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Ensaios-->JOAQUIM DOMINGUES - UM PENSADOR DA FILOSOFIA PORTUGUESA -- 26/01/2007 - 23:58 (João Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


JOAQUIM DOMINGUES – Um pensador da Filosofia Portuguesa

João Ferreira
26 de janeiro de 2007


“O outro rosto é Joaquim Domingues, cujo perfil mental é, a meu ver, análogo ao de Álvaro Ribeiro: idêntico sentido do sacerdócio do pensamento, rigor na escrita e na palavra, em que o signo da razão predomina, a heurística para fundamentar os temas e os problemas e a ética da partilha. Em dois livros definiu ele e já, o sentido do seu caminhar: Filosofia Portuguesa para a Educação Nacional. Introdução à obra de Álvaro Ribeiro (1997) que o tornou o nosso primeiro especialista na vida e na obra alvarinas e De Ourique ao Quinto Império. Para uma Filosofia da Cultura Portuguesa (2002), extenso e sólido painel de assunções ideais, sem o mínimo vestígio de febrilidade porque, elevando a mente ao alto, fixa bem os pés na terra. Como a águia ao preparar o vôo”.
Pinharanda Gomes. O Pensamento e a obra. Lisboa: Fundação Lusíada 2004, 252.


Parece-nos uma descrição muito apropriada a que acima nos dá Pinharanda Gomes. Tentando uma síntese de perfil, começaríamos por dizer que Joaquim Domingues cumpre, na atualidade, o meritório papel de paciente servidor da causa do pensamento filosófico português. Não apenas levando a cabo suas próprias produções, mas realizando também, com paciência de beneditino, o rigoroso ritual de pesquisa sobre o pensamento filosófico português e mais precisamente sobre o Movimento da Filosofia Portuguesa. Joaquim Domingues conheceu e conviveu com os principais personagens do Movimento que vem desde 1943. Foi e é amigo dos pensadores que levaram para diante, e teimosamente, esta aventura da Filosofia Portuguesa.
Por todos os motivos, por isso, e principalmente porque lhe é devida esta justiça junto dos leitores da filosofia portuguesa, resolvemos trazer até aos leitores da Internet, espalhados pelo mundo da lusofonia, um ensaio informativo e crítico sobre Joaquim Domingues. Fica a valer pelas informações hoje veiculadas e pelo que vai ser possível escrever quando novas fontes estiverem em nossas mãos. Por ser um ensaio, este texto tem um caráter inteiramente transitório. Ainda que limitado na informação e não obstante seu caráter transitório, acreditamos, contudo, na sua validade junto aos leitores da Usina de Letras.

Um perfil de Joaquim Domingues

O objetivo deste trabalho é apresentar, no espaço da Web, um estudo sumário sobre o pensador e pesquisador portuense Joaquim Carneiro de Barros Domingues, mais conhecido pelo simples nome de Joaquim Domingues. A razão desta nosso ensaio é mostrar a ação por ele desempenhada na dinamização dos estudos não só em torno da história do movimento e debate da filosofia portuguesa em geral, que tem seu sinal marcante em 1943 com o lançamento da obra O Problema da filosofia portuguesa de Álvaro Ribeiro, mas ainda pela atenção que tem dado a algumas figuras que se tornaram fundamentais dentro deste movimento, como é o caso de Sampaio Bruno, Álvaro Ribeiro e Pinharanda Gomes, entre outros. A dinâmica cultural de Joaquim Domingues ficou assinalada pelo lançamento e direção conjunta, com Pedro Sinde, a partir de 2000, no Porto, da revista Teoremas de Filosofia, de que é editor e proprietário e que passaram a ser conhecidos nacional e internacionalmente como cadernos especiais sobre teoria, história e panorama da dinâmica do movimento da Filosofia Portuguesa. Esse trabalho foi cunhado pelos entendidos, como um momento de justiça histórica para os fundadores de uma consciência cultural necessária à dinâmica da filosofia portuguesa.


