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Artigos-->10. SE ATÉ PEDRO... -- 18/03/2002 - 06:55 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Não foi por acaso que deixamos de preencher a frase do título, uma vez que qualquer leitor será capaz de fazê-lo, até com certas propriedades criativas surpreendentes. Mas a referência ao fato de se ouvir o galo cantar deve ser prioritária, caso contrário não se saberá a que se faz referência.



Pois bem, não há quem não tenha, durante a presente encarnação ou em alguma anterior, desde que tenha sido neste mundo de provações e de sofrimentos, negado a Jesus ou ao Pai, sem refletir direito nas implicações dessa atitude. É que nem sempre as pessoas têm completo domínio das reações emocionais, o que não incide, necessariamente, em grave falha de caráter. Qualquer pessoa normal, perante os fatos da vida, tem direito a alguma reação desfavorável às noções superiores ensinadas por Jesus ou por Kardec.



É que ninguém é perfeito.



Poderíamos repetir a frase acima n vezes que não iríamos jamais incidir em erro relativamente a cada pessoa, mesmo que fizéssemos alusão ao ser mais próximo da eterna bem-aventurança que já cruzou pelos caminhos do orbe terráqueo, ou seja, Jesus.



Isto posto e para não desagradar a ninguém, devemos afirmar que, a cada nova passagem pela vida, as pessoas vão eliminando muitos de seus vícios ou aleijões morais, de sorte que, vai dia, vem dia, não retornam mais a esta matéria, merecendo ser recebidas mais além, por irmãos que demonstraram ter vencido as barreiras...



Agora, perante estas outras reticências, cremos que já podemos concluir que existem muitos seres no etéreo capazes de pleitear o gozo de nova condição existencial, segundo os méritos conquistados pela aplicação dos conceitos evangélicos ao modus operandi, ou seja, nos entreveros que mantiveram consigo mesmos, para a eliminação dos defeitos.



Foi assim que se despediu do grupo o nosso irmão Firmino, alçado por companheiros de camada imediatamente superior, para estágio, a título de adequação à nova realidade, junto a grupo de maior evolução que se destinava a arrebanhar socorristas em fase final de aperfeiçoamento quanto a atender às dores alheias.



Houve lágrimas de profunda felicidade por parte de todos, em um pela compreensão de que o caminho trilhado correspondia à fé que o Senhor depositou no desempenho de todas as criaturas, nos demais por se saberem apaniguados pela companhia de um ser em vias de ascensão.



Após o bota-fora, Homero reuniu o Grupo dos Intentos Honestos e propôs um problema no mínimo curioso. Disse ele:



— Segundo o estrito ponto de vista de alunos e de colegas de nosso ascensionado Firmino, desejo que vocês discutam o fato de um aluno haver merecido o benefício do chamamento evolutivo, enquanto na colônia permanecem inúmeros instrutores, professores, mentores, administradores etc., na condição de seres necessitados ainda de passar por certas provações, para receberem o mesmo convite. Será que, no íntimo de cada um de nós, existe uma figura correspondente àquela de Pedro, prestes a ouvir cantar o galo?



Foi um rebuliço geral. Contrariando a norma de efetuar os estudos com muito método, buscando pesquisar antes de expender opiniões ou pareceres a respeito de qualquer tema, ficamos como que perplexos, porque não tínhamos como avaliar a desenvoltura moral, energética, mental, perispirítica, vibrátil ou intelectual, nem parcial, nem globalizadamente, de nenhum de nossos mestres. Era um desafio verdadeiro que Homero nos lançava, no fogo cruzado de um sentimento de frustração que punha a euforia de uns momentos antes completamente por terra.



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