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Ensaios-->17. MEDITAÇÃO A RESPEITO DO SOCORRISMO -- 27/12/2003 - 10:56 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Momento de muito amor é este em que nos encontramos frente a frente com o trabalho. Sabemos que temos de demonstrar preparação, capacidade e alto espírito público e evangélico, no sentido de captar a emoção e a inteligência do leitor, de molde a conduzi-lo pelos caminhos da reflexão e da consolação. Mais tarde, ao abandonarmos o posto, costumeiramente pomo-nos à disposição dos guias para deles ouvir sábia preleção a respeito do desempenho na imantação e quanto ao valor do texto. Na próxima transmissão, voltamos melhor preparados, mais adequadamente dispostos, e tudo se reinicia como se fosse a primeira vez.

Quando os mentores consideram ótimo o serviço, aí passamos para outra fase do aprendizado e isto só irá culminar quando, após inumeráveis investidas nos diversos ramos do conhecimento, estivermos prontos para exercer o comando de algum setor. Aí o trabalho irá absorver-nos a atenção por largos anos, enquanto somos atentamente observados e orientados pelos supervisores. Um belo dia, eis que surgem novas oportunidades de progresso e recebemos ordens específicas para deixar as atribuições em mãos mais jovens, ao mesmo tempo que recebemos encargos de outros amigos que ascendem em importância, de sorte que a cadeia toda sofre alteração.

É importante que o leitor tenha conhecimento disto para bem caracterizar na mente a ordem e a disciplina que regem o procedimento no plano espiritual. Se, às vezes, alguém falha, porque ninguém é perfeito “como perfeito é o Pai”, imediatamente são tomadas as devidas providências cautelares, para que não se perca o serviço com a perda do servidor. A assistência, então, é proporcionada por grupos especializadíssimos, segundo a ordem de adiantamento do ser em falta. Para isso, estão constituídos inúmeros grupos de socorristas em todas as esferas. Assim, integrar corpo auxiliar de ajuda significa cargo de alta responsabilidade e profunda honraria, diante dos que erram ao léu, desarvorados e propensos à maldade ou à autocomiseração.

Querido irmão, se você ainda não participa de qualquer grupo de assistência fraterna, considere esta exposição, verifique os pontos positivos que lhe for possível ressaltar, inteire-se de sua verdade universal e não deixe de partilhar de alguma equipe que promova o bem, mesmo que na simples esfera de contribuição meramente pecuniária. Entretanto, nunca fique satisfeito, mesmo quando sua participação seja vigorosa e abrangente. Por mais que faça, sempre resta algo para fazer. Quando, ao chegar do trabalho exaustivo, você se deparar cansado e sem ânimo para mais nada, desejoso de estar a sós consigo mesmo, para o repouso reconfortante do sono restaurador, até aí poderá continuar propondo-se ao trabalho, uma vez que seu espírito estará disponível durante aquele período. Caso se revire insone no leito, ainda poderá servir, orando com energia e concentração, para enviar vibrações de amor e revitalização para os irmãos em desassossego.

Tudo que se puder fazer em prol de outrem não deve configurar-se como sacrifício ou exorbitância. Eis a matéria de que são feitos os santos. Não pensem que tenham sido homens superdotados de poderes especiais. Aí não haveria por que considerá-los superiores. O que os destacou do ramerrão do comum dos mortais foi sua obra, sua abnegação, sua dedicação, seu desprendimento.

Todos nós estamos igualmente aparelhados para esses mesmos feitos sacrossantos; basta compenetrarmo-nos de que temos o poder e incentivarmo-nos ao trabalho sem desfalecimentos, sem murmurações, sem queixas. Esse descortino vai além da normal expectativa para o comum das realizações almejadas para cada um de nós, no entanto, ao nos arremessarmos ao trabalho, poderemos bem conhecer o nosso cabedal, a nossa disponibilidade, a nossa limitação; se controláveis, melhor, pois tudo que fizermos reverterá imediatamente também em nosso benefício; se além de controle, estaremos trabalhando no limite da capacidade e ninguém poderá exigir que carreguemos peso acima das forças. Em outras palavras, façamos tudo por nós para que tudo possamos fazer por nosso irmão e assim estaremos cumprindo a lei e os mandamentos.

