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Ensaios-->8. UM RAIO DE LUZ -- 21/09/2003 - 06:59 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Ainda ontem, sob o título de “Um raio de sol”, aqui estivemos para trazer mensagem de advertência com muito amor, provocada pela preocupação de que nos tomávamos pelo procedimento humano, baseados, evidentemente, em nossa parca experiência. Alertados para as pressurosas conclusões, fomos levados a admitir que houve precipitação, pois generalizávamos conhecimento muito estreito, Hoje voltamos ao tema após pesquisar nos arquivos da corporação, tendo ainda passeado por diversas regiões, com o intuito de verificar o que se faz em benefício do progresso da doutrina espírita.

Muito nos impressionaram os dados coletados pelos mentores, de modo que nos penitenciamos por emitir certos conceitos exageradamente pessimistas. Quanto às informações que obtivemos “in loco”, foram agradabilíssimas as impressões que nos deixaram, pois são largos os serviços prestados à humanidade, quer pelas forças espirituais localizadas logo acima do espaço terráqueo, quer por aquelas que têm compromisso de ajuda direta aos encarnados. Aliás, estas, no seu campo de atuação, têm-se destacado na luta pela regeneração das almas e pela confraternização universal. É claro que nem todos os elementos nos foram revelados como ainda somos tolhidos em nossa liberdade de tudo passar ao conhecimento dos leitores. O que nos ficou do aprendizado teórico é que é preciso estar em dia com os reais apontamentos das ocorrências, para se poder emitir conceitos seguros a respeito dos quais devem firmar pontos de vista os irmãos leitores.

Sendo assim, mais que raio de sol, verdadeiro raio de luz descaiu sereno a iluminar-nos a mente, com a força, o poder da elevação moral daqueles que conduzem o orbe para seu destino.

Caros leitores, caberá a cada um de nós realizar todo esforço possível para nos compenetrarmos dos compromissos assumidos com a espiritualidade superior e trabalhar em prol da concretização desses objetivos, dado que a salvação de cada um, essencialmente, só poderá dar-se no momento em que conseguirmos atingir o ápice de cometimentos de acordo com nossas possibilidades. É preciso, portanto, que cada um dê o seu máximo para que toda a humanidade possa safar-se dos perigos que a rondam. Se, de fato, muito se tem feito para que os homens se inteirem da real condição existencial, longe estão muitos de se compenetrarem de que vagam absortos pelo encantamento material, perdidos para o mundo real que os aguarda após o desencarne.

Somos, sim, muito positivistas na maneira de ver o mundo. Não nos iludimos com fantasiosas quimeras e, se, um dia, nos deixamos arrastar cegamente pelo materialismo dialético, hoje aplicamos a mesma diligência na concepção moral da existência, como única saída para superação dos males que a obtusidade carnal carreia para a mentalidade humana. Sem desespero, sem desfalecimentos, sem arroubos juvenis, sem sequer qualquer vestígio de preocupação, mas por necessidade imperiosa do cumprimento do dever é que voltamos à sua presença, caro amigo, para insistir na mensagem de advertência, orando com o coração liberto de opressão para que a Divina Providência faça descer dos céus raio de luz que lhe favoreça a compreensão da necessidade de partilhar conosco esses princípios existenciais superiores, que só a visão cristã da vida pode proporcionar.

Sejam bem-vindos ao grupo todos aqueles que têm Jesus no coração! A vocês, caros irmãos no Cristo, a vibração da mais profunda ternura, da benquerença fruto do amor maior de que nos capacitou o Pai. Que nossas vibrações possam juntas harmonizar-se no espaço e envolver em júbilo o irmão ferido pela incompreensão, de sorte que possamos, todos juntos, ascender em paz às tranqüilas paragens das esferas superiores.



Comentário

O conhecimento da verdade espiritual da Terra é muito complexo. A equipe de orientadores possibilitou ao grupo de alunos tão-só pequeno contacto com os trabalhos que se realizam no âmbito do socorrismo, havendo muitos outros setores de atuação espirítica que lhes ficaram desconhecidos. Demos-lhes, no entanto, notícias que pudessem revelar-lhes a extensão do campo de atuação.

Ficaram maravilhados e tal foi o deslumbramento que mais ainda prometeram empenhar-se nos estudos e trabalhos para muito em breve poderem fazer jus a ingressarem como membros efetivos de equipe de socorristas. No entanto, pouco conheceram dos atributos que são necessários para que sejam aceitos, apesar da energia que demonstram e da argúcia da intelectualidade. É preciso, pois, sopitar os desejos de incrementações rápidas, para que não se vejam prejudicados na vera consagração que se requer de todo aquele que se aflige por perceber-se imaturo para o serviço.

Uma das qualidades essenciais a adquirir-se é a paciência. Dado o poder das inteligências ser bem amplo, se se dedicarem com afinco à aprendizagem, guardadas as devidas precauções quanto à internação e sedimentação das aquisições, poderão obter maior amplitude de conhecimentos na área de seu interesse, podendo atingir culminâncias que para outros se apresentam como objetivos muito distantes. Deixemos, pois, o açodamento de lado e elejamos a paciência como norma de trabalho. Aliás, este será o próximo passo do grupo: conseguir adquirir esta virtude essencial, apanágio dos santos.

Apenas como lembrete, foi este o tema de uma das últimas comunicações da turma anterior, cujo desenvolvimento se fez sob a insígnia de que, sem segurança, não haverá real progresso e, sem paciência, não se alcançará o céu.

Que os aluninhos de hoje saibam inspirar-se para o trabalho nas sábias considerações dos que os antecederam, para adquirirem os necessários méritos para prosseguimento da jornada.



Observação: Nós só nos atrevemos ao comentário acima após percepção pelo grupo de que necessidade havia de se pautar todo procedimento com integral serenidade. “Natura non facit saltus”, lembra-nos um deles, mas adapta-se a novas realidades e situações, dizemos nós. Fiquem, irmãos, na paz do Senhor!

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