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Ensaios-->3. DIANTE DA HESITAÇÃO -- 04/11/2003 - 06:35 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Durante muito tempo, estivemos titubeantes quanto a nos apresentar ao serviço do Senhor. Temíamos que nossa presença pudesse perturbar o desenvolvimento das atividades, por sermos pobres e imperfeitas criaturas, cujas vibrações de baixa freqüência necessitavam mais ser assistidas que servir de apoio e amparo para as tarefas de magnetização e de sustentação fluídica. Hoje vemos que hesitávamos à toa, pois, quando há boa vontade e espírito de cooperação, os irmãos evoluídos conseguem extrair dos companheiros menores algo de bom com que auxiliar nos trabalhos.

Do mesmo modo, encontramos junto a muitos espíritos encarnados o mesmo titubeio. Muitos desejam participar das mesas evangélicas da mediunidade, mas, temerosos de fracassar, não se apresentam. Alguns têm até muito boas informações da doutrina espírita, mas seu discernimento pessoal não os torna competentes diante de sua consideração de serem espíritos de baixa extração, tendo em vista rigoroso procedimento na análise dos próprios defeitos diante de diversos atos falhos que praticaram.

Para estes, devemos citar o nosso exemplo. Não fiquem na penumbra eternamente e enfrentem o quer que considerem pecaminoso no anterior proceder. É claro que não estamos incentivando o descaramento nem o despudor com que alguns enfrentam o Espiritismo, amesquinhando a própria pessoa ao mistificarem, falcatruando, em virtude de extremado orgulho e amor-próprio, manifestações espirituais que de verdadeiras só têm a influenciação perniciosa de espíritos zombeteiros, a mangarem das situações deprimentes que se criam em tais circunstâncias.

O que, deveras, sugerimos é que o neófito indeciso procure casa de assistência espiritual para informar-se dos requisitos mínimos indispensáveis, para a freqüência junto ao círculo de irmãos mais experientes que aí labutam em prol dos desajustados, dos obsidiados e dos obsessores. Tal como nós fomos recebidos com muito amor, carinho e compreensão, do mesmo modo saberão agasalhar aos que sinceramente desejam aprender e evoluir aqueles a quem cabe administrar as entidades espiritistas.

Não será necessário, estamos certos, que o irmão iniciante relate todos os problemas nem esmiúce o porquê de temerosa inquietação. Basta que, com naturalidade, demonstre interesse em ajudar e em aprender. A honestidade de propósitos é o veículo moral de conquista da primeira vitória; a vitória sobre a hesitação e o temor. Daí para frente, a convivência e o bom relacionamento com os demais integrantes do grupo facilitarão o acesso ao serviço e ao conhecimento necessário para embasá-lo. A partir daí, nascerão as santas intuições que despertarão a consciência do irmão ou irmã para as verdades do sentido evangélico da vida. Finalmente, como conseqüência natural do trabalho e do estudo, a situação de desconforto que deu origem ao titubeio inicial será superada e, dependendo da gravidade do ato falho, poderá até ser totalmente eliminada do contexto das culpas a serem redimidas.

Como se vê, caro leitor hesitante, a decisão de se manter afastado do serviço não tem qualquer fundamento diante dos princípios que regem a doutrina, o maior dos quais, FORA DA CARIDADE NÃO EXISTE SALVAÇÃO, assegura completa confiabilidade em que a recepção e a integração ao serviço venham a se coroar de sucesso.

Se, apesar de tudo o que dissemos, ainda restem dúvidas íntimas, restos de modéstia, timidez, temores do desconhecido, então sugerimos que o amigo ou amiga reze conosco neste preciso instante, com todo o fervor, a Oração do Pai — aquela que Jesus nos ensinou — para que os espíritos guardiães consigam incutir-lhe, no ânimo, coragem, fortaleza, para fazer desaparecer a hesitação.



Comentário

Querido amigo escrevente, perdoe-nos a ousadia deste tema. É que temos no grupo alguns amigos hesitantes em aproximar-se da mesa da mediunidade. Gostaríamos que todos tivessem a desenvoltura necessária para efetiva prestação do serviço que se lhes requer, entretanto, há que se vencer primeiro a tibieza da vontade. Melhor assim, porque a afoiteza poderia ser ainda pior. Felizmente, contamos com a compreensão do médium e o discernimento dos orientadores.

Para esta nota, utilizamos da boa vontade de nosso caro Homero, que nos permitiu ensaiar os primeiros passos sem o seu concurso direto. É bem verdade que temos muitas dificuldades, como você está reparando ao apanhar o ditado, que vai saindo aos “pulinhos”, como se estivéssemos soluçando. Em todo caso, o treinamento está sendo muito valioso e esperamos para breve poder trazer-lhe maior conforto em sua tarefa. Muito obrigado, amigão!

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