Nas malhas que o amor tece
Estou presa curtindo meu fado,
E no leito de dor e desagrado,
Minh’alma prisioneira adormece.
A luz dos meus olhos desaparece
Por não ver o homem amado,
E, como cega, eu piso o solo semeado
Pela saudade que tanto me entristece...
O desprezo dele a paz me tira,
Mergulhando em horrendas dores
Meu coração que por ele suspira
Que só deseja dias encantadores
Ao lado dele viver, sem mentira,
Com muita felicidade, sem dissabores...
27/02/03
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