Vivemos numa vida louca, no meio de uma guerra urbana entre ricos e pobres, ladrões e policia e essa condição não é exclusiva do Brasil, o mundo ocidental graças à globalização está criando sociedades doentes e violentas, fruto de uma perversa distribuição de renda que afasta os ricos cada vez mais dos pobres.
A onda de seqüestros no Brasil tem assustado a todas pessoas, afinal nossas vidas e nossos sonhos tem o mesmo valor, mas para o mundo do crime o que importa é conseguir arrancar algum dinheiro das pessoas, o mal parece ter tomado conta de algum deles, que matam sem dó nem piedade.
Cientistas israelenses desenvolveram chips localizadores que podem ser aplicados subcutanêamente em qualquer pessoa e em qualquer parte corpo, o preço da liberdade: de 2 a 3 mil dólares.
Qualquer pessoa pode ser localizada se portar um telefone celular, mas invariavelmente nossos celulares são sempre roubados, por isso o chip se torna uma importante arma para impedir os seqüestros, ainda que seja caro, mas isso tem uma outra implicação.
Caso a sociedade resolva usar isso em massa e os preços caírem em função dessa demanda, coisas curiosas e inusitadas poderiam acontecer, imagina se todos nós fossemos monitorados via satélite graças aos chips implantados, seria sensato que uma espécie de monitor ou localizador ficasse em nossa casa, para que nossa família pudesse acionar a policia caso demorássemos muito a chegar em casa por exemplo, certo?
Pois é isso acabaria com as reuniões até tarde, as escapadinhas pra o bar e até mesmo a traição e a mentira, porque as esposas saberiam exatamente onde seus maridos estão, poderia ser o outro lado da mesma moeda, uma sociedade onde a infidelidade seria extinta e muitas prostitutas perderiam seu principal filão que é certamente o de homens casados.
Essa verdade obrigaria os homens a praticar o esporte predileto das mulheres:
As eternas discussões sobre a relação.
Caso contrário ficariam sem sexo, obrigaria aos homens serem mais compreensivos assim como as mulheres, para que as preferências de cada um ficassem bem claras e as concessões fossem feitas de parte a parte, quem sabe a sociedade dos chips não nos façam viver um pouco melhor.
