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Artigos-->A tecnologia une ou separa as pessoas? -- 06/02/2013 - 14:39 (João Rios Mendes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Desde o início dos tempos a humanidade tem-se movimentado e passando de um estágio a outro, sempre buscando evoluir-se. Foi assim na passagem do domínio da agricultura para a fase industrial, da industrial para a da informação (atual) e desta para a da cibernética. É nesta que pretendo me deter.

Nesta Era Cibernética nos deparamos com várias mudanças de costumes e hábitos que vão desde a interação social, comercial até o surgimento de novas atividades ilícitas e crimes e novas práticas policiais e leis para combatê-los.

No livro A Estrada do Futuro, Bill Gates vislumbra um futuro onde as pessoas não irão aos bancos ou aos mercados. Farão suas compras através do computador. No entanto Bill Gates não fala dos crimes e dos relacionamentos entre as pessoas. Nem ele nem a polícia previram a ação indesejada dos ladrões de senhas e de outras informações pessoais. Igualmente não previram que pessoas poderiam se conhecer, amadurecer uma relação e até se casar tendo o computador como cupido. Também não previram as agressões morais quando são publicadas fotos e vídeos de uso privado.

Para a política a internet trouxe enorme mudança de comportamento tanto dos políticos como dos eleitores. Os eleitores não precisam se dirigir ao comício em praça pública para saber o que pensam os seus candidatos. Nesses comícios a presença das pessoas era o termômetro da popularidade do político. Com a internet basta uma visita rápida pelos noticiários dos principais jornais, blogs ou pela página do político para sabermos seu passado, o que ele pensa, suas promessas, ou o que fez no último minuto.

O político não precisa mais de uma multidão de simpatizantes o acompanhando pelas ruas cantando palavras de ordem, trocando palavrões ou bandeiradas com os adversários. Hoje essas passeatas e enfrentamentos acontecem pela internet. Os palanques dos comícios ainda não são indispensáveis mas num futuro próximo serão comentados e ilustrados apenas nos livros e revistas.

As polícias já tem departamentos específicos de combate aos crimes cibernéticos. Os políticos estão elaborando leis e códigos de condutas para os usuários da internet. A cada instante recebemos informações vindas pelos meios eletrônicos de última geração.

O avião, o telefone celular ou o equipamento mais moderno na medicina são os mais bem sucedidos avanços tecnológicos conseguidos desde a aparição da humanidade. Isso deixa-nos a certeza de que, sabendo-se da curiosidade humana, em breve esses avanços de hoje estarão ultrapassados por outros mais modernos. Essa modernidade encontra-se na tecnologia aplicada ao cimento fazendo-o tomar qualquer forma. Sem essa tecnologia não poderíamos apreciar a leveza das curvas de Oscar Niemeyer. Na seleção e enriquecimento das sementes usadas na agricultura, nas técnicas de preservação do meio ambiente e até nos equipamentos que detectam a composição e idade dos resíduos do Santo Sudário também deu-se graças ao avanços da ciência tecnológica.

Neste momento em algum laboratório, empresa ou universidade tem alguém pensando em algo que nunca foi pensado antes ou que até há pouco tempo imaginava-se impossível.

Resta-nos esperar pela próxima onda a mudar o comportamento da humanidade. Só que não o esperaremos sentados. Ainda assim nosso cérebro estará trabalhando numa velocidade estonteante.

Nesse Natal senti falta dos cartões natalinos outrora enviados pelos amigos. Apenas o Marcus Rezende e minha irmã Luziná me mandaram cartões que os coloquei na minha árvore.

Hoje abri meu computador e lá estavam meus amigos desejando-me Feliz Natal com cartões eletrônicos. Valeu a lembrança. Obrigado a todos. Mas a tecnologia não substitui o gesto de abrir um envelope enviado pelos correios. Felizmente ainda não inventaram máquina que substitua o sorriso, o abraço, o olho-no-olho. Neste caso a tecnologia não nos uniu, separou-nos.

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