Graças a Deus, temos encontrado muitos mortais com disposição e ânimo para o serviço do Senhor. Por isso, nós mesmos estamos prosseguindo em nosso rumo. Isto significa que os encarnados que possibilitam a manifestação dos mensageiros do etéreo também estão inseridos em grupos socorristas de boa magnitude. Para que sua vida se concretize auspiciosamente, basta que engrandeça o trabalho com atitudes coerentes com os ensinos hauridos dos próprios guias em suas manifestações, os quais remeterão para todas as formas desejáveis de participação das atividades superiores do espírito.

Eis que se delineiam com precisão as intenções que queríamos ver impressas neste texto: exortação e garantia; a primeira, pelo incentivo através das promessas de progresso; a segunda, pela firmeza das ponderações, dos argumentos, da evidência lógica das premissas; ambas rigorosamente coerentes com os princípios da doutrina espírita revelada e registrada nos sagrados livros da codificação; tudo com muito amor consubstanciado na clareza e na propriedade vocabular, para expressar pureza de intenções e elevação de pensamentos.

Sabemos que, de tudo que afirmamos, pode restar no espírito de precavido leitor alguma peninha de dúvida para atrapalhar. Nesse caso, pedimos vênia para sugerir que estabeleça rigoroso exame de consciência a fim de que possa compreender as razões profundas da negação de provimento para a idéia por nós expressa e pelo amigo rejeitada. Às vezes, pode estar ocorrendo que a falta de anuência ao nosso parecer esteja a significar dificuldade em se abrir mão de alguma vantagem material, uma vez que o este discurso se deu, e não poderia ser de outra forma, no sentido de se sujeitar o leitor às premissas da vida evangélica propugnada pelo Cristo, as quais são rigorosas quanto à necessidade de superação de todas as viciações para a conquista inarredável de todas as virtudes.

Finalmente, se realmente o nosso opositor estiver correto em sua observação, que saiba, além de perdoar-nos o deslize, relevar-nos a falha, imputando-a ao nosso arrojo e à nossa inexperiência, uma vez que todos nós pertencemos a falange que se encontra em fase de estudos muito elementares. Por outro lado, solicitamos que, nesse caso, o amigo entre em contacto espiritual conosco, para advertência a respeito de nossa indecisão, e enderece ao escrevente, por meio da editora responsável pela publicação, missiva com exposição de motivos, oferecendo seus préstimos, no sentido de se acrescentarem às próximas edições anotações e elucidações. Creia, bom amigo, que, nesse caso, você estará colaborando com o nosso trabalho socorrista e estará, por sua vez, exercendo essa mesma nobilíssima função.

Desde já lhe apresentamos o nosso agradecimento mais comovido, ao mesmo tempo que nos pomos à disposição para outros esclarecimentos oportunos. Para isso, basta elevar em preces o pensamento ao Senhor e solicitar a nossa presença, a qual se fará sentir por meio de claras intuições e benéficas reações perispirituais. Evidentemente, estamos conversando com pessoas absolutamente cônscias da veracidade destas palavras. Àqueles que desconfiam de mistificação ou da impossibilidade de eles mesmos conseguirem o contacto, por se sentirem temerosos de interferências importunas de elementos estranhos, pedimos, antes, que firmem as convicções através de muita meditação e leitura. A estes, advertência final: de que valeria viver, se não fosse por alguma causa nobre?

Muito obrigado a todos os amigos que participaram desta transmissão, abraço especial ao escrevente e revisor e eis-nos disponíveis para a crítica dos orientadores.

Fiquemos todos na paz de Deus!

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