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Ensaios-->26. ESPÍRITOS DE LUZ -- 09/10/2003 - 06:24 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Muitas vezes, encontramos peregrinando pela Terra espíritos de muita luminosidade. São seres excelsos que se desprendem dos altos labores para vir trazer sua ajuda, sua palavra de conforto, seu apoio aos que perambulam inoperantes pelos descaminhos do mundo. Tais espíritos costumam achegar-se de mansinho e insuflam nas pessoas mais ânimo para viver, mais entusiasmo pelo trabalho. Esse eflúvio revitalizador quase sempre se faz acompanhar por seguras indicações dos caminhos a seguir, seja no amparo à saúde do corpo, seja no alvedrio de melhorar as disposições morais do espírito. Sempre que encontramos um deles, constatamos que estão incansavelmente empenhados na prática do bem, com muito amor e devoção.

São seres, do nosso ponto de vista, perfeitos, pois possuem a angelitude necessária para caminharem sozinhos, sem qualquer risco de se desviarem da rota da bem-aventurança: estão infensos dos males que assoberbam as pobres almas, encarnadas ou não, que fraquejam diante de qualquer convite que lhes pareça representar alguma vantagem no desafogo da obra a realizar. Eles não. Eles têm domínio total sobre si mesmos e só se encontram presentemente no orbe cumprindo o desejo misericordioso de trazer ajuda, de dar esperança, de incentivar a fé e o trabalho em prol da redenção e salvação de todos. Têm o espírito crístico integrado na personalidade e conhecem de sobejo a imaturidade dos que se perdem pelos descaminhos.

Alguns chegam a tomar corpo carnal e se tornam líderes espirituais de projeção em suas comunidades. Isto não quer necessariamente significar que seus nomes sejam alçados à categoria de benfeitores reconhecidos por toda a humanidade. Muitas vezes, não têm ascendência maior do que sobre segmento bem parcial de alguma igreja ou seita religiosa, mas o bem que realizam, a caridade que disseminam, o conhecimento que espargem, o amor que distribuem fazem que se tornem o exemplo vivo a seguir, o modelo de beatitudes a inspirar condutas cada vez mais moldadas pelas virtudes evangélicas. Muitos são professores, outros são médicos, advogados, juízes, cientistas. Poucos são tão-só pais ou mães de famílias, mas todos assumem responsabilidades familiais das quais se desincumbem com perfeição.

É preciso enfatizar o fato de que nem sempre a catadura com que se apresentam os que encarnam é a que melhor inspira, de imediato, a reverência dos demais. Alguns são rudes no trato, outros irascíveis na manifestação, pois são intransigentes diante do mal, nunca se deixando arrastar por viciações, mesmo quando muito instados socialmente. Dadas as circunstâncias em que venham a encontrar-se, pode até ocorrer a alguns que sejam relegados a planos muito inferiores diante das castas e categorias em que se dividem as sociedades. São aqueles que desenvolvem maneiras de ver o mundo muito expressivas e que encontram meios de disseminar entre os demais os apanhados filosóficos, cármicos ou conceituais. São os que conseguem impregnar de verdade as palavras, de sorte que sua influenciação perdura para além dos simples contactos fugidios com os mortais, ficando impressos no mundo, de modo indelével, as suas orientações e ensinamentos. São escritores, artistas, juristas, pedagogos, monges, cujas contribuições passam despercebidas para os coevos, mas que vêm a aflorar mais tarde.

Ainda hoje pudemos encontrar-nos com um desses espíritos de luz, que, reconhecendo a nossa atividade socorrista, muito nos incentivou a prosseguir na tarefa, insuflando-nos no ânimo palavras do mais profundo carinho pelo nosso ministério de amor. Foram tão fortes as emanações vibratórias que quedamos como que extasiados diante de tanta harmonia e elevação.

Eis por que nos atrevemos a vir à presença dos costumeiros leitores, para lhes indicar alguns pontos seguros de como reconhecer, entre os encarnados, os que se dotaram das virtudes angélicas mais poderosas. É nosso desejo também deixar bem configurada a presença dessas entidades superiores a espargir amor e confiança nas criaturas, de modo que, se, por acaso, algum de vocês se sentir desfalecido diante dos problemas da vida, possa recorrer aos irmãos da espiritualidade superior, que algum se disporá a ajudá-lo.

É bem verdade que, do mesmo modo que nem sempre somos capazes de reconhecer os seres superiores que se encontram encarnados convivendo conosco, bem assim também poderá ocorrer de não estarmos preparados para contatar os que vierem em nosso socorro. De qualquer forma, ao fazermos a prece, deliberemos confiantemente aceitar os influxos inspiradores que recebermos, mesmo que não agradáveis para o nosso ego, e disponhamo-nos a seguir os conselhos que intuirmos, sempre que objetivarem o bem do próximo e a sufocação de nossas insidiosas e maléficas intenções de sobrepor-nos aos demais.

Que, neste exato instante em que escrevemos e nesse em que estiverem vocês compenetrados em sua leitura, possam os amigos da espiritualidade superior banhar-nos com luz fulgurante, abrindo-nos novas perspectivas na vida na direção segura de nosso arrebatamento para a eterna bem-aventurança.

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