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Ensaios-->11. IMPLEMENTAÇÃO ENERGÉTICA PELA MEDIUNIDADE -- 12/11/2003 - 06:27 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Os servidores do etéreo têm, muitas vezes, manifestado temores pelo desgaste vital que lhes ocorre toda vez que se põem à disposição dos guias espirituais para as sessões de intermediação. Muitos confiam em que o processo de restauração e de revitalização se faça integral, mas não chegam a conhecer os exatos mecanismos através dos quais o fato se dá. Alguns poucos mereceram esclarecimentos científicos próprios para a compreensão, de sorte que estão aptos a discorrer a respeito do assunto para seus pares. Pouquíssimos, entretanto, entre os mortais, conhecem a fundo o procedimento da imantação e da subseqüente recomposição orgânica perispiritual e física, já que há necessidade de transporte para o plano espiritual, para perfeito entrosamento mental, uma vez que a terminologia terrena não é capaz de configurar todos os aspectos do processo e incrementar o vocabulário humano com neologismos ou composição de palavras pouco adiantaria, dado que não haveria correspondentes corpóreos com os quais aproximar o fato espírita. Livros existem que tratam do assunto, mas são tentativas bem sucedidas de tão-só sugerir os mecanismos através da fenomenologia de livre acesso dos encarnados, sem que, contudo, se desvende de todo o fenômeno espiritual.

No entanto, o ato mediúnico em si pressupõe total adesão do médium, sem o que as reuniões perderiam em autenticidade, podendo tornarem-se meras incorporações parciais, que dariam vazão a mistificações ou animismos, dependendo do nível moral do mediador. A adesão do médium, em se configurando baseada na confiança que deposita nos orientadores ou nos guias da corporação espírita a que se filia e à qual concorre com seu trabalho, possibilita às entidades que procedem à limpeza e preparação do ambiente a necessária energização dos centros de recepção ou incorporação — como desejem chamar —, os chacras, dos fluidos para revigoramento de possíveis desgastes e estímulo para que o entrosamento se faça perfeito. Nessa fase inicial do trabalho, são depositados no organismo perispiritual do médium os ingredientes de que necessitará durante as transmissões, os quais, sendo bem sucedidas, de acordo com a programação das entidades dirigentes, são todos consumidos, de modo que o médium só desgasta as reservas que inicialmente lhe foram fornecidas. Não há, portanto, que temer a perda de qualquer elemento do organismo do intermediário.

Perguntar-se-á:

— E se, no decorrer dos trabalhos, surgirem situações em que o médium se veja às voltas com desgastes superiores aos que se previram? Haverá recursos adicionais ou os fluidos são retirados do médium para serem repostos em seguida?

Na verdade, dificilmente poderá ocorrer qualquer falha na previsão dos orientadores. Entretanto, poderão suceder dois fatos incongruentes:

1. Os orientadores estão em fase muito crua de desenvolvimento e não são capazes de obstar a entrada no ambiente de seres de baixa extração vibratória, que causariam desajustes energéticos nos que trabalham nos dois planos.

2. Os médiuns, por serem inexperientes, podem tentar prosseguir os trabalhos, estendendo-os ingenuamente para além dos limites estabelecidos, sem consciência de que o momento de encerrar já se tenha ultrapassado.

Nas duas circunstâncias, nada a temer. Se o corpo das entidades for principiante, sempre, sem exceção, haverá guias de nível superior dando sustentação aos trabalhos, que intervirão, no momento azado, com auxílio vibratório, e restabelecerão o equilíbrio energético, orientando os trabalhadores convenientemente para enfrentar os óbices causados pelos elementos intrusos, de modo que haverá total assistência ao médium, que não perderá o mínimo que for de as propriedades e qualidades fluídicas. Quando a falha reside na imprevidência do encarnado, é ainda mais fácil a assistência, porque os guias imediatamente o suprirão do necessário, diante das perdas que certamente ocorrerão.

