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Artigos-->18. OS DIAS QUE CORREM -- 26/03/2002 - 07:27 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Interessa-nos saber o que se passa entre os homens, porque temos de controlar a intensidade das energias de nossa constituição fluídica para a realização de algo que possa constituir-se em benefício para a humanidade, aqui considerada no sentido restrito de quantas pessoas se deixem assinalar pela boa vontade e pelo descortino das leis naturais ou divinas.



Assim sendo, não nos seria possível ajudar especificamente as pessoas nos dramas que as envolvem, sem que soubéssemos e muito bem tudo quanto fazem e por quê. Claro está que um conceito genérico sempre haverá de ter sua importância, mas o estudo das linhas de atuação segundo o esquema da civilização atual será valioso para que nos apliquemos com segurança à alteração dos enredos em que as vidas humanas se desperdiçam muitas vezes.



Por outro lado, esse estudo consciente e sério poderá apresentar profunda vantagem relativamente aos demais seres no tocante à necessidade que sempre têm os de nossa categoria evolutiva de volvermos à crosta, para resgate de dívidas ou, caso mais raro mas muito mais significativo, o do cumprimento de missões junto a grupos de familiares e até mesmo de congregações mais extensas, havendo quem venha com o destino de gerir certos negócios nacionais e internacionais, quando se torna imprescindível o conhecimento prévio dos cordões que movimentam a alma humana, segundo as estruturas vitais vigentes.



Estamos discorrendo, portanto, no duplo sentido de que o gozo das regalias de feliz consecução das tarefas está nas cogitações de muitos de nós, o que, de certa forma, desdiz da assertiva da mensagem anterior, quando afirmávamos que o desinteresse era para ser cultivado quando se trata de irromper contra os vícios próprios e alheios. É que, explicamos, não estamos ainda em condições de cumprir na prática o que vimos incorporando ao nossa cabedal de conhecimentos. Um dos meios mais propícios para se integrarem essas lucubrações na personalidade é a realização de ações em prol do próximo, em situação de inconsciência dos valores em jogo, como no caso de estarmos a redigir um texto cônscios de que temos de fazê-lo através da aplicação de muitos recursos de caráter fenomênico, esquecidos das conseqüências que advirão para os autores em outro setor da atividade, que não seja o benefício da experiência para a consagração dos princípios como sendo absolutamente práticos e inerentes a determinada área de apreciação por parte dos leitores.



Eis que nos especializamos e oferecemos os resultados de nosso adiantamento às pessoas no aqui e agora em que se dá o serviço, crentes de que teremos de mudar as perspectivas de abordagem dos temas, segundo padrões e concepções expressivas mais de acordo com os que não param de evoluir e que vão requisitando sempre algo mais adequado às suas personalidades, tendo em vista os problemas com que se defrontam.



Até quando iremos adotando novos e novos sistemas de trabalho? Até que tenhamos completado o roteiro que nos estiver integrando à própria teoria, forma e conteúdo sistematizados, volvendo a um ponto anterior de inteiro domínio de cada um de nós. É como se estivéssemos na Terra e em nossa vida fôssemos desenvolvendo o senso de compreensão das pessoas até o sacratíssimo momento em que não mais nos depararíamos com novidades, porque os ciclos vitais mais ou menos se assemelham e as gerações vão repetindo os procedimentos, com variantes perfeitamente previsíveis.



Quando estamos falando a respeito de evolução, pomo-nos no pico mais elevado dos conhecimentos que as entidades são capazes de apreender dentro da esfera, o que, acreditamos, seja válido indefinidamente em relação a todos os seres mais adiantados, porque ficar a marcar passo em estágio tão avançado só se houver interesse em sustar a época da passagem para favorecer o crescimento espiritual de um grupo com que nos comunicamos afetivamente e a que, portanto, fazemos questão de nos juntarmos para o instante da suprema felicidade de deixar para trás definitivamente o roteiro que dominamos integralmente.



Alguém poderá propor um problema existencial de pouca possibilidade de comprovação, qual seja, o de que, em havendo total harmonia quanto ao pulsar espiritual de dois ou mais indivíduos, estes poderiam perder a autonomia como criaturas para fundirem-se numa só pessoa, prosseguindo cada vez mais fortalecidos pela inclusão de mais e mais seres que vão chegando ao mesmo nível de adiantamento. Se, no passado mais grosseiro, as impurezas de cada qual davam características próprias a cada ser, a mesma intensidade de luz dos mais perfeitos os atrairiam de forma não a se completarem, propriamente dito, mas de modo a se constituírem num foco energético integrado, como as moléculas de água formam o oceano, mas com uma condição muito mais sutil de entrosamento, como se numa fagulha não estivesse um mas um número impossível de determinar-se de elementos.



Quem sabe os agentes da vontade de Deus se destaquem de um foco único para a sua tarefa ou missão, volvendo posteriormente a se reintegrarem no ambiente da beatitude divina, sem nenhuma novidade cármica para narrar, tão sábios são relativamente às coisas dos seres inferiores?! Eis que respondemos com uma pergunta de caráter exclamativo, porque a idéia surpreende também a nós. Não se diga, pois, que estejamos descompondo os textos kardequianos. Estamos permitindo-nos divagar filosoficamente, sem resguardo da prudência, porque desejamos provocar o interesse dos amigos leitores para temas um pouco mais atrevidos, que é belo possuir e utilizar com certa desenvoltura o que denominam os espíritas de livre-arbítrio.



Se houver quem esteja propenso a este tipo de evocação doutrinária, não temendo ofender-lhe os princípios, porque acredita que poderá voltar atrás caso a realidade não consigne a hipótese, então estaremos tratando com uma pessoa adulta e coerente com as idéias que a lei do progresso fomenta.



Mais além não iremos no dia que corre. Mas que surpresas nos reserva o dia de amanhã?



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