Diário de um pseudônimo (026) (2004/08/17)
17/08/2004
Penfield Espinosa
Quem mora em SP está acostumado a ver a cidade mudar, mudar, mudar sua paisagem continuamente. Uma espécie de câncer, que coloca suas células urbanas em constante mutação.
Quanta diferença de qualquer outra cidade!
O Rio de Janeiro, por exemplo, a grande capital da cultura (de massas) do Brasil.
Fique-se sem ir lá durante cinco ou 10 anos.
E o que se vai encontrar é quase a mesma cidade em quase todos os bairros.
Pequenas mudanças: um bar que fechou, outro que abriu, uma padaria que pintou sua fachada.
Mas, no mais das vezes, a mesma coisa, nada da energia feérica, absurda desta cidade:
Uuu, baby!
O que é que me prende a você?!
Guilherme Arantes
S. Paulo, 17 de agosto de 2004
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