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Ensaios-->33. A SAUDADE -- 10/09/2003 - 07:05 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Sentimento dos mais legítimos, a saudade é a internação do bem-querer, do amor, da aliança espiritual entre os seres.

Quando as pessoas se sentem distantes emocionalmente, quase sempre o desapego à amizade se faz instintivamente e as pessoas se desligam e nunca mais voltam a cruzar os caminhos. Se o fizerem fisicamente, o mais comum é se recordarem das circunstâncias que envolviam o relacionamento, o que irá despertar o sentimento da saudade, não especificamente pela outra pessoa, mas por tudo o mais a que dedicavam afeto.

Quando, entretanto, as pessoas que se separam mantêm dentro de si a imagem do companheiro, avivando-a com as cores da benquerença e da simpatia, aí o reencontro é acompanhado de muita alegria, ao contrário da nostalgia que cercou o outro acontecimento.

Sentir saudade, portanto, é o que existe de mais sublime, especialmente no que concerne a pessoas. O mesmo sentimento dedicado a objetos, a situações, a condições de vida, contrariamente, pode significar elevado grau de materialismo e de inconformismo diante da vida, a revelar com clareza que a pessoa não está inteiramente compenetrada do que realmente significa “viver”.

Na velhice, as pessoas costumam recordar-se, pensativamente, dos sucessos que o desenrolar da existência acumulou na memória. Tais lembranças são de toda ordem: felizes, infelizes, aflitivas, angustiantes, ternas etc. Se, lamentavelmente, pessoas não forem recordadas com saudade, evidenciar-se-á que desajustes existiram que deverão ser futuramente esclarecidos. Bem aventurados aqueles que, ao final da vida, deixarem rolar pelas faces apenas lágrimas de alegria e de muito amor pelas doces recordações, sem que sombra sequer exista de alguém gravada em mágoa no coração. Do mesmo modo, se a pessoa que deixar o mundo só obtiver lembranças de muita saudade e de amorosa recordação, haverá, no etéreo, recepção com muita vibração por júbilo do filho vitorioso.

Não amarguem, queridos, qualquer resquício de ódio, de desamor ou mesmo de indiferença tendenciosa. Se for preciso rojar-se diante dos contendores, façam-no o quanto antes puderem, que até essa recordação lhes afagará a consciência, como demonstração inequívoca do cumprimento do dever cármico.

Possa nosso texto um dia suscitar no coração do leitor terna lembrança deste momento de recolhimento espiritual, para que saiba, com certeza, que em sua alma conseguiu amealhar somente sentimentos de ventura e felicidade.

Homero (pela equipe).

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