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Ensaios-->O OFÍCIO DO ESCRITOR -- 05/10/2005 - 10:55 (João Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



O OFÍCIO DO ESCRITOR
João Ferreira
8 de setembro de 2005

“Escrever é o ato de contatar e descobrir uma realidade através da expressão gráfica buscando, por meio dela uma comunicação sígnica, um certo tipo de diálogo com o leitor. Para este diálogo interferem como condição prévia, alguns códigos convencionais da escrita. A escrita divulga, através do ato de representação simbólica não apenas reflexões, pensamentos, emoções, realidades míticas, históricas, metafísicas, abstratas e concretas mas também fantasias e imaginações que têm a ver com o mistério existencial do homem e sua travessia e aventura sobre a terra.” - João Ferreira



Falar do ofício do escritor é falar sobre a essência da instituição literária. Ou seja, é falar sobre a criação literária, ato fundamental da atividade escrita, que dá corpo à condição primordial do escritor, e ao espaço literário que domina a cultura humana.
Na hora de organizar este texto achei que para torná-lo mais vivo seria deveras interessante concebê-lo dentro de um módulo que encerrasse essencialmente a apresentação de algumas teorias de escritores sobre o ofício de escrever, teorias que passariam a constituir a matéria-prima para um fecundo debate teórico sobre o ofício do escritor. Um debate frontal e aberto, que atualizaria em nossa mente alguns pontos de vista importantes.
Decidi utilizar essa metodologia de fato, e, para abrir a dita mesa-redonda, passarei a fazer conhecer a estrutura do módulo. Abro com uma frase do escritor Júlio César Bittencourt. Segundo ele, “É sempre interessante ouvir o que os escritores têm a dizer sobre seu ofício (...) . “Na maneira como respondem a certas perguntas é possível rastrear um modo de ser e de estar no mundo ou na literatura...o que nos grandes casos é a mesma coisa –intimamente relacionado com o que escrevem” (Júlio César Bittencourt Gomes).