Algumas indicações biográficas

Joaquim Domingues tem uma longa e meritória biografia. Outros estudiosos terão oportunidade específica para apresentar mais subsídios que ilustram sua carreira social, política, educacional e cultural. Neste ensaio aproveitaremos apenas alguns dados essenciais. Nasceu no Porto no dia 9 de abril de 1946. É professor do ensino secundário em Braga, onde reside. No centro de suas preocupações culturais, estão as matrizes da cultura portuguesa, e mais especificamente o ramo da filosofia. Aparece sempre nos principais eventos que estudam ou comemoram os pensadores do Norte e do movimento da filosofia portuguesa em especial.Lembramos, entre outros, o Congresso Internacional Pensadores Portuenses contemporâneos (1850-1950), realizado no período de 18 a 21 de setembro de 2001, na Universidade Católica da cidade do Porto, e no qual participou. Em outubro de 2006 participou do Congreso do centenário do nascimento de Agostinho da Silva, onde apresentou a comunicação “Agostinho da Silva “Brasileiro”. Tem promovido a edição de algumas obras de pensadores portugueses e redigido diversos estudos, designadamente sobre Bruno, Álvaro Ribeiro e o messianismo português. Dirigiu, com Pedro Sinde, a revista Teoremas de Filosofia, que no outono de 2005 chegou ao número 12, uma obra que passará a ter, agora, e no futuro, um significado especial para a história do movimento da filosofia portuguesa.

A tese do Problema da filosofia Portuguesa

A tese do Problema da filosofia Portuguesa é o terreno onde Joaquim Domingues centrou seus objetivos de pesquisa. O Movimento da Filosofia Portuguesa defendia fundamentalmente que Portugal tem um pensamento próprio e que deve passar a conhecê-lo e a cultivá-lo. Esta tese era criticamente a que se opunha à orientação estrangeirada que dominava as universidades portuguesas na primeira metade do século XX. Ela advogava, além de um pensmento filosófico português próprio uma nova orientação pedagógica para a Universidade Portuguesa. Era a tese e a orientação que vinham de Álvaro Ribeiro e que passou a marcar os primeiros livros de Antonio Quadros e Afonso Botelho que mostravam a necessidade de uma nova orientação pedagógico-cultural na Universidade. Joaquim Domingues enraíza nesta tese grande parte de seu idealismo lusitano e parte de seu trabalho na pesquisa historiográfica e filosófica. Mantendo-se como um dos beneméritos estudiosos de Sampaio Bruno, Leonardo Coimbra, Álvaro Ribeiro, Pinharanda Gomes e Orlando Vitorino, Domingues faz do Movimento da Filosofia Portuguesa e de suas fontes, o principal manancial de seus trabalhos de pesquisa, tornando os Teoremas de Filosofia o instrumento ostensivo da sua cruzada cultural.

Teoremas de Filosofia

A iniciativa da criação de Teoremas de Filosofia por Joaquim Domingues deve ser saudada como uma publicação significativa e interventiva dentro do contexto do desenvolvimento do debate da Filosofia. É uma publicação que encaixa na tese frontal propugnada por “O Problema da Filosofia Portuguesa”(1943) de Álvaro Ribeiro, por Ato (1951) de António Quadros e Orlando Vitorino, pelo jornal Movimento 57, pela revista Espiral lançada e dirigida por Antonio Quadros e por Teoremas de Teatro de Orlando Vitorino. Teoremas de Filosofia sucedem e retomam o título do primeiro número de publicação saída em Lisboa, datada de 1969, denominada Teoremas de Filosofia onde se reuniam dois ensaios, o primeiro, “Apologia do mestre” de Afonso Botelho, e o segundo “Notas contra a degradação do espirito” de Orlando Vitorino. Os Teoremas de Filosofia de Joaquim Domingues retomam essa idéia de 1969. Eles vêm para se filiar no Movimento da Filosofia Portuguesa e para emparceirar com periódicos e publicações que convergem para a retomada das principais teses da Renascença Portuguesa e do pensamento pátrio. A acrescer a todos os motivos, Teoremas elegem para “sede”, o Porto, tentando revigorar a força cultural do Norte dando a este a oportunidade de reintegrar todas as forças dispersas que pensam o mesmo de maneira diferente. Teoremas de Filosofia reúnem os principais nomes ligados ao Movimento da Filosofia Portuguesa: André Veríssimo, Angelo Alves, Antonio Telmo, Antonio Braz Teixeira, Antonio Cândido Franco, Antonio Salgado Júnior, Artur Manso, Avelino e Sousa, Carlos Aurélio, Dalila Pereira da Costa, Eduardo Aroso, Elísio Gala, Isabel Xavier, Joaquim Domingues, Paulo Borges, Pedro Sinde, Orlando Vitorino, Pinharanda Gomes, Renato Epifânio e outros.
As temáticas abordadas vão desde o estudos de todos os autores que fazem o pano de fundo da tese do pensamento filosófico português, como Amorim Viana, Sampaio Bruno, Pascoaes, Leonardo Coimbra, Fernando Pessoa, até José Marinho e Álvaro Ribeiro, passando pelas teses clássicas mais debatidas como são as teses do encoberto, do messianismo, da filosofia portuguesa, do sebastianismo, do quinto império e do saudosismo, devendo acrescentar-se a estas a interessante tese da língua portuguesa como língua filosófica.

