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Artigos-->Orgulho -- 14/03/2002 - 17:29 ( Andre Luis Aquino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Orgulho, SM, Elevado conceito que alguém faz de si próprio; amor-próprio exagerado; soberba; brio; altivez; ufania.

A Fernanda foi amor a primeira vista, daqueles que a gente esquece que essas coisas só acontecem em filme, eu sempre me senti meio Hugh Grant naqueles papéis típicos dele, sempre vacilante e tímido, sempre a garota que tem que tomar a iniciativa, preferia ser mais Michael Douglas, sempre decidido no que quer, claro que tirando aquele filme “Assédio sexual”, também com uma Demi Moore é meio difícil de se partir para cima...Ou ficar por cima.

Mas Fernanda era assim meio Julia Roberts, sensual mais ao mesmo tempo com um jeitinho de desprotegida, como em “Uma linda mulher” ou em “Nothing Hill”, eu que sempre gostei de garotas mais tipo Sandra Bulock, engraçadas e românticas, como em “Enquanto você dormia” ou em “Forças do destino”.

Até que um dia numa dessas coincidências que só acontecem uma vez na vida como em “Surpresas do coração” com a Meg Ryan ,nós nos esbarramos nas escadas da faculdade, eu derrubei todo material dela no chão, fiquei morrendo de vergonha, pedi milhões de desculpas, ela achou graça e me deu um doce sorriso, bem parecido com o da Drew Barrymore em “Somente Elas”, me apaixonei por aquele sorriso no mesmo instante.

Mas a minha timidez nunca me permitiu chegar até ela, assim mesmo ela se aproximou de mim, puxava papo e ficávamos conversando horas sobre tanta coisa, às vezes eu parava e ficava admirando a beleza dela, sabe assim meio Penélope Cruz e Marisa Tomei? Mais encorpadinha como a Marisa, mas com o charme da Penépole.

Quando eu chegava em casa, eu ficava me olhando no espelho e me perguntava, o que aquela Deusa tinha visto em mim, eu era tão feinho, sem sal, melhor nem ficar pensando, vai que ela percebia isso.

O tempo passou e fomos ficando amigos, até que um dia eu a chamei para ir ao cinema, e ela topou na hora, eu nem sabia que filme escolher e ela escolheu o mais romântico, “Moulin Rouge”, meu coração deu um pulo, eu tinha um palpite que aquilo podia ser um bom sinal.

E depois desse filme a nossa vida mudou, nos apaixonamos um pelo outro e começamos a namorar, éramos como Tom Cruise e Nicole Kidman em “Um sonho distante” ou como a Julia Roberts e o cara que não lembro o nome em “Tudo por amor”, o nosso amor foi muito bonito, durou alguns meses, nos casamos e tivemos filhos em nossos sonhos várias vezes, mas como o pra sempre, sempre acaba, se acabou.

Foi tão dolorido e cinza como a dor do casal Nicolas Cage e Meg Ryan em “Cidade dos Anjos” ou Leonardo di Caprio e Kate Wisnlet em “Titanic”, uma distância se criou entre nós, terminamos mesmo se amando.

Voltar atrás às vezes é um custo muito alto para algumas pessoas, elas preferem não ser o que realmente são, preferem ser aquilo que elas gostariam que fossem, só para mostrar aos outros que elas são iguais a eles.

No fim, tudo que me restou dela são cacos de lembranças e uma foto no porta retratos que ainda não tive coragem de tirar, dói muito quando olho para ela, me faz lembrar que o amor às vezes não é o suficiente para manter duas pessoas juntas...



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