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Poesias-->16. VAMOS SEGUIR JESUS -- 08/03/2003 - 06:32 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


“Jesus diria que não tem razão

Quem age sem domínio da paixão.

Jesus diria que não têm valor

Os atos que não causam mais amor.

Jesus diria que não vale nada

Chegar sozinho ao fim desta jornada.”







Eu vou cuidar de pôr o meu recado

De forma simples, sem causar espanto.

A rima é rica, sempre que é de agrado,

Mesmo que esteja em tudo quanto é canto.

O verso é nobre, quando põe de lado

Todo egoísmo, p’ra não dar em pranto.

Se existe amor, o resto não importa,

Pois a poesia nunca é letra-morta.



Todo entrevero que nos lembra a luta

Da eternidade contra o mal e a dor

Deve suster, na mente, a força bruta,

Que é como toda a gente quer se impor:

Por muito antiga, nunca é absoluta,

Como é eterna a paz que vem do amor.

Vamos seguir Jesus, durante a vida,

Agradecendo ao Pai a rude lida.



Supus que o verso iria desgastar-me,

Mas o trabalho é muito divertido.

Por vezes, o final me causa alarme,

Mas, ao rimar, eu dou por resolvido

Esse problema sério do desarme

Do medo, que me trouxe combalido.

Tudo na vida tem resolução,

Se soubermos obrar, sem dizer “não”.



Eu quero provocar meu escrevente,

Que tem um lindo aquário e muito peixe.

Procura uma desculpa para a gente:

— “É para que o netinho não se queixe

De que lhe seja o avô indiferente.”

Aí lhe vou pedir que sempre deixe

Um tempo livre para a pobre turma,

Antes que a noite chegue e ele durma.



Seria injusto dar que se publique

A oitava acima, fruto de impiedade.

É brincadeira pura, um simples clique,

Para lembrar de nós com mais saudade,

Saudade como tem daquele Dick,

Nostálgica lembrança que lhe há-de

Fazer com que perdoe este arremesso,

Pois há recordações que não têm preço.



Agora, se perturba, porque digo

Algo a respeito dele, com ternura.

Pressente, neste verso, um tal perigo

Que lhe possa abalar esta estrutura,

Pois deve concordar sempre comigo,

Por mais que seja má a rima e dura:

Futuramente, irá sorrir com gosto,

Ao ter-nos ao seu lado, neste posto.



Como seria a vida do leitor,

Caso escrevesse um verso neste estilo?

Permitiria a rima se dispor,

Como do médium disse tudo aquilo?

Ou referência simples quanto for

Iria lhe causar o maior grilo?

Medite sobre tudo, sem “paùra”,

E veja o que extrair de forma pura.



Um gesto agradecido já me basta,

Para um trabalho muito divertido.

A obra de um poeta há de ser vasta,

Caso o leitor lhe dê algum ouvido.

Talvez se ofenda a alma pura e casta,

Porque não tenho trelas, mas duvido

Que não se entenda a lei, nesta versão,

Do amor, que brota fértil e loução.



É com respeito que lhe dou meu braço,

Para seguirmos juntos com Jesus,

A desbravar a Terra e este espaço,

Em busca de sugarmos toda a luz,

Sem estugarmos muito nosso passo,

Que a caminhada empolga e mais seduz,

Quando sentimos, n’alma, que se avança,

Levando a toda a gente uma esperança.



Quero encerrar, em prece agradecida,

Esta jornada lépida de amor.

Nem toda rima foi bem resolvida,

Nem toda idéia demonstrou valor,

Mas, se mostrei razão para essa lida

E se evitei que um mal causasse dor,

Salvai, Senhor, o povo que me escuta

E atenuai o esforço nesta luta.



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