Pinharanda Gomes

A revista “Teoremas de Filosofia”, da qual é proprietário e editor Joaquim Domingues, organizou, em conjunto com Paulo Samuel e a Fundação Lusíada, um grande colóquio sobre o pensamento e a obra de Pinharanda Gomes. O evento foi realizado no Ateneu Comercial do Porto e na secção Regional do Porto da Universidde Católica Portuguesa, nos dias 11 e 12 de abril de 2003. Dele participaram mais de uma vintena de figuras expressivas de pesquisores e representantes do pensamento ligado ao Movimento da Filosofia Portuguesa. Entre elas, cabe lembrar os nomes de Orlando Vitorino, João Bigotte Chorão, Antonio Braz Tixeira, Angelo Alves, Maria de Lourdes Sirgado Ganho, Paulo Samuel, Abel Lacerda Botelho, Ana Maria Moog, Antonio Cândido Franco, Dalila Pereira da Costa, Antonio Telmo, Manuel Cândido Pimentel, Paulo Alexandre Esteves Borges, Eduardo Aroso e outros. As comunicações foram publicadas sob o patrocínio da Fundação Lusíada, em Lisboa, em 2004. Na apresentação da figura de Jesué Pinharanda Gomes, a quem são dedicados os estudos e o volume, Joaquim Domingues exalta a relevante personalidade cultural de Pinaranda, sua contribuição em quantidade e qualidade no campo da história da filosofia portuguesa, destacando especificamente a sua História da Filosofia Portuguesa e o Dicionário de Filosofia Portuguesa, assim como inúmeras reedições de textos portugueses de significação filosófica. Domingues ressalta também as múltiplas vertentes existentes em Pinharanda Gomes, que o caracterizam e seu notável espírito enciclopédico, mostrando que “para ele, a filosofia não constitui um saber separado, sem relações com o todo e até com a vida, como tantas vezes acontece em certas perspectivas mal qualificadas de acadêmicas”. Joaquim Domingues mostra ainda a profunda relação que Pinharanda constitui em seus escritos entre Filosofia e Teologia, como aparece em Teodiceia Portuguesa Contemporânea. Numa lista de núcleos temáticos pinharandanos ficam patentes certos valores pátrios, na natural propensão de Pinharanda em buscar algo que pudesse definir o atual horizonte do espírito português, após a experiência globalizante européia à qual Portugal aderiu como economia e como Estado. Algo que tem a ver mais do que tudo com “uma pátria espiritual”. Ao colocar Teoremas de Filosofia no cerne e no coração do Colóquio, Joaquim Domingues foi buscar um intrumento público que tinha à disposição para mostrar a força de um movimento que depois de muita luta e de muito desprezo entre os intelectuais estrangeirados da unversidade portuguesa de há algumas décadas atrás, ria da ousadia das teses e dos debates promovidos nos cafés lisboetas por Álvaro Ribeiro, José Marinho e pelo grupo que passou a ser chamado de Movimento da Filosofia Portuguesa. Pinharanda Gomes, passava a ser, neste colóquio, o personagem que encarnava, de verdade, a voz geral do sucesso do movimento.

