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Ensaios-->Diário de um pseudônimo (021) (2004/05/24) -- 06/03/2005 - 00:42 (Penfield Espinosa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Diário de um pseudônimo (021) (2004/05/24)

Penfield Espinosa



24/05/2004

Simplesmente não me lembro do que fiz no sábado. Talvez tenha feito alguma anotação, talvez haja alguma memória. Talvez tenha mandado um e-mail ?

Mas não, queria me lembrar só pensando, sem recorrer a pedaços de memória fora de mim.

Lembrar daquele filme instigante chamado em inglês Memento, que a crítica não gostou: uma pessoa com memória de intervalo muito curto, que precisava recorrer a anotações muito rapidamente -- senão esquecia o que havia pensado.

Não gosto de ter uma memória tão ruim assim, com alguns lapsos. Sou ainda novo, com meus trinta e poucos, e não há porque perder a memória: já tive orgulho de saber de cor montes de poemas: Castro Alves (papai, como bom baiano, gostava muito) , Mario de Andrade (já queria ser paulistano), Camões (15 minutos declamando sem parar os Lusíadas!), e o saudoso poeta, Augusto dos Anjos.

Um amigo com ganas de ser psicólogo me disse que isso é mais sinal de tédio do que outra coisa. Que estou muito sozinho, sem gente humana: na maior parte do tempo sou só eu, minhas leituras, meus escritos, alguns e-mails, alguns chats.

Não sei: tudo o que sei é que, de fato, tenho pouca companhia: meu trabalho é intenso e moro sozinho. Mas não me sinto misantropo ou solitário: apenas quero refletir um pouco e nem sempre tenho energia para ser todo o tempo bem humorado e sociável.

Enfim, apesar de ter pouca companhia, a autoestima vai bem e não me sinto solitário.

São Paulo, 24 de maio de 2004

(Copyright © 2004-2009 Penfield da Costa Espinosa)


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