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Ensaios-->29. O DIA DE HOJE -- 06/09/2003 - 07:32 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A que devemos consagrar o dia de hoje? Teremos consciência exata do valor do momento que passa fluidicamente, a injetar na vida concepções, idéias, pensamentos de persistência, de perseverança, de tenacidade nos empreendimentos iniciados ou a configurar o instante de arremesso para novas realizações no campo do amor, da arte, da justiça? Saberemos nós bem discernir a respeito das várias oportunidades que neste instante estão diante de nós, de modo que a consciência delibere com proveito para a consecução dos ideais de vida?

Eis-nos definitivamente diante de nós mesmos. Sempre que temos perspectiva histórica, remetemos o pensamento para o acervo de intenções, de sorte que vasculhamos o passado para deliberar a respeito do que fazer agora para prevenir o futuro. Mas, alheios totalmente às presilhas temporais, sabemos agir diante da oferta misericordiosa do Senhor, no preciso momento que passa?

Aqui estamos neste instante a desvencilhar-nos da tarefa a que nos propusemos. Algo havíamos planejado para este momento. O escrevente se predispôs a nos acompanhar na psicografia, de forma que, para ele, o momento é igualmente de trabalho. O leitor apanhou o texto e se pôs a lê-lo, na esperança de encontrar algo sobre que meditar.

Então, vejamos. Se deliberarmos agora suspender a mensagem, que papel farão o escrevente e o leitor? O primeiro, certamente, se afligirá diante do vazio do papel à sua frente e solicitará auxílio às entidades que o guiam em seu mister, para não ver frustrada a expectativa do serviço. O leitor se interrogará dos motivos que nos teriam levado a suspender a escrita e se desinteressará de pronto pela continuidade das leituras, crente de que a voluntariedade demonstrada pelos espíritos comunicantes não é digna de consideração. E assim teremos prejudicado diversas pessoas em suas expectativas e em seu serviço. O momento que passa para nós, portanto, é extremamente valioso, do mesmo modo que para o leitor ou para o escrevente.

E você, caro amigo que perlustra estas páginas na desconfiança de que algo não esteja bem com a transmissão, tem tirado proveito do momento presente, como produto, como resultado do desdobramento dos planos de trabalho e de estudo, ou deixa ao acaso fornecer-lhe os ingredientes, os elementos necessários para compor o quadro em que deverá atuar? Por exemplo, como foi que chegou a esta leitura ou até a este ponto do texto: com displicência, com preocupação, com o espírito voltado para outros problemas, a meditar a respeito das atitudes de cada momento, incentivado a descobrir as razões de estarmos desenvolvendo exatamente esta questão, prevendo o corolário das conclusões possíveis a partir destes silogismos, querendo saber quais as vinculações com a doutrina espírita a partir dos preceitos exarados?...

Qualquer esteja sendo sua atitude, prime por fazê-la positiva, no sentido de aproveitamento integral do trabalho que esteja desempenhando intelectualmente. Verifique se está tendo algum envolvimento emocional, se o coração está desagradado ou alegre por perlustrar estas frases cuja intenção é fazer com que se volte para si mesmo, ao tempo em que decifra as intenções dos autores. Veja se consegue deslindar o mistério da conjugação de fatores que o convenceram a tomar esta ou aquela atitude mental e analise profundamente sua capacidade de compreensão do motivo que nos levou a explanar tão extensamente a respeito do dia de hoje. Como se relaciona especificamente este seu dia com os demais, na fieira interminável que constitui a vida, mais ainda, a existência? Terá alguma importância especial? Deveria ter? Por quê?

