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Artigos-->Farmácia popular* -- 24/06/2013 - 10:47 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Farmácia popular *





Farmácia popular. Que engodo?!





Mais uma ilusão e prova de falta de projeto sério.





Apenas um exemplo (e ele basta!): médico prescreve medicamento, não bate o carimbo com CRM. Pai do enfermo percorre estabelecimentos comerciais até encontrá-lo. O balconista, que se diz entendido das exigências, fala:





– Falta o carimbo do médico com seu CRM.





Retorno com mais de duas horas após. Consigo o que me exigiu. Mas o vendedor diz:





– Preciso da certidão de nascimento do paciente, que é menor.





Volto a casa e pego a certidão exigida. Dessa vez, uma surpresa:





– Não o tenho mais. Acabo de fornecer o último vidro que havia.





Fico um pouco assustado. Pergunto:





– Há o que não seja de farmácia popular? Quanto custa?





– sim, R$ 22,00 com o desconto.





Compro-o. Leio toda a bula, que representa ameaça em vez de alento. Mesmo assim,

Ministro-o à criança, espero melhora que não vem.





Vou a farmacêutico, formado em faculdade e com experiência, que me indica amigo. Conto sinteticamente o que houve, mostro o vidro vazio do produto encantado. E explico, com pormenores, os sintomas da doença. Para meu conforto, compara o sal químico com o de similares, até mais em conta. Visualiza-os no computador. Muito sério, repreende-me:





– Não adquira nenhum desses porque não fazem efeito para o caso. Mais tarde vai passar aqui representante de laboratório que deverá ter amostra grátis de remédio eficaz para o mal de sua filha. Verifico se ele pode ceder-me algum volume.





Realmente, ocorre o esperado. Volto lá e recebo um frasco do remédio prometido. Com ânimo, administro-o. Meio vidro: o suficiente para recuperação plena. Sem gastar centavo e sem aborrecimentos, obtenho o que a chamada “farmácia popular” deveria suprir.





Enfim, quantos têm o privilégio de ter amigo que conhece bom farmacêutico? Sofro? Sim, resolvo, porém, o assunto; primeiro, graças a Deus; segundo, pelo concurso de amigo e de profissional competente.





Coitado do povo mais carente, que acredita (e nesse rol me incluo) em certos engodos governamentais, que, em outras palavras, parecem mais preocupados com votos dos eleitores do que com o seu bem-estar.





* Brasília, DF, 24/06/2013.

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