O feminino às vezes me parece um terceiro, uma máscara -- ou uma armadura completa -- que as mulheres tentam usar.
Sei que, nestes tempos em que a pedofilia -- de padres, padrastos, pais e tarados em geral -- assusta e choca, não é politicamente correto dizer que nas moças mais novas fica mais marcante essa dissociação entre a persona do feminino e as mulheres reais.
(Não se assuste o leitor: por mais novas estou querendo dizer aquilo que os americanos chamam de barely legal: pouquíssimo mais que dezoito anos...)
É, ao mesmo tempo, constrangedor e engraçado -- deliciosamente constrangedor, diriam os antigos -- vê-las ao mesmo tempo lisonjeadas e embaraçadas com o interesse que a exibição de seus vales provoca na população masculina.
Como se sabe, hoje no Brasil é considerado moda o uso de calças femininas de cintura baixa, que fazem mostrar o começo das nádegas. E de blusas decotadas, q mostram os limites dos seios. Enfim, o que os antigos chamavam de rego dos seios, e que os interioranos (sempre com sua linguagem a um tempo pudica e depravada) chamavam apenas de rego...