Com base neste pensamento fundamental de “que é sempre interessante ouvir o que os escritores têm a dizer sobre o seu ofício, parece de boa metodologia tomar a iniciativa de insistir na idéia de uma mesa-redonda constituída por autoridades críticas e literárias capazes de nos colocarem no caminho do segredo da criação literária.
Para atingir este objetivo passarei de imediato a formar a mesa-redonda, colocando ao alcance dos ouvintes e leitores a opinião de algumas autoridades crítico-literárias que têm algo a dizer sobre o ofício do escritor. Limito o número a seis nomes de escritores deixando em aberto o necessário espaço para que possamos ouvi-los primeiro para julgarmos e debatermos seus pontos de vista depois.
Serão apresentados pela ordem: Ricardo Piglia, Júlio César Bittencourt Gomes, José Régio, João Gaspar Simões, Júlio Cortázar, Affonso Romano Santana e José Saramago.
Através deles , usando o argumento de autoridade, promoveremos uma debate teórico baseado em princípios que definem o ofício do escritor.
O escritor argentino Ricardo Piglia, “ao ser questionado, certa vez, sobre o que esperava de um escritor, respondeu: “Que escreva bem”... Sua resposta nos dá um extenso e profundo questionamento sobre o que será escrever bem. Nas possíveis respostas, o debate será sempre em torno do que é escrever bem. Escrever bem pode ser escrever corretamente um texto, e pode ser também trabalhá-lo com habilidade artesanal, dotá-lo de coesão e coerência, brindá-lo com os segredos retóricos da linguagem literária aguardados por uma clientela capaz de o apreciar estetica e criticamente. Escrever bem pode ser simplesmente mostrar competência criativa na composição, certa originalidade, atualidade e contemporaneidade na escolha temática, etc. Há muitos ângulos, na verdade, para julgarmos um texto “bem escrito”.
Um segundo depoimento sobre o ofício do escritor vem da pena de Júlio César Bittencourt Gomes: “o escritor dá à literatura a capacidade de ordenar e atribuir sentido aos caóticos e gratuitos eventos da vida” . No fundo, este pensamento leva-nos à idéia de que a escrita seleciona e leva para o leitor fatos e eventos que depois de observados foram transformados na escrita dentro de um certo sentido de mundo e de vida.
Em contrapartida, para o poeta e escritor português José Régio diretor da revista Presença(1927) e líder da estética do segundo Modernismo Português: “A Literatura tem que ser viva”.Para ser viva, o escritor tem que buscar a via da originalidade e da sinceridade. Originalidade e sinceridade que devem brotar da personalidade autêntica do escritor.” - a quem se pede uma maneira de ser e de estar”.
A reforçar esta busca de autenticidade da palavra literária defendida por José Régio, o crítico João Gaspar Simões, do mesmo grupo presencista português, dá também uma idéia sobre as fronteiras da escrita literária: “Há autores que se esmeram no “pensar fraseológico”, nas frases de efeito em vez de buscarem um “pensar sincero” (diz isto citando Ortega y Gasset). Segundo Simões, o escritor pode adotar uma atitude meramente formalista perante a vida, uma atitude insincera e passá-la assim para os leitores. Ao lado deste, existe outro tipo de escritor: o escritor de “pensar sincero”, aquele que se distingue por uma manifestação vital, aquele que escreve com a força sincera do espírito quase virginal, inviolado...( Cf. “Individualismo e universalismo”. João Gaspar Simões. Presença. n. 4).
Por sua vez, o escritor argentino Júlio Cortázar debate o nível de realidade que pode induzir um escritor em direção à escrita. Diz Cortázar: “A realidade que me rodeava não tinha muito interesse par mim.Eu via o vácuo, os espaços que havia entre duas cadeiras e não as duas cadeiras...”
Este “vácuo” ou vazio entre duas cadeiras a que se refere Cortazar é simbolicamente a liberdade infinita do escritor, o espaço de sua fantasia, de sua criatividade mítica, e até de uma escrita fantástica, maravilhosa e mágica...
Por sua vez, uma das vozes mais fortes da literatura brasileira contemporânea, que é Affonso Romano de Sant’Anna, o lídimo sucessor de Carlos Drummond de Andrade, no dizer do crítico Wilson Martins, ao questionar-se sobre a teoria da crônica termina por nos esclarecer alguns quesitos essenciais do que é ser escritor.
“A escrita, diz Affonso, tem “n” modalidades. Além da modalidade prosaica, referencial, denotativa, polissêmica, a escrita ostenta a própria modalidade literária. No âmbito desta, temos o romancista, o contista, o novelista, o contador de histórias, o cronista. Seu conceito sobre a crônica deve ser estacado: “O cronista difere do colunista, do articulista e do comentarista”.O espaço da crônica é ambíguo. Ela pertence à série jornalística e à série literária. “O cronista é um comentarista ou um colunista que elabora a linguagem literariamente e lhe dá transcendência”. O cronista, apesar de estar no pólo metafórico da linguagem, é também metonímico: ele pega um detalhe do cotidiano, de uma cena, de uma conversa, de uma fotografia, de um personagem e monta uma parábola ou alegoria.”(...) “Machado de Assis dizia que o cronista é um colibri que beija um assunto aqui outro ali. Veríssimo diz que o cronista é como uma galinha: bota seu ovo regularmente. E Carlos Eduardo Novaes diz que as crônicas são como as laranjas: podem ser doces ou azedas e ser consumidas na poltrona da casa ou espremidas na sala de aula”...( Affonso Romano Sant’Anna, A Vida por Viver).
Um dos depoimentos importantes a ser prestado em nossa mesa-redonda é o de José Saramago. Referindo-se à condição do escritor, o notável Prêmio Nobel de Literatura 1998 declarou, numa entrevista ao professor-catedrático de Coimbra Carlos Reis, o seguinte:
“A primeira coisa é que o escritor deve preocupar-se, voltar-se para a realidade.” Isto quer dizer que o escritor não pode ser “indiferente” ou “alheio” ao que se passa em volta dele. Ele tem que ser testemunha, porque é conviva do que se passa no mundo. “Há, por isso, diz Saramago, “uma certa maneira” de ser escritor. Esta maneira é criada pela voz da relação do indivíduo cidadão com a realidade representada pela escrita...”As pessoas escrevem para o dia em que estão”(...) “As pessoas escrevem em condições concretas e querem publicar nessas condições concretas”, completa Saramago. Ou seja, o escritor é essencialmente envolvido pela temporalidade e pelas condições existenciais humanas no mundo!!!
-“Eu acho – diz ainda Saramago - que o século XX tem três figuras que o exemplificam: o Kafka, o nosso Fernando Pessoa e o Borges...Escolho estes três, porque à luz daquilo que eu entendo ou julgo entender...são esses escritores que mais me dizem do tempo que estamos a viver. São esses escritores que me dizem qual é o século em que estamos a viver”.
Na travessia da escrita, o escritor é um agente da Linguagem, da comunicação, da imaginação, e por vezes até da alucinação... – Em certos escritores, alerta ainda Saramago, há temas que trafegam sempre sobre o frágil liame das identidades confusas, das aparências, das contínuas buscas por alguma verdade, (buscas) que no entanto se esgotam nelas mesmas”.
Um outro ângulo é lembrado por Saramago. O de que o escritor é um ator: representa...e como!
- O escritor vive entre as fronteiras da busca da autenticidade, da ficção ou da busca da realidade de mentirinha, do fingimento (“o poeta é um fingidor”, na expressão de Fernando Pessoa). Interpretando Saramago, diremos, neste sentido, que o escritor é um “ator”, um homem de teatro. O escritor representa em seu texto uma realidade como se fosse “a” própria ou verdadeira realidade, assumindo o mundo não como ele é mas “como se fosse”, como um als ob – como um “como se” – para usarmos uma expressão que o filósofo alemão Vahinger aplicou em relação ao mundo da filosofia na década de 30 no século XX. Nesta linha, a escrita apresenta-se tal uma montagem fílmica: os textos são produzidos visando uma representação, uma encenação...num cotidiano...que também é ficcional...
Uma outra linha desenvolvida por Saramago é o condicionamento do escritor.
Muito especificamente, referindo-se a seus mecanismos pessoais, Saramago diz: “sou incapaz de escrever fora de casa”... Não atuo por impulso. Tenho consciência de que a primeira coisa necessária para escrever é sentar-se uma pessoa na cadeira e esperar. Eu não vou sentar porque tenho o impulso de escrever, eu sento-me para que esse impulso venha. É como quem tem que se pôr a jeito para que as coisas sucedam”(Saramago).
Sobre a relação entre escritor e ideologia, Saramago externa também seu ponto de vista:
- “A literatura pode viver até de uma forma conflituosa com a ideologia. O que não pode é viver fora da ideologia. Não se pode imaginar que a literatura como expressão de um pensamento e de uma sensibilidade, vivesse num meio de tal forma asséptico que pareceria que se bastaria a si própria embora fosse depois lícito perguntar que tipo de conflitos é que ela iria abordar. Entendida assim, a ideologia é comum a todos, mesmo nos seus conflitos, nas suas tensões e contradições internas.”.
Finalmente, de realçar ainda, a relação que Saramago faz entre leitura e escrita :
-“Ninguém escreve se não leu” . Ao declarar isto, Saramago elabora uma doutrina de convencimento sobre a leitura como condição de aprofundamento de consciência cultural do mundo. Nesse contexto defende que há uma gênese da escrita ligada à leitura...A Leitura gera conhecimento e crescimento, participação no mundo... e o conhecimento é necessário para a escrita...

