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Ensaios-->A ALB SOB A ORDEM DE PLATÃO: ASPECTOS HISTÓRICOS/FILOSÓFICOS -- 24/08/2017 - 07:03 (Paccelli José Maracci Zahler) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A ALB SOB A ORDEM DE PLATÃO: ASPECTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS

Por Paccelli José Maracci Zahler, PhI, ALB/DF

 

A Academia de Letras do Brasil – ALB está comemorando 16 anos de fundação. Trata-se da Primeira Academia Mundial da Ordem de Platão, uma organização litero-cultural internacional politicamente ativa, com o objetivo de reconhecer e representar a cultura de todos os municípios do Brasil, congregando o pensamento criativo nacional por meio de escritores, cientistas e ativistas culturais.

Para entendermos seu significado, precisamos voltar no tempo, por volta de 384/383 a. C., quando o filósofo grego Platão fundou uma escola, posteriormente conhecida como Academia, nos arredores de Atenas, Grécia.

Durante muito tempo, pensou-se que a Academia era uma associação religiosa, pois as leis do Estado ateniense não previam um estabelecimento de ensino como o que Platão queria construir. Assim, a única forma de ter o reconhecimento jurídico e legal era registrar sua Academia como uma comunidade consagrada ao culto das Musas.

A Academia procurava fugir dos métodos tradicionais de ensino da época. Isso incluía buscar respostas para os problemas existenciais da sociedade; desenvolver novos campos de pesquisa; estudar matemática, filosofia e outros estudos considerados relevantes para a formação de homens de Estado, sem cobrar mensalidades de seus membros; e possuía um regulamento interno que previa a sua continuidade após morte do seu fundador.

Assim, após a morte de Platão, a Academia foi conduzida por Espeusipo (347–339 a.C.), Xenócrates (339–314 a.C.), Polemo (314–269 a.C.), Crates (c. 269–266 a.C.), Arcesilau (c. 266-241 a.C.), Lácides de Cirene (241-215 a.C.), Evandro e Télecles (205 - c 165 a.C.) e depois Hegésino (c. 160 a.C.). Continuou sob a direção de Carneades (155 a.C.), Clitômaco (129 - c 110 a.C.) e Filon de Larissa (cerca 110-84 a.C.), este considerado o “último platônico geograficamente ligado à Academia” pois, com a eclosão da Primeira Guerra Mitridática, em 88 a.C., deixou Atenas e refugiou-se em Roma, onde permaneceu até sua morte.

Alguns filósofos continuaram a ensinar o platonismo em Atenas durante a Era Romana. Contudo, somente no início do século V (c. 410) é que uma Academia renovada foi estabelecida. O filósofo Proclo chegou a Atenas, cerca de 430 d. C., e associou-se a Plutarco de Atenas e seu colega Siriano para ensinar na Academia.  Como se autodenominassem "sucessores" de Platão e se apresentassem como sendo a tradição ininterrupta desde Platão, foram chamados Neoplatonistas.

A Academia Neoplatônica atingiu seu ápice sob a liderança de Proclo (que morreu em 485 d.C.) e foi fechada pelo imperador Justiniano I, em 529 d.C.

O último acadêmico foi Damáscio (morto em 540 d.C.), enquanto os demais membros buscaram proteção na Pérsia, levando com eles preciosos papiros de literatura, filosofia e ciência.

 Alguns especulam que a Academia não tenha desaparecido por completo.

Cerca de 1.500 anos depois, mais especificamente em 01 de janeiro de 2001, foi efetivada a refundação da Academia de Platão, em Boa Vista, Roraima, pelas mãos do Prof. Dr. Mário Carabajal Lopes, PhI, com o objetivo de resgatar a linha de estudos platônicos para promover a cultura, a arte e servir como fórum de discussão dos problemas brasileiros e apresentação de soluções por meio de estudos e pesquisas. Esta é a razão pela qual consta em seu Estatuto tratar-se de uma Organização de iniciativa privada, utilidade pública, social, internacional, sem fins lucrativos, politicamente ativa.  Nela, não há distinção étnica, religiosa e social, para propiciar a integração dos indivíduos em conhecimento através da pesquisa, formação e aglutinação de pensadores e   escritores, cientistas, metafísicos e literatos.

Notam-se aqui elementos da ética platônica, na qual, tendo por base o Bem e a Razão, busca-se alcançar os valores verdadeiros e as virtudes com o objetivo de melhorar a sociedade e, consequentemente, viabilizar o Brasil como nação justa. Daí, a paradigmaximização das Leis Naturais, que nada mais é que a geração de conhecimento e busca de soluções utilizando a melhor estratégia e expertise para o bem do próximo e a disseminação da cultura por meio do ensino, dos livros e das artes.

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