Usina de Letras
Usina de Letras
142 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62073 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50480)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Ensaios-->ENTRE PICOS E MONTES -- 02/01/2013 - 17:38 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

            

Ainda no século XVIII, os primeiros moradores fixaram residências entre as margens do Guaribas e o morro da Romana. Mais tarde, por volta do ano de 1855, a aglomeração  foi elevada à categoria de vila e em 12 de outubro de 1890, desmembrou-se de Oeiras, antiga capital do Piauí.

Passando pela BR 316 é possível ver em Picos, a pouco mais de cinco quilômetros da sede municipal a beleza de duas admiráveis regiões denominadas Buraco Sadio e Saco Grande.

Naquele ano de 1957, aconteceu que um rapaz do Saco Grande casou-se com uma moça do Buraco Sadio. O casamento se deu no mês de agosto, durante a celebração dos festejos da padroeira Nossa Senhora dos Remédios.

Tudo transcorria normalmente, não fosse a dificuldade do padre estrangeiro em reconhecer a diferença entre uma palavra masculina e uma feminina.

Aparentando nervosismo, tropeçando nas palavras e no gênero, o missionário conclamava a multidão: “Povo de Picas, cabeça dura! Mulher na frente, homem de Picas atrás. Mulher de Picas acende o fogo no cacete do marido.”

Aquela tarde que já se fazia noite era destinada à queima dos pecados. Zé não via a hora de voltar para o distrito e “bobinar” na moça do Buraco Sadio que se tornara sua mulher. Mas Mariquinha queria esperar pelo sermão do padre...

Cada fiel acendeu uma acha e todos caminharam em procissão pelas ruas, até o largo da catedral. Ali depositaram as tochas, formando uma grande fogueira.

A hora avançou. Zé e Mariquinha tiverem que dormir na cidade em casa de parentes.

— Bole hoje não, Zé! Não vê que “tamo” nas casa alheia...

Fontes

1)           Genealogia e Memória. Sousa Neomísia

2)           Pesquisa de campo.

 

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui