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Artigos-->queixa -- 22/03/2002 - 18:02 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Queixa

maria da graça almeida





Quando sei, do homem, o instinto animalesco,

quando vejo que os olhos do amor

já se fecharam diante do semelhante,

quando percebo que os sentimentos

de respeito e solidariedade

não mais ultrapassam

os limites do próprio corpo,

sinto o peso da impotência...

e a impotência dói!



São necessárias muitas vozes

para que se forme um coral;

com uma nota não se compõe a melodia;

com uma conta não se tece um rosário;

com apenas uma letra não se escreve a palavra;

com tão só uma palavra não se faz a prece.



Aí, recorro ao poema que pontua minha perplexidade,

que me assiste na imobilidade,

um poema sem som, sem eco, sem cor, sem força.

Um poema vivo na essência, mas morto na condição,

posto que se construiu de lamúrias e queixas ...

E a queixa que se contenta com queixas,

paralisa a ação.



maria da graça almeida





Inimigo

maria da graça almeida





Não sou visionária,



mas a luz ordinária



da rua expressa



o medo me apressa!



E bons semelhantes,



caminhantes de rua,



camuflam inimigos,



na sede perdidos.



Se ao menos eles fossem



gigantes algozes,



ou bichos ferozes,



explicariam o medo,



que eu trago em segredo!



Mas é triste a história



quando na trajetória



nem mesmo fantasmas



assombram minha alma.



E esse humano,



demente, insano,



é o tal inimigo,



que indicia o perigo.



É novo, esse bicho,



sanguinário e disforme;



é bicho vizinho,



que tem sobrenome!



E com toda certeza,



essa fera com fome



foi, somente, um dia,



ingenuamente, um homem...





maria da graça almeida

















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