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Ensaios-->22. NA HORA DO TRABALHO -- 05/10/2003 - 07:47 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Todo homem precisa ocupar o tempo de alguma forma. Dada a necessidade social de se apresentar bem diante das pessoas, exige-se que os indivíduos disponham de boa saúde, vistam-se condignamente, segundo os padrões vigentes, alimentem-se adequadamente, enfim, que obtenham a aprovação de todos. Para isso, é necessário que se programem algumas atividades, sem esquecer-se, dentre elas, de situar alguma tarefa remunerada, desde que não se possuam bens de raiz. Ora, esse apego à família social e essa determinação de ver-se valorizado perante os demais, leva o homem, muitas vezes, a total sacrifício de si mesmo, no que concerne à vitória que deve conseguir sobre os maus hábitos e viciações, bem como ao pagamento de débitos anteriores, na forma de compromissos diante de desafetos e prejudicados.

Esse abuso do poder decisório provocado pelo livre-arbítrio, inúmeras vezes entendido até como dedicação exemplar às tarefas profissionais, pode significar novos desgastes energéticos, novos embates a serem programados para futuras encarnações. Durante as horas de trabalho, é preciso cuidar seriamente de cumprir os compromissos sociais assumidos, mas não se deve ir além disso, quer como alienação total, pois a absorção integral impede visão universalizante, quando o sujeito passa a ser mero joguete das circunstâncias, quer em detrimento dos demais liames que o prendem às outras situações da vida, principalmente no que se refere à educação e assistência aos familiares e às ligações cármicas com o setor social que lhe cabe amparar.

Seja como for, na hora do trabalho, trabalhar, mas, na hora do descanso, cuidar para que a vida se desenvolva plena de realizações morais, privilegiando a colaboração com todos os que lhe gravitam em torno.

Eis nossa curta mensagem. Esperamos ter satisfeito a curiosidade do leitor que se animou a perlustrar esta página, no sentido de lhe deixar estimulado o centro de sua atenção para os compromissos que tem saldado com os semelhantes. Verificar, acima de tudo, se o trabalho, em função dos apelos sociais, não tem demonstrado tão-só possível ganância de conseguir projeção acima da conveniente ou se os ganhos expressivos não o têm levado a considerar como superior a vida apoiada em fortuna apreciável. Há, ainda, aqueles que se deixam arrastar pela usura, pela vaidade egoísta de saber-se superior aos outros no campo financeiro — os avarentos —, mas estes não terão coragem de despender seu tempo com ninharias, como a leitura desta página apagada.

Vamos, pois, encerrar estas poucas linhas, enfatizando mais uma vez a necessidade de se transformarem as horas de descanso em hora de trabalho, no interesse de se cumprirem os objetivos maiores da vida. Oremos para que todos nós consigamos atingir esse ideal.



O autor solicita que lhe seja perdoado o fato de não declarar a identidade. Muito obrigado! Fiquem na paz do Senhor!



Comentário

É preciso esclarecer que o amigo que aqui compareceu para a mensagem o fez de moto próprio, na ânsia de participar dos trabalhos do dia. Despendeu enorme esforço, mas conseguiu transmitir mensagem de carinhosa advertência, buscando não agredir o leitor com a enunciação clara de supostas viciações a que costumeiramente se entrega o homem, quando deseja subtrair-se aos compromissos assumidos, por meio de iniciativas socialmente elogiáveis perante os encarnados.

É comum observar-se que os indivíduos assumem responsabilidades acima da capacidade de administração, de sorte que se vêem na necessidade de se “doar” integralmente aos trabalhos, que muitas vezes se multiplicam, para se desobrigarem. Ora, o povo costuma — dada a freqüência com que o fato se repete — insuflar no ânimo de tais indivíduos coragem para prosseguirem no intento, principalmente através de palavras elogiosas e envaidecedoras. Sendo assim, amparados pelo grupo de que participam, deixam esses indivíduos de considerar a vida como obra do Senhor e passam a considerá-la como obra sua, estabelecendo objetivos no lucro que possam obter aqui e agora. Deus, no entanto, tendo dado o poder do livre-arbítrio, não espera de ninguém que lhe imite a obra já perfeita, mas deseja facultar à criatura o poder de crescer espiritualmente. O demasiado apego aos bens materiais produz, então, aleijão moral plenamente justificado pela sociedade terrena, mas totalmente oneroso perante a onisciência divina.

Sem desfeitear a humana elaboração do mundo, é preciso sacudir os homens no sentido de orientá-los convenientemente para a sacratíssima realização espiritual. Foi esse o desiderato do companheiro que, modestamente, se apresentou para o trabalho mediúnico.

Quanto às nossas observações, pouco acrescentam à mensagem anterior, mas enfatizam, esperamos, a inconveniência da sufocação social dos reais objetivos com que os espíritos ingressam na carne. Há a necessidade, portanto, de se analisarem bem os valores da sociedade, antes de se tomarem sérias decisões no campo do progresso material.

Oremos para que o caro leitor proceda com acerto. Quanto a nós, baste-nos a tranqüilidade de poder vir trazer palavras de estímulo ao trabalho espiritual e de serenidade diante das facécias e das armadilhas que a vida social proporciona. Que nossa meditação sirva para embasar o pensamento do leitor, na perspectiva deixada aberta para as considerações de caráter pessoal.

Fiquem, amigos, com Deus!



Outro integrante do grupo “Arquimedes”, escalado para comentar o trabalho do amigo. Meu nome é Luís. Grato.



Explicação

É óbvio que não vamos cansar os leitores com apreciações repetitivas a respeito da mensagem e do respectivo comentário. É fácil de perceber que o trabalho dos amigos carece ser encorpado. O que nos anima nas transmissões é que se fazem inteiramente pelo grupo, desde a fase de preparação do médium até a fixação das palavras no papel. É de se ver a alegria da equipe ao perceber que ganha certa autonomia no controle da realização mediúnica.

Parabéns, amigos! Prossigam estudando e trabalhando com afinco, para que a diplomação se dê em breve. Felicidades!

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