Com tantos técnicos, ex-jogadores de futebol, de valor indiscutível e capacidade reconhecida até em países estrangeiros, parece-me, salvo melhor juízo, bastante precipitada a iniciativa de contratar treinadores de origem externa.
Dizer que o Sr. Luiz Felipe Scolari (Felipão) foi isso ou aquilo (de positivo ou negativo) nada constrói. Primordial, tirar lições de todos os erros (e também dos acertos) e seguir adiante com otimismo e com os pés no chão.
Não contribui para o desenvolvimento (ou pelo menos não é de bom senso) manter equipe em que todos são quase desconhecidos: jogam juntos de vez em quando. Treinar os mesmos jogadores por tempo longo é salutar: prova isso a vigorosa equipe da Alemanha, que - por educação, ética e elegância - nos derrotou só por 7 x 1.
Que os nossos dirigentes maiores pensem no aproveitamento de valores nacionais, que são tantos, para depois tentar trazer mão de obra de estrangeiros.
O Governo Federal assinala a possibilidade de intervir no futebol. Acredito nisso. Ainda que não seja intervenção plena, haverá progresso.