II – INSPIRAÇÃO, PLANO DE ESCRITA, ESCRITA CALCULADA, ESPONTANEIDADE E AUTOMATISMO DA ESCRITA

Ao se falar da condição do escritor é inevitável evitar a pergunta: como é que acontece ou se produz a escrita? O escritor planeja sua escrita? O autor recebe uma inspiração ou a escrita é simplesmente um mecanismo natural: a escrita nasce como?
As respostas são variadas. Para entendê-las, temos de nos situar no plano das escolas, dos pontos de vista, e das evidências.
Em primeiro lugar, há livros, como a Bíblia, que pela sua natureza sacra, são tidos tradicionalmente como livros inspirados , de fora para dentro. Deus, através do Espírito santo inspira o escritor.
Também sabemos que na tradição clássica se dizia que os poetas eram inspirados pelas musas.
Modernamente temos duas evidências maiores. De um lado, há o grupo dos que acreditam que a escrita como qualquer atividade humana, para ser bem sucedida deve ser metodologicamente planejada. É a posição defendida por Balzac e muitos escritores inclusive contemporâneos.
Do outro lado, estão os que defendem que a escrita nasce automaticamente, espontaneamente. É a teoria do surrealismo francês de André Breton, a que aderem alguns autores, incluindo José Saramago:
“Já se vê que há um tempo para ter as idéias e há um tempo para que elas possam ser realizadas. Mas como é que as idéias surgem? É um bocado difícil. Eu não tenho um plano, eu não fiz como, digamos, o grande mestre Balzac, que fez um plano, numa certa altura de sua vida e depois resolveu arregaçar as mangas e dizer agora vou fazer isto, realizar este plano. Um livro nasce-me porque tem que nascer e não porque eu tenha decidido antes.(Folha de S.Paulo)
5. Júlio Cortazar, por sua vez, debate o nível de realidade que pode induzir um escritor em direção à escrita. Diz Cortázar: “A realidade que me rodeava não tinha muito interesse para mim.Eu via o vácuo, os espaços que havia entre duas cadeiras e não as duas cadeiras...”
A problematização que se apresenta ao espírito do escritor reaviva certamente a disposição para a escrita. Pó outro lado, a condição elitista de um escritor pertencente a uma classe burguesa versus condição pobre da maior parte da população, os movimentos sociais de emancipação, a causa liberaria, a exclusão, são temáicas que pó si mesmas criam condições especiais de ímpeto para a escrita, de vontade de planejar e escrever um texto. A voz dos excluídos, ou os excluídos como personagens e a problematização social são no jornalismo, na sociologia e na literatura grandes temáticas para iniciar o processamento de um texto.
III- AS REALIDADES TEMÁTICAS DA ESCRITA. SOBRE O QUE ESCREVE O ESCRITOR. A REALIDADE E AS REALIDADES.

