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Artigos-->13. A PRIMEIRA VITÓRIA -- 21/03/2002 - 08:11 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Quando conseguimos decifrar o real sentido da lei de amor, pelo entendimento da lei de justiça, oferecendo ao Pai o nosso coração em bandeja de sofrimentos pelas culpas que fomos capazes de discernir, e compreendemos a magnitude da misericórdia do Criador, foi só então que nos demos conta de que algo se transformava no interior de nosso ser e figuramos, conscientemente, que algo de melhor alcançaríamos realizar desde aquele sacratíssimo momento.



Hoje, a cada novo passo dado na direção do aperfeiçoamento contínuo de nossas reações, porque vamos cada vez mais percebendo onde se encontram os pontos que emperram o descortino da bem-aventurança, há uma festa íntima, um júbilo que se espraia em atividades de benemerência, fórmula mais elevada da prece com que agradecemos a existência e a possibilidade de ampliar a esfera em que atuamos.



Não é bem assim que devem os leitores encarar os desafios de cada hora, relacionando-os incessantemente aos tópicos da perfeição que cada qual foi capaz de conceber, admitindo a tese espírita do evolucionismo como a filosofia mais consentânea com a verdade? Se não prestarmos atenção ao que fazemos e como fazemos, agindo apenas mecânica ou automaticamente, iremos fazer desaguar o nosso arroio em águas turbulentas, agitadas pelo egoísmo, pelo orgulho, pela vaidade, pela preguiça, pela prepotência, pela incompetência de quem deixou de aspirar pela perfeição e se considera o supra-sumo do ser humano, espírito de escol, alma apaniguada pela deferência superior de tudo captar, catalisar e dispor, segundo o modelo eleito para sua aceitação social e familiar, deixando de acreditar que alguma ação não esteja convenientemente adequada ao cumprimento das recomendações de Jesus, pela explicação de Kardec.



Claro deve ficar, não obstante, que não estamos desejosos de abalar os alicerces penosamente construídos sobre os preceitos da doutrina espírita. Não nos importa muito se existem conquistas intelectuais de vulto; consideramos acima de tudo os aspectos da aplicação delas no campo de luta, porque, se é valioso conhecer, muito mais o é realizar com o mais completo domínio de todas as reações. Aliás, além disso, seria muito mais plausível que os exames se dessem pari passu a todos os movimentos do indivíduo como entidade ou ser, globalizadamente, o que não se permite enquanto nos revestirmos de algo corpóreo, ainda que com a sutileza do perispírito.



Este desenvolvimento teórico só tem valor mesmo no campo das idéias, porque, constantemente, estamos a deparar com falhas de exposição, sem contar o grande engano da obra como um conjunto que não consegue ser universal.



Utilizando-nos de modo mais popular de reproduzir este aspecto, diríamos que é muito mais fácil falar do que fazer, ou ainda, que estamos sugerindo que se faça o que dizemos e não o que nós mesmos estamos sendo capazes de produzir. Será que deixamos bem expressa a idéia de que o nosso trabalho de confecção da mensagem elege esta permanente autocrítica por injunção temática?



Eis que nos deparamos com nossa verdadeira primeira vitória neste trajeto de elucidação de como obter valiosos pontos positivos para o cômputo do aperfeiçoamento suficiente para nos guindarmos ao nível evolutivo ulterior.



Se consultássemos Firmino, ele nos diria (como deixou sugerido) que o maior indício do crescimento espiritual se encontra no fato de que os temas vão tornando-se cada vez mais ousados, porque a consignação de todos os princípios da esfera apenas nos permite firmarmo-nos nela, cada vez mais arraigadamente, até compreendermos que existem outros conhecimentos em todos os setores da espiritual desenvoltura que devem ser dimensionados de outro modo, para alcançarmos alvará para ascender, porque abrimos o coração para novas perspectivas de realização, abrangendo universo cada vez mais expandido e, portanto, cada vez mais coerente com o desempenho dos espíritos que nos são superiores.



Neste ponto, aceitaremos a crítica que nos seja feita quanto à constância com que nos lastimamos de inúmeros aspectos em que nos declaramos inferiores, porque, dessa forma, não estaremos dando vazão aos impulsos mais enérgicos do âmago de nossos seres, para o arremesso confiante em que seremos sempre e cada vez mais amparados no caminho que estivermos trilhando rumo à perfeição.



Desde que equilibramos o pensamento e ajustamos o teor vibratório em função de transmissão mediúnica melhor formulada, segundo os termos lingüísticos propiciados pela norma culta dos seres encarnados, estamos acreditando que os textos vão adquirindo aquela universalidade ideal que pressupõe que todos os seres têm condições de ascender, desde que façam algum esforço para isso, o que está incrustado em todas as leis registradas por Kardec em O Livro dos Espíritos. Assim sendo, não podemos considerar uma falha do transmissor o fato de que nem todos os encarnados possam encontrar-se em condições de assimilar todos os conhecimentos com que impregnamos a comunicação. Mas podemos — nisso acreditamos com superior convicção — pressupor que os que nos entendem e que nos aplaudem estejam prontos para conduzir os ignorantes, de um modo ou de outro, à superação das deficiências deles.



Como, entretanto, não pretendemos constituir-nos em superegos de ninguém, papel absolutamente antipático, primacialmente porque vimos declarando-nos insuficientemente evoluídos, vamos restringir as considerações nos setores em que as susceptibilidades poderiam ferir-se. Fique a demonstração do poderio da eloqüência como a principal e sutil recomendação de que algo precisa ser feito no sentido, primeiro, de se decifrarem as palavras e os pensamentos aqui depositados e, depois, que se realizem exercícios para depuração da maneira de redigir, até que se consigam desempenhos compatíveis com a nossa capacidade, para que se possam elaborar trabalhos de melhor nível, o que seria a demonstração inequívoca de que o próximo passo evolutivo estaria prestes a encaminhar os amigos para uma esfera de maior felicidade e pureza espiritual.



Mas não se deixem impressionar caso nem tudo seja possível desde já. Apenas o fato de haver chegado até este ponto da dissertação já é significativo indício de que tudo está em transformação em seu ser relativamente a serem recepcionados em festa quando arribarem por estas plagas. E isto merece uma oração de profundo agradecimento ao Senhor. Sendo assim, acompanhem-nos num pai-nosso silencioso.



... Assim seja! Graças a Deus!





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