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Cordel-->São Brás, quem vai, volta! -- 15/10/2003 - 21:15 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Clic"ali,oh:=>>>Perdôo-me






Enquanto permanecermos

na física dimensão,

com psique coletiva termos

tão estreita conexão,


mesmo já iluminados,

— aceitando, com consciência,

os fatos considerados —

uma inconveniência


pode nos acontecer.

Sofrimento pode vir,

sem de emocional ter.

Fruto de um resistir


e pelo ego criado,

na citada dimensão,

tudo que vai é voltado,

em certa ocasião;


inda ficamos sujeitos

à lei da impermanência

das coisas, porém, refeitos,

pela nossa consciência,


certos de que o sofrer

não é uma coisa "má";

é coisa que tem de ser,

e, assim, ele será.


O "existir" permitido

por nós pra tudo que "é",

fica no fundo mantido,

é sinônimo de fé,


que pra nós bem se revela

como presença constante,

serenidade, que sela

alegria radiante,


sem motivos, que supera

coisas do bem e do mal.

E a paz de Deus impera

no Ser, que ri triunfal.


Há nascimento e morte,

criação, destruição,

crescimento, se têm sorte,

e , também, dissolução


de espécies que parecem

que são bem independentes,

como formas que se tecem,

com níveis inconscientes.


Vemos dos ciclos de vida,

de tudo, ao nosso redor:

tudo que vem tem saída,

sabe da hora, de cor.


Ora é uma estrela,

ora é algum planeta,

uma árvore que grela,

ou algo que agulheta;


vemos ascensão e queda

de nações e de sistemas

políticos, de kreda,

de grandes grupos com lemas,


e um vai-e-vem de perdas

e lucros em nossa vida;

um bicho tem suas cerdas,

mas, também, possui ferida.


Há um ciclo de sucesso,

quando tudo favorece,

e um ciclo de recesso,

fraco, que nos esmorece.


Você tem de consentir

que as coisas acontecem

e que vão se extinguir;

coisas novas aparecem,


outras coisas se transformam.

Mas, quando nos apegamos

a coisas que nos deformam —

situações que se tramam —


resistindo ao que é,

significa que deixamos

de acompanhar com fé

o fluxo do que amamos,


da vida, e sofrer vamos.

Ciclos bons, ciclos ruins —

assim nós os denotamos —

todos chegam aos seus fins.


Ciclos que nos prejudicam

são base essencial,

pois eles nos adjudicam

ao mundo espiritual.


Você tem de ter falhado

muito feio, ou perdido

algo bem avaliado,

algum momento sofrido,


para poder alcançar

a dimensão do Ser.

Ou, se você triunfar,

um insucesso vai ter,


para poder alcançar

a dimensão do Ser.

Ciclo bom vai fracassar,

ciclo ruim vai vencer,


pois, no mundo manifesto,

todas as pessoas caem;

as que vencem, num gesto,

perdem quando sobressaem.


Formas são impermanentes,

embora apreciáveis,

oportunas, convenientes,

não serão aproveitáveis


na obtenção d"um sentido

pro seu eu interior.

Bem úteis podem ter sido

e são, no exterior,


mas não são a sua vida;

formam a situação,

bem alegre ou sofrida,

mas sua vida não são.






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