AS REGRAS DO AMOR
Regra número um:
Não há regras!
Se o Amor é verdadeiro,
Se o Amor é intenso,
O mesmo não pode ser petrificado pelas regras.
Regras que estagnam,
Que contém,
Que mensuram.
O amor não poder ser medido,
Pois, não se mede o incomensurável.
O amor não pode ser delimitado,
Pois, não se pode delimitar o indelimitável.
O Amor não aceita regras,
Porque é rebelde pela própria natureza.
Não aceita formalidades,
Pois, seu espírito desbravador e singelo
Não admite convenções.
O Amor, se é que há Amor,
É incontido,
É indelimitado,
É incomensurável,
É guerreiro,
É gentil,
É doce,
É informal,
É intenso,
É corajoso,
É educado,
É sereno,
É humano,
É, ainda, se verdadeiro:
PURO, FILTRADO, CONDENSADO E DECANTADO.
É o início de tudo,
Ingrediente supremo da alma,
Força Vital,
Elo eterno,
Energia Suprema,
Parte da Divindade,
Prêmio dos eleitos,
Laurel dos guerreiros,
O píncaro mais elevado da essência humana,
O humanamente incognoscível,
O humanamente apenas perceptível.
A flor que desabrocha em todas as épocas do ano,
Flor de primavera,
Flor de verão,
Flor de outono,
Flor de inverno,
Flor eterna.
Átomo de tudo o que existe,
Molécula de todos os corpos,
Liga de todos os compostos,
Essência de toda matéria.
Enfim,
CONDIÇÃO ESSENCIAL DA EXISTÊNCIA HUMANA.
Rodrigo Mendes Delgado
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