Após o debate sobre os mecanismos que levam o escritor a sentar-se e a produzir um texto, surge natural a pergunta: sobre que escreve o autor?
É comum dizer-se que ele escreve tentando representar a realidade. Mas que realidade? Onde pega ele a “realidade”?
Para começo de conversa, sabemos que são as diversas faculdades do escritor que em contato com as realidades que a ele se apresentam constituem a dinâmica da escrita. Sua inteligência, sua memória, sua intuição, sua vontade, suas mãos.
Se fixam, escolhem certas realidades e sobre elas se propõem a escrever. Realidades agradáveis, memoriais, realidades afetivas, realidades desgastadas, biográficas, sociais, perfis, tipos que servem para denúncia, para crítica, para ironia, para metáfora, e que constituem uma boa história, uma narrativa para ser contada, como se fosse epopéia, ou como peça lírica, ou dramática, e que têm condições ideais para interessar ou mobilizar o leitor de nosso tempo, através de sua imaginação, sua fantasia, sua crítica, sua parceria, na ironia aos poderes podres que dominam grande parte da cena social.
O mais comum da escrita radica numa história, no núcleo de uma história. Tudo é história. Não apenas a biografia, os dados da história, os eventos, os momentos, as disposições, as emoções, os amores, as reflexões, os lances históricos das sociedades e dos países, os abalos sísmicos da política nacional e internacional, os desejos, as conquistas amorosas, os grandes encontros amorosos, a indiferença, a dúvida, os ódios. Tudo nasce num contexto historicizado. O bom escritor é o que tem a arte de fazer uma boa leitura mental e emocional e colocá-la no papel: ele capta contextos e tenta a boa arte de relatar, escolhendo seu gênero preferido: conto, novela, romance, poesia, teatro, filme, clip, fotografia...Uma história que é narrada com arte é a essência da escrita. O nível dessa narração é feita pelo bom escritor.

IV – A ESCRITA POÉTICA. O POETA É UM CRIADOR ESPECIAL QUE TAMBÈM É ESCRITOR

Colocadas as principais questões que envolvem a dinâmica da arte de escrever, é imprescindível, que demos uma atenção, como complementação, à escrita da poesia, que é um dos capítulos máximos do ofício do escritor.
Na realidade, o Poeta é mais do que um simples escritor. Com o Poeta trabalham as principais forças do espírito, entre elas, a sensibilidade, a emoção, a memória, o inconsciente, a intuição, a imaginação criadora. Todas elas trabalham e atuam seja como forças do inconsciente seja como forças da intelectualização para atingir o ato perfeito, por vezes o ato apenas imperfeito e amorfo da expressão literária. Como manifestação emotiva até a escrita se constituir em forma de expressão artística sob as formas da lírica, da epopéia ou da tragédia. Todo este esforço tem a voz da história humana, da ascensão do homem na história como expressão de sensibilidade e visão de mundo. A Poesia contribuiu para dar a conhecer os altos momentos da aventura do homem sobre a terra. Para vermos isto por dentro, basta fazer um roteiro de uma viagem pelo interior da Poesia. Nesse roteiro é possível ver como a poesia desempenhou um papel especial na construção da dinâmica histórica que constitui as linhas de base do destino humano no mundo.
E para vermos isso, nada melhor do que visitarmos no percurso humano da civilização e da cultura a manifestação poética em seus registros essenciais, ou textos-espelhos que refletem os sentimentos, as emoções, as ansiedades e a história, em variados marcos espácio-temporais, textos que mergulham nas múltiplas oralidades e escritas registradas pela História.
Com o tempo, a história da poesia ficou exuberante como um testemunho nos arquivos da Humanidade. Nesse arquivo aberto para todos os pesquisadores da cultura estão à vista todos o ensinamentos e funções que a poesia teve em todas as épocas, nos vários gêneros da poesia lírica, da poesia epopéica e também da poesia dramática. O recurso à história da poesia pode ilustrar-nos sobre os capítulos marcantes e sobre a tematologia cultivada pela poesia em seu transcurso histórico.



João Ferreira
8 de setembro de 2005
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