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Ensaios-->25. O DESPERTAR DA FÉ -- 08/10/2003 - 07:12 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Quando dizemos “é preciso”, é porque nos interessa sobremaneira efetuar transformações no modo de ver e sentir o mundo pelos leitores. “É preciso”, então, se transforma quase em expressão de acicate, de impulso. Se, deveras, a expressão atemoriza os que se sentem impelidos a realizar os benefícios que lhes são propostos, é porque sabem, intimamente, que nem tudo está perfeito no fundo das consciências.

É preciso, no entanto, ter fé em que Deus tudo observa, não do modo pouco sutil de quem está lá para apontar o dedo em riste, em acusação dos desacertos e dos resvalos, mas como presença constante do bem a ser realizado, do amor a ser doado, da virtude a ser adquirida, da caridade a ser estabelecida. Sendo assim, “é preciso” torna-se expressão de cunho muito poderoso, não do ponto de vista de quem a emite, mas segundo o prisma de visão daquele que a recebe. É preciso considerar a força das palavras para se determinar criteriosamente tudo o que se espera do ouvinte e do leitor, e a nós mesmos nos impusemos, como necessidade inalienável, o dever de levar aos encarnados o roteiro ideal de vida para consignação dos objetivos do Senhor.

Graças a Deus, temos recebido o apoio dos orientadores, de sorte que sabemos estar no rumo certo! Quiséramos que todos pudessem contar com igual assistência e é por isso que nos atrevemos a vir repetidas vezes à presença de caros leitores, trazendo o alento de palavra amiga e o acerto de recomendações eficazes. Se a expressão “é preciso” lhes repercute na alma de forma brutal, queiram perdoar-nos o ardor das increpações e advertências. De qualquer modo, no entanto, é preciso resguardar-se para que não se atribua ao escrito o demérito que se encontra na própria alma.

Fiquem, queridos, com o Senhor e busquem agir com firmeza e honestidade, procurando exercer com fé as obrigações, sem se aterem muito ao impulso emotivo que nos leva, muitas vezes, a elaborar as mensagens açodadamente, no intuito de conseguirmos rapidamente conquistar os leitores para os padrões evangélicos da vida. Se for preciso que moderemos o entusiasmo e que tornemos a expressão mais calma, mais serena, mais adequada às reais condições do homem encarnado, que precisa responder a inúmeras solicitações de ordem imanente à atual situação, nós o faremos de bom grado, mas jamais abriremos mão de poder vir à presença de cada um, para, justificadamente, diante das obrigações e deveres socorristas, adverti-los dos perigos ou animá-los a prosseguirem na luta em prol da conquista dos bens que se requerem para ascender rumo à casa do Senhor.

No momento em que a fé despertar no coração opresso daquele que se atemoriza diante dos é preciso, verificará que não mais será afetado pela premência da necessidade das realizações, pois adquirirá a certeza de que Deus proverá para que tudo se dê segundo o mérito de cada um. Nesse augusto instante, brotará o amor pela humanidade e se instalará definitivamente a esperança de que, em breve, todos estaremos juntos para a concretização dos ideais mais sublimes. Juntos, então, dir-nos-emos: é preciso, e sorriremos piedosamente ao recordar-nos daqueles dias em que os temores nos assoberbavam a mente. Por ora, coragem, irmãos, e tenham firme a decisão de prosseguir confiantemente nas pegadas de Jesus, na direção da eterna bem-aventurança.



Comentário

Diante das observações do irmão escrevente, foi preciso que nós nos entreolhássemos e analisássemos a escritura. De resto, a expressão nos provocou surpresa ao constatarmos que, realmente, os escritos adquirem esse aspecto de sofreguidão e de impaciência. Claro está que inúmeros fatos estão a justificar-nos, mas é evidente que, se forçarmos demais o irmão leitor a perlustrar caminhos novos e visivelmente sacrificiais, poderemos obter apenas má vontade e reações contrárias à expectativa. É bem verdade que a maioria dos homens claudica diante dos reais objetivos da vida, mas também não se pode negar que se encontram ainda na infância da existência, ingenuamente acreditando-se os reis da natureza. É preciso ter muita paciência para aguardar no Senhor o momento da redenção.

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