesus que ele convosco se reunirá para que vossa fé cresça e vos fortifique. “Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade!” Assim seja!

Otávio (pela equipe).

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