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Ensaios-->13. DECIDAMO-NOS -- 14/11/2003 - 06:33 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Os caminheiros se encontram indecisos na encruzilhada. Têm diante de si três desvios de caminho, sem qualquer indicação para onde conduzem. Sendo três, prefeririam não desafiar a sorte individualmente, mas, por via das dúvidas, põem-se a discutir a respeito da melhor solução para a crise.

Imediatamente, surge a idéia de que devam seguir juntos por um deles, pois a divisão das forças poderá pôr a perder o que até aquele instante tinham conquistado. De acordo nesse ponto, passam a decidir qual via tomar e não demora muito para se chegar a acordo: seguirão pela estrada da direita que parece mais conveniente. Dois deles imediatamente se põem a caminho, mas o terceiro recalcitra, achando conveniente discutir as razões da escolha. Talvez lhe pareça que outro caminho seja preferível.

Unidos na opinião, os dois que se tinham determinado a seguir avante retrocedem e expõem claramente os seus motivos. O terceiro, não achando as justificativas plausíveis, resolve optar por outra estrada e assim fica deliberado: dois seguiriam pela direita e o terceiro, pelo centro. Logo que se inicia a caminhada, este último põe-se a clamar pela presença dos outros dois, que, pacientemente, voltam ao ponto do cruzamento para nova conferência.

Se o texto está parecendo enfadonho e repetitivo, podemos abreviar a narrativa dizendo que, até hoje, passados vinte anos da chegada à encruzilhada, lá estão a decidir os três pelo melhor caminho.

Eis o defeito da indecisão: é capaz de obstar o progresso, mesmo quando há boa vontade em se realizar os atos que nos parecem os mais importantes da vida. É preciso vencer as barreiras, mesmo que as soluções sejam paliativas. Onde quer que nos encontremos, façamos algo em favor do cumprimento dos compromissos. Desobriguemo-nos das atribuições, mesmo que tenhamos mais tarde de retornar ao ponto inicial: pelo menos teremos a certeza de que a escolha infeliz não se repetirá. O que é preciso, realmente, é não nos deixarmos influenciar por falsos argumentos nem pela ilusão de que tudo podemos fazer com perfeição. Antes e acima de tudo, o que é mais importante é que tenhamos consciência de que não estamos prejudicando ninguém nem sacrificando-nos inutilmente. Para isso, devemos rogar aos amigos que nos amparem. Vejam bem: não estamos referindo-nos tão-só aos amigos da espiritualidade, guias e protetores, mas também àqueles que conosco usufruem a possibilidade de trilhar os caminhos da carne para melhoria das condições espirituais. O irmão, talvez, não nos ofereça a solução definitiva, mas certamente nos propiciará a indicação de novos rumos e de novas atitudes. Se não estacarmos indecisos diante dos caminhos, poderemos palmilhar, um dia, a estrada que nos conduzirá à salvação.

Façamos por cumprir os objetivos da vida, para o que teremos de desbravar corajosamente a mata cerrada e desconhecida que nos antepõe o destino. Façamo-lo com Jesus no coração e armemo-nos de fé e de confiança na benignidade superior espargida por Deus por todas as esferas. Onde quer que nos encontremos, saibamos compreender que o caminho, a verdade e a vida se encontram presentes na excelsa figura do Mestre, o qual nos deixou seu evangelho de luz. Saibamos distinguir o joio do trigo mas se, porventura, nos enganarmos, ainda assim tenhamos a certeza do divino perdão e da eterna misericórdia de Deus.

Não hesitemos, pois, diante das bifurcações das estradas. Caminhemos plenos de confiança, na certeza de que receberemos o amparo do Pai, na presença inconfundível dos filhos mais preeminentes, os quais nos estimularão a prosseguir sem receios e sem hesitações, dando-nos o necessário socorro diante das vicissitudes naturais do caminho. Saibamos respeitar os desígnios do Senhor e atrevamo-nos a caminhar direito para o seu reino de amor.

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