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Ensaios-->Diário de um pseudônimo (077) (2005/05/09) -- 02/09/2006 - 23:24 (Penfield Espinosa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Diário de um pseudônimo (077)(2005/05/09)

Penfield Espinosa



09/05/2005

Trabalhando e vivendo em S. Paulo, finalmente consegui viver aquela doença tipicamente paulistana, a insônia.

Às vezes me pergunto se é a preocupação com a humanidade que me faz perder o sono. A humanidade sofredora, como dizia D. Paulo Evaristo Arns, referindo-se aos pobres, os desassistidos economicamente.

Realmente penso neles quando perco o sono e leio jornais e revistas. Mas o fato é que o que me preocupa é o trabalho. Durante o downsizing da empresa onde trabalho -- quase escrevi 'minha empresa', mas não sou acionista ainda --, passei a asumir responsabilidades antes divididas como outros colegas e até a responsabilidades que gerentes eliminados tomavam por nós.

Esse acúmulo de preocupações me faz perder o sono. Claro está que os sempre presentes amigos me diziam que se tivesse um relacionamento mais duradouro com namorada ou esposa, seria capaz de dividir essas preocupações e seria mais feliz.

Enquanto a felicidade de encontrar esposa ou namorada firme não vem, eu, o solteiro Penfield Espinosa tenta combater a insônia com exercícios físicos à noite que me deixam fisicamente cansado e melhoram o sono. Já me perguntei se o que realmente me faz dormir é o banho quente antes da cama, pois vários especialistas em educação física me garantiram em seus livros que o esporte serve para despertar, não para fazer dormir.

Já li em um deles, Nuno Cobra, que algumas pessoas têm esse ritmo diferente e realmente conseguem relaxar com atividade física à noite.

Penso que quando faço atividade física (em academia no passado, hoje em longas caminhadas), faço o que algum autor americano deve ter chamado de to walk your troubles away, andar para resolver problemas. Isto é: quando ando realmente penso melhor em alguns problemas.

Não que me force a pensar de modo sistemático, mas o fato é que eles estão me acompanhando -- tanto que fico insone. E durante caminhadas, enquanto deixo a atenção passear -- não é à toa que to wander em inglês possa significar tanto 'passear a esmo' quanto 'divagar' -- algumas soluções me vêm.

Bem, assim consigo dormir.

Boa noite.


S. Paulo, 9 de maio de 2005

(Copyright © 2005-2009 Penfield da Costa Espinosa)
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