Não podemos, contudo, afirmar que não haja qualquer prejuízo quando o nível de intermediação for demasiado próximo das viciações humanas. Há “trabalhos” mediúnicos que visam, se não à prática direta do mal (e estes também ocorrem com freqüência), pelo menos ao proveito pessoal dos interessados em questões meramente mundanas, carnais, sem qualquer intuito de caráter moral. Nesse caso, como as entidades em serviço não se interessam pelas conseqüências de cunho espiritual, também não se importam se o concurso do médium seja sacrificial do ponto de vista espirítico ou físico. Os prejuízos, então, devem ser temidos, se não houver socorro imediato dos protetores da casa, quer por desleixo do cavalo, quer por razões próprias dos instrutores provocadas pelo relacionamento existente entre uns e outros. Como é de nosso interesse instruir os amigos que visam, principalmente, ao conhecimento real dos fatos espirituais, pessoas estudiosas, instruídas na leitura dos livros de Kardec, não vamos estender-nos nos aspectos negativos do mediunismo.

Voltando à dúvida dos consulentes que temem pela perda de energia ou de fluidos durante o ato mediúnico, reafirmamos categoricamente que nenhum prejuízo existe quando os trabalhos se realizam segundo os preceitos exarados em “O Livro dos Médiuns”, onde, de resto, se encontram todos os esclarecimentos pertinentes ao assunto e que não couberam neste simples esboço de estudantes.

No que respeita ao fato de existirem missionários da mediunidade que dedicam a vida ao atendimento do plano espiritual, obviamente haverá completo desgaste físico, desde que todas as energias se consumam, dia e noite, durante o relacionamento entre os planos. Nem poderia ser diferente. Se alguém almejasse viver durante todos os seus anos em ambiente inócuo, mesmo assim se desgastaria e um dia teria de deixar o veículo físico da existência para reintegrar-se à espiritualidade.

— Então, alguém diria, o mediunismo ativo pode ser prejudicial!

Assertiva precipitada! Se o indivíduo previamente combinou no espaço etéreo que a vida seria dedicada à missão apostólica do mediunato, o que na verdade existe é substancial ganho diante do Senhor, jamais qualquer prejuízo, como mesquinhamente o ser humano inferior poderia pressupor.

Se você, caro amigo, ao ler estas páginas, se considerar apto ao serviço e se adquiriu confiança em que o mínimo que lhe possa ocorrer é ver acrescentados aos seus créditos alguns pontos mais, não resista aos impulsos da vontade e ofereça-se de coração aberto, pois estamos faltos de mais pessoas libertas das presilhas e armadilhas carnais, para auxiliarem no socorrismo e na assistência mediúnica.

Queremos abrir esclarecedor parêntese para relatar fato que ocorreu agora mesmo, antes de iniciarmos este parágrafo. O escrevente sentiu-se desprendido do campo da imantação e pensou ter perdido o fio condutor da mensagem. Solicitou, então, em prece, que fosse revitalizado, tendo, inclusive, ingerido gole d água, a qual pediu fluidificássemos com os ingredientes necessários para a recomposição espiritual. Em seguida, pôs-se à disposição e imediatamente reiniciou o trabalho de escrita, com fluência igual e dinâmica mais acentuada.

É preciso, caro leitor, ter o mesmo grau de confiança e de discernimento. Evidentemente, o amigo teve real desvinculação, provocada por nós para a elaboração destas observações, porque nós também sabíamos qual lhe seria a reação diante da interrupção das vibrações. Há, portanto, que se colocar de mente aberta e de coração puro diante do serviço, que nada lhe faltará.



Explicação

Neste dia demos prosseguimento às transmissões de certo caráter técnico, quase metalingüístico, pois estamos enunciando princípios do próprio trabalho. Fique, caro escrevente, certo de que nos tem muito auxiliado e de que precisaremos muitas outras vezes dessa ajuda. Muito obrigado.

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