Sampaio Bruno (1857-1915)

A figura de Sampaio Bruno que mereceu dos historiadores e dos cultores da filosofia nacional especial atenção e estudo desde os tempos de Leonardo Coimbra, Teixeira Rego, Amorim de Carvalho, Joel Serrão, José Marinho e Álvaro Ribeiro, tem tido também a atenção de Joaquim Domingues na pesquisa que promove na revisão dos principais expoentes do pensamento filosófico português. Dessa pesquisa nasceu a pequena monografia “O essencial sobre Sampaio(Bruno)”, editada pela Imprensa nacional-Casa ada Moeda em 2002. Para dar ao leitor a informação básica e essencial, necessária à percepção do personagem titular da monografia, Joaquim Domingues divide seu opúsculo em pequenos artigos: o estilo e o homem, origem e formação, a fase de maturação. Depois reserva uma parte especial do livrinho para dar atenção a algumas das obras mais significativas do Pensador portuense. Entre elas, “Notas do Exílio”, “O Brasil Mental”, “A Idéia de Deus, “O Encoberto” e “D’o Porto Culto ao Plano de um livro a fazer”. Nos comentários que tece ao conteúdo destas obras fundamentais, Joaquim Domingues mostra o que de importante pode ser estudado e visto em Sampaio Bruno.

O português como língua filosófica

Entre a valiosa colaboração que Joaquim Domingues deixou em Teoremas de Filosofia, não podemos deixar de destacar, pela temática atual e futurante, o trabalho “O Português, língua filosófica”, publicado no n. 9, em 2002. Damos impotância a este trabalho, por ser um dos primeiros artigos publicados sobre a língua portuguesa como intrmento de expressão filosófica. Em 1978, o autor destas linhas, apresentou num Congresso Internacional de Filosofia, em Curitiba, Brasil, uma comunicação sobre o tema. É evidente que a expressão e a terminologia filosófica dão o tom verbal da filosofia. A expresão torna-se tanto mais aguda, mais técnica e mais dialética quanto se aperfeiçoa o instrumento de linguagem. Temos de pensar isso com rigor em relação à língua portuguesa. Joaquim Domingues exalta em seu trabalho a importância da sociedade de Língua portuguesa para velar a afirmação e o desenvolvimento da língua portuguesa e lembra como Leonardo Coimbra alertava para a importância de “pensar as palavras”, um apelo fundamental para a criatividade, racionalização e adestramento linguístico. Joaquim Domingues mostra através de uma incursão histórica pelos nomes dos principais filósofos portugueses, desde D. Duarte no Leal Conselheiro, que escreveram em vernáculo, e revelaram a variedade e a riqueza linguística com que expressaram seu pensamento filosófico. Sempre de acordo com os tempos e as condições, mas sempre eles, transferindo para a língua nacional as expressões ontológicas, lógicas, epistemológicas, cosmológicas, metafísicas e hermenêuticas em seus tratados, em suas elucubrações. Um discurso filosófico característico é reconhecidamente encontrável naqueles instrumentos retóricos que nos legam as teorias filosóficas: as exposições, os tratados, as defesas argumentativas, os diálogos, os ensaios, os comentários, as glossas, as leituras. Tudo isto constitui o discurso filosófico. É nessas formas que devemos ir buscá-lo, assim como é por essas formas que os autores de texto filosófico podem criar e aprofundar a linguagem filosófica, que no fundo é uma linguagem especializada que não dispensa pesquisadores preparados.

