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Poesias-->16. A ENCARNAÇÃO DE JESUS -- 20/04/2003 - 07:23 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Jesus contemplou o mundo:

Sem hesitar um segundo,

Deliberou encarnar.

Convocou muitos dos anjos,

Designou uns arcanjos,

Para tudo se aprestar.



Isso foi há dois mil anos.

Desde lá, muitos enganos

Se deram no santo nome:

Além da forca, a fogueira,

O pelourinho e a cadeira.;

Mata-se até pela fome.



Era Jesus a esperança

De que o bem sempre se alcança,

Com fé e com caridade.

Se muitos evoluíram,

Existem os que caíram,

Pois grassou grande maldade.



Hão de perguntar: — “E, agora,

A salvação não vigora,

Para os que vivem no bem?

As normas que Jesus deu

São valores de judeu,

Ou a todos nós convêm?”



Enquanto o homem discute,

Em seu coração se embute

O rigor da opinião.

Melhor faria, contudo,

Se entendesse o conteúdo,

Trabalhando pelo irmão.



Jesus chamou pelo Pai,

Na suprema hora em que vai

Desprender-se da matéria,

Seu exemplo aí deixando,

P’ra que fujamos do bando,

Na temática mais séria.



É lá, no fundo da alma,

Que deve manter-se a calma,

Pois nem tudo é só mistério:

Há valores superiores,

Como compreender as dores

Que se desfazem no etéreo.



A morte nos atribula?

Não há “correr numa vula”,

Para salvarmos a vida.

Nosso destino bem certo

Há de estar ou longe ou perto:

Não existe outra saída.



E, na chegada ao Além,

Não existem dois também

Co’a mesma desenvoltura.

Alguns tombam maltrapilhos,

Outros resplendem em brilhos:

Cada qual é uma figura.



Por que tanta diferença?

Não é de todos a crença

De que são filhos de Deus?

A bondade do Senhor

É tanta que o seu amor

Dá proteção aos ateus.



Mas as obras, essas são

O que dá a solução

Do mistério da chegada.

Quem pelo irmão trabalhou,

Nem água, nem pão negou,

Chega aqui, não falta nada.



Quem tudo lhe sonegou

E jamais o perdoou

Pelos transtornos na vida

Vai curtir lá nos infernos,

Que vão parecer eternos,

Até dar com a saída.



Qual será a tal saída?

É a compreensão da lida

Como parte do dever.;

É a prece compungida,

A mostrar arrependida

A alma, por seu viver.



E, se a maldade perdura,

Sofre sempre a criatura,

Ou lhe darão alforria?

Perdoar só sete vezes

Só se fossem mui soezes

Os que nos mostram a via.;



Pois, se Jesus se encarnou,

Para ajudar quem pecou,

Que coisa melhor faria

Do que propor-lhe outra vida,

P’ra que possa ver cumprida

Sua missão, algum dia.



Agradecemos, Jesus,

O sacrifício da cruz,

Que nos deu vosso caminho.

Se rudes dores nos ferem,

É que as nossas almas querem

Conhecer o vosso espinho.



Dai-nos, pois, tranqüilidade,

Que haverá felicidade,

No final desta jornada.

É como fazer os versos:

Sempre nos sabem perversos,

Mas o que é bom não enfada.



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