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Artigos-->Tremenda Injustiça -- 31/03/2013 - 19:58 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:143768952561213200
Tremenda Injustiça



Senhores Deputados, Senhores Senadores

Ouçam do nosso povo os seus clamores

Chega de violência e impunidade

A ditadura, já nos dá saudade



Sendo democrata, devo admitir

Que este governo só faz consentir

Nos atos cruéis, tremenda injustiça

Que não pune a valer, quem pisa na liça.



Superior a cem anos, chega a ser a pena

Que a justiça absurdamente condena

E essa mesma justiça, dá liberdade

Antes de cumprir um décimo da metade !



Cansado o povo, não aguenta mais

O governo mouco, não ouve seus ais

O criminoso, em tudo é atendido

Parece até, que o povo é preterido.



Um rastro de sangue, amargura e dor

Trajetória infame, cruel desamor

Sofrimento atroz, violenta tortura

Impõem às vítimas a sepultura



A pena de morte, é por eles praticada

Sua integridade, não pode ser violada.

Somos reféns em nosso próprio lar

Na rua ou em casa, em qualquer lugar



Têm poder de fogo, pronto a matar.

A pobre justiça, sem força a capengar

Deixa nosso povo à mercê do bandido

Que apesar do seu crime, não é punido!



A Lei das Execuções Penais, precisa mudar

A sentença condena. Ela, manda soltar...

Afinal o veredicto, não tem valor

Deveria ser irrevogável, como do *exator



A decisão aplicada a quem transgride,

Não deveria malsinar o que decide.

Vemos a justiça deixar impune

Descumprir seu dever, é azedume.



Jamais, poderia conceder perdão

Sem cumprir totalmente a punição

Isto é prisma de governo decadente

Que não sabe governar a sua gente



Ou então, tem receio que a lei recaia

Sobre si. Já que hoje na tocaia

Vale tudo pra eles e nada acontece

Na pobreza, que honra abstrata tece.



No mesmo patamar, eu sinto dor

Deste povo ordeiro, trabalhador

Sem a proteção devida do estado

Vira presa fácil do celerado



Que, certo do reino da impunidade

Além de roubar, mata sem piedade

A vítima é prostrada e amordaçada

Em sua própria casa, ou na calçada



Nossa justiça, não está do seu lado.

Ampara o ladrão, o vil do safado

Que rouba e mata, sem arrependimento

Comete crime atroz, sem constrangimento



Em pouco tempo ganha a liberdade

Assim, pode roubar e matar à vontade

O próprio governo ainda lhe dá propina

Auxílio reclusão de acerca de duas quina



Pra quê, trabalhar, pra quê, cogitar

Se do ato fatídico, ele pode alcançar

Em poucos segundos, um mês a laborar

E a lei, conscientemente o está a afagar



No entra e sai, da caminhada percorrida

Na senda do crime está sempre envolvida

Sua vida. Devassada de crueldade

De cativeiro em cativeiro, só maldade.



Latrocínios, estupros e roubos sem par

Estrugem sua capivara de arrepiar

Houvesse um castigo verdadeiro

Apenas um, constaria no roteiro.



Mas; nesse prende e solta da justiça

Ninguém cumpre sua pena inteiriça

Não sei se culpar o sistema que o solta

Por saber, que logo ele, está de volta



Ou se culpo o Juiz que o solta sem aplicar

Uma medida de segurança impar

Capaz de torná-lo menos feroz

Fazê-lo ao menos, semelhante a nós.



Da menor idade



Tremenda aberração essa tal de idade

Boa parte da desajustada mocidade

Tem capacidade para votar. Se matar...

É infrator. Seu crime não vai pagar.



Pode traficar, estuprar e roubar

Sua conduta, a lei não a vai parar.

Se adolescência é a idade das ilusões

Sabe que não vai enfrentar os grilhões



Porque a lei o protege em demasia

Assim, tudo pra ele é fantasia

As atrocidades, não constarão

Do prontuário ao atingir a maior idade.



Têm carta branca para todos os ilícitos

**Brumosamente eles são explícitos

Por isso os facínoras nada temem

A desgraça atinge as vítimas que gemem



Vão semeando o pânico e o terror

E quando atingem a idade maior

‘stão Diplomados na criminalidade

Desta forma fazem seu affaire sem piedade



Verdadeiros monstros, sanguinários

Matando de crianças até octogenários

Armados até os dentes, tal terroristas

Armam ciladas às escuras, ou às vistas.



Bizarro comportamento de conduta

Estranho modo de vida, sem labuta.

Que dirão do seu trabalho à família

O discurso de uma púnica homilia.



Nada os detém, face à tal impunidade

Reinante no seio da justiça. Ilogicidade

Por isso. Célere, agride e transgride,

Com brusca rudeza, impõe sua lide.



O povo, não aguenta mais a situação

Ouvimos no rádio, vemos na televisão

Protestos de famílias que são atingidas

Que faz o Congresso!... pra salvar suas vidas?!



Mantêm o silêncio, com medo, talvez

Que a lei que surgir, apeie seus pés

Mas esta situação, terá de acabar

Deste jeito que está, não pode ficar.



Acordem Senhores, faça-se a justiça

A que hoje temos, é singela premissa

E sem os excessos da tal trabalhista

Que aceita o pedido constante da lista



Não tenha receio de falar a verdade

Aberta a cortina, surge claridade

O pensamento transporta a semente

Que cairá em terra fértil, certamente.



Ouçam a voz do povo * Cobrador de impostos

Ela é a voz de Deus. ** vagamente



Porangaba, 30/03/2013

Armando A. C. Garcia



Visite meu blog: http://brisadapoesia.blogspot.com



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