Filosofia Portuguesa para a Educação Nacional: Introdução à obra de Álvaro Ribeiro

Joaquim Domingues escreveu em Teoremas de Filosofia um belo artigo sobre Álvaro Ribeiro a quem apelida de “O filósofo do porvir”. É nesse artigo que nos diz como tomou conhecimento da obra do autor de O Problema da Filosofia Portuguesa: “Sem ter recebido o magistério directo de Álvaro Ribeiro, apenas conheço o seu pensamento através da obra escrita e também, valha a verdade, dos testemunhos colhidos junto dos seus discípulos. Por isso, talvez o meu intento foi sempre o de tentar desvendar o segredo que percebia formar como que a teia sobre a qual foi tecendo os luminosos textos que desde os primeiros momentos me encantaram” (DOMINGUES, Joaquim. “O filósofo do porvir”. In: Teoremas de Filosofia, n. 12, p. 50). Realizando prolongada pesquisa da obra do mestre, desde os textos mais profundos e significativos até aos comentários críticos, leituras e interpretações de estudiosos e especialistas, sem esquecer os testemunhos das cartas de Álvaro Ribeiro para intelectuais ou amigos ou de intelectuais e amigos para Álvaro, Joaquim Domingues consegiu elaborar uma obra que a Fundação Lusíada quis editar e que ficará daqui por diante como referência necessária sempre que se falar das teses da filosofia portuguesa e da educação nacional. Como resultado de todo esse trabalho deu-nos uma obra fundamenal intitulada: Filosofia portuguesa para a educação nacional: introdução à obra de Alvaro Ribeiro. Lisbon: Fundação Lusíada, 1997. Colecção Lusíada, 12.

Algumas indicações bibliográficas

Para finalizar, apresentamos algumas produções consideradas importantes do pensador Joaquim Domingues.

DOMINGUES, Joaquim. O Essencial sobre Sampaio(Bruno). Imprensa Nacional:Casa da Moeda, 2002
_____.(Organizador). O Pensamento e a obra de Pinharanda Gomes. Lisboa: Fundação Lusíada, 2004I
_____. Álvaro Ribeiro. Dispersos e inéditos. Volume I: (1921-1953). Joaquim Domingues. Lisboa: Imprensa Nacional, 2004. Colecção Pensamento Português. Com Introdução do editor.
_____. Álvaro Ribeiro. Dispersos e inéditos. Volume II: (1954-1960). Joaquim Domingues. Lisboa: Imprensa Nacional, 2004. Colecção Pensamento Português. 618 pp.
______. Filosofia Portuguesa para a Educação Nacional. Introdução à Obra de Álvaro Ribeiro. Lisboa: Fundação Lusíada, 1997
______. 'O filósofo do porvir'. In: Teoremas de Filosofia. Porto.N.12 (outono de 2005), pp. 50-54.

_____. “De Amorim Viana a Bruno”. In. Teoremas de Filosofia. Porto. N. 11 (Primavera de 2005), pp. 24- 33.

_____. “O Português, língua filosófica”. In. Teoremas de Filosofia. Porto. N. 09 (Primavera de 2004), pp.63-72.

_____. “Um pensador dramático”. In: Teoremas de Filosofia. Porto. N. 06 (Outono de 2002), pp.11-14.

_____. “Porto dos Galos ou Porto do Graal”. In: Teoremas de Filosofia. Porto. N. 04 (outono de 2001), pp.65-71.

_____. “Lúcio Pinheiro dos Santos”. In. Teoremas de Filosofia. Porto. N. 02 (outono de 2000), pp.24-32.

_____. “Justificação e Propósito” [de Teoremas de Filosofia). In: Teoremas de Filosofia. Porto. N.01 (Primavera de 2000), pp.3-4.

_____. O Essencial sobre Sampaio(Bruno). Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2002

_____.(Organizador). O Pensamento e a obra de Pinharanda Gomes. Lisboa: Fundação Lusíada, 2004

_____.“Agostinho da Silva e a Terra Mãe”.
Comunicação apresentada por Joaquim Domingues no “Colóquio Internacional “Agostinho da Silva e a cultura galaico-portuguesa”. Lisboa, 25 de outubro de 2006

______. “Agostinho da Silva “brasileiro”. In: Atas do Congresso do primeiro aniversário do nascimento de Agostinho da Silva”. Novembro de 2006.

_______. De Ourique ao Quinto Império. Para uma Filosofia da Cultura Portuguesa. 2002.
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