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Artigos-->Repertório doméstico (excertos) -- 07/11/2013 - 13:34 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fugarero - Era o fogareiro elétrico, cabinho de madeira, corpo metálico



e movido a resistência, que ficava virmiinha quando esquentava. Como



gastava muita energia, era utilizado só nas emergências. A resistência,



enroladinha feito cabelo pixaim, dava voltas e mais voltas nas ranhuras



de um disco esférico, branco, de cerâmica. Três pezinhos metálicos



sustentavam o corpo do bichinho.



Escova de roupa - Tivemos duas, uma convencional, como aquelas de



sapatos, com cerdas escuras no interior e brancas nas bordas, e uma de



cabo, feito rabo de castor e adição posterior, que ficava guardada na



seção central do guarda-roupa de papai e mamãe. As ditas substituíram,



com vantagem, mas não sem deixar um rastro de saudade, do recurso às



ramagens de sapêxe (o assapeixe), umas folhas ásperas, danada de boas



na remoção de fiapos nas roupas, principalmente nas de casemira e lã. O



assapeixe, ao que consta, tem outras propriedades terapêuticas, que não



chegamos a explorar.



Caixinha de dinheiro - o dinheiro miúdo, que era o Cruzeiro, era mantido



no topo do guarda-roupa, bem ao canto esquerdo de quem se depara com o



dito móvel, a uma altura de 1,80 mais ou menos, e resguardado apenas



pela junção do beiral do guarda-roupa, e dinheiro que se poupa. Como uma



de minhas obras-primas (em terceiro grau) de carpintaria, a caixinha de



madeira que fiz, e que mais parecia uma forminha de tijolo, passou a



ser a depositária fiel daquela fortuna, composta principalmente de



efígies do Marechal Deodoro (CR$20,00) Getúlio Vargas, 10, Ruy Barbosa



5,00, Duque de Caxias, 2,00 e Marquês de Tamandaré, 1,00. O resto, nem se



nota, pois era moeda de um cruzeiro já em continuada queda.
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