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Ensaios-->41. O TRABALHO -- 24/10/2003 - 06:47 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Muito se tem escrito a respeito do trabalho. Pouco teremos para acrescentar, a não ser no sentido pessoal de que cada um deve estar atento para as qualidades morais da profissão. Existem tarefas remuneradas que destoam completamente dos ensinamentos cristãos. É difícil de admitir-se, por exemplo, o ganha-pão do carrasco como algo estritamente dentro dos limites da lei do trabalho instituída por Deus. O carniceiro, o toureador e até mesmo o sacrificador dos animais nos abatedouros têm muito que responder pela atribuição. Como aceitar, ainda, pessoas que se especializam no aperfeiçoamento dos instrumentos bélicos? Evidentemente, não é intenção nossa aguçar os melindres e susceptibilidades das pessoas através de acusações, mas cada qual deve analisar do ponto de vista moral e cármico se o que está realizando, embora totalmente aceito e mesmo incentivado pela sociedade, está de acordo com os padrões evangélicos.

Meio extremamente simples para consecução de tal análise de consciência é perscrutar a atitude diante do fato de, repentinamente, ter o indivíduo de se apresentar ao plano espiritual. Dever-se-á inquirir de si para consigo mesmo:

'— O que venho fazendo está a constituir-se em méritos para me situar no plano da angelitude? Terei acumulado riquezas no céu com que adquirir ingresso para poder adentrar o reino do Senhor?'

Cada um deve investigar a resposta de seu coração e, se for negativa, deve afastar-se de seu trabalho atual, procurando função social mais atinente com os programas de redenção moral e salvação espiritual.

Claro está que sabemos que muitos buscam subterfúgios de toda natureza para eximirem-se de culpas, quando se trata de mudança tão radical. Outros nem se dão ao trabalho de questionar suas funções no aspecto moral:

'Se é para ganhar dinheiro e se a sociedade aprova, se não se constitui crime e se as igrejas não condenam, por que me melindrar?!'

E, no entanto, muitas vezes as portas se fecham para o acesso à espiritualidade superior, enquanto as pessoas não sentirem a necessidade de pautar todo o procedimento pelas elevadas normas de conduta ditadas pelo Cristo—Jesus.

Esse superior entendimento que estamos preconizando e essa maneira de ver a realização pessoal não devem limitar-se ao plano do trabalho remunerado. É necessário saber distinguir o certo do errado em todas as atividades em que a humanidade se empenha. Às vezes, o próprio ócio é extremamente pernicioso, quando representa o afastamento da luta, o renegar egoísta do auxílio fraterno, o aproveitamento indébito das energias do corpo e da alma, em favor de vida voltada para os prazeres, em detrimento do esforço dos semelhantes, obrigados a proverem o sustento dos improdutivos.

Mas o que nos interessa é vergastar a consciência em função do desleixo de muitos dos encarnados em relação aos aspectos morais das responsabilidades sociais. Vocês que lidam com pessoas, verifiquem se no relacionamento têm feito o possível para evitar as dissensões e dificuldades. Vejam quais têm sido suas palavras, gestos e procedimento. Têm oferecido o que de melhor possuem? Têm procurado apaziguar os ânimos exaltados? Têm evitado lançar ao rosto dos inferiores hierárquicos a condição de subserviência? Como têm agido? Segundo as normas evangélicas?

Sabemos que é demasiado fácil elaborar texto em que as premissas são fornecidas ao autor já formuladas, o que é o caso de todas as mensagens mediúnicas de teor moral, pois as bases de todos os procedimentos da escrita estão assentadas nas obras evangélicas e nas exegeses de inúmeros autores do espiritualismo cristão. Por isso, curvamo-nos à crítica dos que nos ofereçam razões para vergastar nossas facilidades ao dar curso à ocupação psicográfica, comodamente instalados nos bancos de organização socorrista, onde nós mesmos nos situamos na condição de orientandos, de alunos. Mas, em verdade, dizemos: foi preciso muito caminhar para ter o privilégio de se chegar a este ponto. Embora muito longe de emitir qualquer luz própria, seres imperfeitíssimos que somos, mesmo assim atrevemo-nos a comparecer à frente dos encarnados para, fruto de experiência sacrificial, alertá-los para os erros de interpretação da vida, erros que foram os mesmos que um dia todos nós cometemos.

Aceitem, pois, com boa vontade, a advertência. Dediquem a esta leitura carinhosa meditação e acreditem em que dia virá no qual reconhecerão a verdade contida na explanação e sentirão imensa alegria, profunda satisfação, íntima felicidade, por terem dado ouvido à exprobação, encaminhando-se serenamente para o regaço de Jesus.

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