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Ensaios-->4. O PODER DA FÉ -- 05/11/2003 - 07:33 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Já disse Jesus que a fé remove montanhas. Pois os homens dificultam enormemente seu caminhar, tropeçando a todo momento nas próprias imperfeições. Quais montanhas irremovíveis, conduzem-se pela vida como mastodontes poderosíssimos no que requer força física. O que não têm feito os humanos com a inteligência?! Até mesmo montanhas têm desfeito muitíssimas vezes, para entupirem os vales e sobre elas estenderem estradas! Mas no que tange à força espiritual, que pobreza! São tão mesquinhos que sua ganância pelo poder gera tanta imprevisão que até montanhas têm deslocado pela inobservância das regras do bem plantar, fazendo com que desçam inteiras para os leitos dos rios, assoreando-os, ou abrindo brocas imensas, a infertilizar o solo e a perturbar os oceanos.

Não é desse tipo de montanha que se trata. A montanha a ser movida pela fé é a ignorância humana. Se cada ser humano encarnado cuidasse tão-só de seu desenvolvimento moral, intelectual e espiritual, seria ajuda exponencial para o melhoramento da vida no orbe terráqueo. Acontece, porém, que poucos são os que se contentam somente em possuir o essencial para a manutenção da saúde e de seu bem-estar social. O que mais se vê é luta no sentido de se obterem condições de privilégio com relação ao grosso do povo. Cada vez que alguém forja situações em que os lucros sejam acima do conveniente, obtendo com isso algo a mais que as demais pessoas, as quais, por conseguinte, com algo a menos vão ficar, cada vez que haja enriquecimentos pessoais, toda a sociedade perde e diminui a possibilidade de todos de crescerem em fé: uns porque se enceguecem com o poderio material, outros porque se sentiram lesados nos bens ou nos direitos de equiparação social.

Queridos e fraternos amigos, observem os seus desejos de realização material. Cuidem bem para que não representem, em contrapartida, diminuição dos recursos morais ou espirituais. Apliquem a inteligência no exame correto de cada uma de suas atitudes. Vigiem o procedimento. Não permitam deslizes, mazelas, inconformismos. Assegurem-se de que o orgulho esteja sendo mantido sob controle. Utilizem bem o intelecto, principalmente no sentido de estender ao irmão na carne os mesmos direitos que vocês mesmos usufruem. Amparem, nos centros de assistência espiritual, aqueles sofredores para quem os guias empregam a mediunidade com a finalidade de doutrinação, esclarecimento e apoio.

São inúmeros os meios de que dispõem os encarnados para remover do lugar as montanhas de vícios, de crimes, de injustiças. Tenham fé no poder mental, na capacitação intelectual. Procurem agir segundo a orientação evangélica. Copiem os exemplos de Jesus e dos apóstolos. Analisem as vidas dos grandes benfeitores da humanidade e repitam-lhes os gestos de altruísmo, de beneficência, de assistência aos que sofrem a angustiosa perspectiva de verem os encarnes resultarem inoperantes, nulos. Acendam nos corações pequenina luz que seja, mas não deixem de vibrar intimamente pela superação dos males que vicejam no mundo todo. Tenham um grãozinho de mostarda de fé e poderão dizer à montanha: 'Sai daqui!', e ela sairá. Não façam por merecer a censura com que Jesus vergastou os discípulos.



Comentário

Nosso grupo se denominou “Irmãos de Fé” justamente porque foi essa a virtude que mais faltou à maioria durante o último encarne. Como sofremos por causa disso! É no temor de essa perspectiva se estender a outros seres humanos desavisados que elaboramos o texto, desejosos de despertar nos eventuais leitores o espírito da fé, principalmente, nos recursos espirituais de que são possuidores, mas que teimam em imergir em lodaçal de vícios e de torpezas.

Caros irmãos, estejam atentos para suas realizações no campo profissional, analisem sua participação familiar, preocupem-se com seus pensamentos mais íntimos, buscando revelar sorrateiras intenções de prepotência com relação aos semelhantes e relativamente à natureza. Saibam que tudo que fizerem para sufocar possíveis desajustes no que respeita às leis de Deus lhes será computado a favor no momento do ajuste de contas. Não duvidem disto e hesitem antes de qualquer ato dúbio ou de má-fé. Mais vale perder a vida num minuto de heroísmo e nobreza do que arriscar-se a arrastar-se pelas cavernas do báratro, carregando o pesado fardo dos remorsos e do arrependimento. Ouçam bem o que lhes estamos dizendo. Confranjam o coração e não hesitem em perlustrar o caminho da virtude, da sabedoria, do amor, conduzindo altaneiros o facho fulgurante da fé.

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