Até parece que estamos tentando adentrar no cerne do tempo. Pois bem, que o preclaro leitor se arvore em espírito imortal que é e se esqueça da transitoriedade de seu arcabouço carnal. Se conseguir imaginar tal situação, verá, com espanto talvez, que o tempo não existe e que o dia de hoje é ponto imaginário (embora real e concreto do ponto de vista existencial), em contexto de incomensuráveis dimensões. E se quiser acompanhar-nos o raciocínio mais um pouco, poderá ter a sensação de que este instante é total, integral e perfeito, como se a eternidade toda estivesse nele resumida. Pois bem, quem, em sã consciência, admitiria perder de uma só vez toda a eternidade? Será que não é isso que fazemos toda vez que desperdiçamos a oportunidade de fruir da existência quintessenciadamente, deixando o nosso ser submeter-se a deletérias influenciações de pensamentos em descompasso com as verdades superiores da vida, embalando-nos aos desejos mesquinhos da carne ou envolvendo-nos pelas espúrias manifestações subalternas das aspirações de vingança ou de superioridade?!

Elevemos o momento presente aos píncaros da angelitude e obteremos a paz maior da compreensão da verdade. Se aflições existem, se expectativas de prestação de serviços estão a reservar para o dia de hoje determinadas tarefas, se a vida decorre harmoniosa ou não sob a perspectiva de realizações nos mais diversos campos da atividade humana, não nos esqueçamos de que, a cada momento, podemos solicitar de nós a perfeição, de sorte a caracterizar a nossa passagem como de excelsitude dentro das limitações das personalidades. Se dermos testemunho constante de boa vontade, de desejo de progredir, se aceitamos o desafio de viver para ingressar nos páramos da felicidade eterna, saibamos aproveitar com extrema virtude o dia de hoje, segundo os ensinamentos do senhor.

Otávio (pela equipe).



Comentário

Rigorosamente, muito pouco se pode acrescentar ao texto dos aluninhos, principalmente se considerarmos os objetivos mais prementes, quais sejam os de levar o leitor a meditar a respeito do tempo e de seu aproveitamento. A mensagem se apresentou com condensação perfeita, de modo que inútil seria sugerir a inserção deste ou daquele recurso oratório, para tornar mais fluente ou persuasivo o discurso.

No entanto, para que as mensagens se caracterizem melhor como provindas do etéreo, exigem os encarnados que se definam as perspectivas das esferas, de sorte que se torna necessário demonstrar cabalmente que a mensagem provém de espíritos interessados em que não só a pessoa possa melhorar o desempenho moral, como também fornecer-lhe os elementos evangélicos para que tal aperfeiçoamento se dê.

Assim, é bom embasar a mensagem em notícias claras da evangelização, através do incentivo do trabalho sob amparo das forças espirituais, o aconselhamento à perfilhação dos ideais de Jesus, através da enumeração deles, a exortação ao abandono dos vícios e assim por diante. Muito útil também é fazer referência às preces rogativas da solidariedade dos espíritos de luz à dor humana e às de agradecimento compungido do favor maior do encarne e das provações.

Mas o nosso comentário tem origem em nosso cabedal de conhecimentos e é fruto de nossa experiência, não refletindo exatamente este preciso instante de nossa reflexão, que é de entusiasmo diante do talento demonstrado pelos alunos, em virtude de sua aplicação séria aos estudos. Desta felicidade queremos que todos partilhem, elevando os pensamentos a Deus para agradecer a tão sublime e emocionante momento de ventura.


Senhor, aceitai a nossa vibração de amor e de entusiasmo. Fazei deste momento sublime a antevisão do gozo de estarmos diante de vós, na plenitude da eterna felicidade. Transformai este instante de enlevo em lembrança imorredoura, de forma que possamos sempre desejar conjugar os mesmos fatores da felicidade da avaliação do progresso da equipe para obtenção da perenidade do entusiasmo em prol do serviço de evangelização que desempenhamos. Dai-nos, Senhor, a convicção de estarmos trabalhando certo, para que sintamos intensamente a alegria excelsa do dever cumprido. E transmutai, Senhor, esta vibração de amor em força consciencial, para que humildemente reconheçamos a nossa pequenez diante do universo. Assim seja!

Homero (com a participação da vibração de todos os orientadores e alunos).

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