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Artigos-->Gozação tem limites -- 15/02/2015 - 12:35 (João Rios Mendes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dois acontecimentos aterrorizaram o mundo nesse ano. Primeiro foi o atentado que matou doze pessoas do jornal satírico Charlie Habdo, em Paris. Para mostrar ao mundo repúdio ao terror, chefes de várias nações deram-se os braços e puxaram um cortejo de 4 milhões de pessoas pelas ruas de Paris.

O jornal foi atacado porque fora intolerante com Maomé, Deus do povo muçulmano. Não respeitou os sentimentos daquele povo, satirizou grosseiramente seus costumes.

Os jornais de hoje noticiam outro atentado: “Terror fuzila a liberdade de expressão... O alvo era o cartunista sueco que publicou charges de Maomé” . Continua o jornal: “O cartunista sueco Lars Vilks, protagonizou em 2007 uma grave crise ente o Ocidente e o mundo islâmico depois de publicar charges nas quais retratava o profeta Maomé, patriarca do islã, com corpo de cachorro”.

A intolerância dos cartunistas não justifica a intolerância dos assassinos, não se deve desistir do diálogo e da tentativa de conciliação. A intolerância atingiu ambos os lados.

Qual teria sido o comportamento dos católicos se aquele Pastor continuasse chutando a Nossa Senhora? Talvez o desfecho fosse o mesmo aqui na nossa terra.

Quero enveredar essa discussão pelos limites da liberdade de expressão. Depois do atentado, procurei conhecer o jornal Charlie Habdo e a polêmica charge de Lars Vilks. O que vi foi um trabalho de gosto duvidoso e agressivo ao Deus de um povo. Não é uma satirização ingênua ou bem humorada como vimos dos nossos políticos neste carnaval. Acredito que se a ação dos terroristas tivesse sido mais branda, os limites da liberdade de expressão teriam tomado a dianteira da discussão.

Por falar em políticos e carnaval, vem à mente Operação Lava Jato e corrupção – nome pomposo para ladroagem. O filho do ex-diretor da Petrobrás proibiu que certo bloco saísse com máscaras do pai dele, Nestor Ceveró. O filho zeloso alegou que a máscara seria para satirizar o olho torto do pai, e não sua conduta torta. A Justiça acolheu a queixa e ficamos olhando torto para Têmis, deusa da Justiça.

Há pouco tempo a imprensa noticiou que duas estagiárias foram demitidas do Congresso Nacional porque encontraram um rato na sala e o compararam aos políticos, chefes delas.

As balas que atingiram os jornalistas parisienses e a demissão daquelas moças foram as respostas dos que tinham a força. Nas entrelinhas podemos ler: “Gozação tem limites”.

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