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Poesias-->24. NINGUÉM ESTÁ PERDIDO -- 28/04/2003 - 16:37 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Jesus, dai-nos vossa ajuda,

Pois neste deus-nos-acuda

Da existência cá na Terra

É mui grande a barafunda,

Tanto que noss’alma afunda

Em sentimentos de guerra.



Todo o povo se compraz

Com uma horinha fugaz

De plena felicidade,

Esquecendo-se que a vida

Já chega comprometida

Com os bens da eternidade.



Este que vos vem falar

Também chegou devagar

A um ponto melhor do carma,

Mas ainda sente o peso

De haver tido forte o vezo

De sempre se impor com arma.



Perdoai-me a pobre lavra,

Pois, ao usar da palavra,

Tenho as minhas restrições.

Como vir dizer à gente

Que aqui no etéreo é mais “quente”,

Para os falsos e os ladrões?



Que dizer a quem vicia,

A quem mata ou sevicia,

Sem medo do Criador,

Julgando que tem direito

De também ser bem aceito,

Com pompas e resplendor?



O mais estranho de tudo

É que o gajo é bem taludo,

Possuindo inteligência,

Mas joga os recursos fora,

Julgando que mais melhora,

Se fugir da continência.



Disciplina de bandido

É mostrar-se arrependido,

Mas só pensar em vingança.

Se, na Terra, vence a briga,

Cá no etéreo, mais lobriga

Existir sem esperança.



Ficar velho é para poucos,

Pois se pensa que são loucos

Os que desejam a paz.

Quem viveu só vinte anos

Diz que sofreu desenganos,

Em seus sonhos de rapaz.



Não luta pela virtude

E seu filho não se ilude,

Se o quiser longe do mal.

Quem teve o pai “despachado”

Dá desculpa de logrado,

Agindo como animal.



Onde estão os missionários,

Para avisar os otários

De que vão arder no fogo?

Têm medo do desperdício,

Pois é bem mais forte o vício

Do que o vigor do seu rogo.



Sofrem os chefões também,

Ou os dólares retêm,

Levando vida de rei?

Esses são só sanguessugas:

Vivem muito e suas rugas

Vão impor respeito à grei.



Desde quando isto acontece?

Pois a mim tudo parece

Existir já há milênios.

São tão poucos os que aprendem

E dos males se arrependem,

Assinando outros convênios!...



Existirá gente boa,

Ou o povo é todo à-toa,

Pela impressão que se tem?

É que a falta das escolas,

Salários feitos de esmolas,

A muitos no mal mantém.



Mas uma parte é cordata

E se põe também à cata

De entender esta existência.

Mesmo até sendo aos tropeços,

Têm seus rudes arremessos,

Na compreensão da consciência.



Viver este espiritismo

Já tira do comodismo

Alguns milhões de pessoas,

A convocar para o bem

Quantos almejam também

Conservar as almas boas.



Pessimismo é natural,

Quando se vê tanto mal

A vicejar pelo mundo,

Mas é preciso buscar,

No seu devido lugar,

Sentimento mais profundo.



Nos rasgos do coração,

Encontraremos perdão

Para os crimes mais perversos.

Embora o nosso trabalho

Seja simples quebra-galho,

Hão de valer estes versos.



Irão dar a muita gente

Motivo mais que excelente

Para meditar na lida.

E, se tivermos mais sorte,

Vão também pensar na morte,

Para melhorar a vida.



Estando perto do fim

De uma vida bem ruim,

Não se esqueça do Senhor.

Lembre-se do sacrifício,

Ponha de lado o seu vício,

Faça tudo com amor.



Ajude os seus semelhantes,

Que não ajam como antes:

Faça que pensem na vida.

Não julgue que dar esmola

Vai torná-lo só carola:

Vai mostrar-lhe uma saída.



Em tudo tenha juízo:

Não ache que o paraíso

Vai estar ali, na esquina.

Quem quiser participar,

Ocupando este lugar,

Tem de estudar a doutrina.



Se chamar por Jesus Cristo,

Saiba que será bem visto:

Os mestres acorrerão

E darão tanta assistência,

Ao ensinar a ciência

Do rumo da evolução.



Quanto a Deus, jamais se olvide

De agradecer sua lide,

Por mais triste tenha sido.

Peça ao Pai, humildemente,

Que esclareça a toda a gente

Que ninguém está perdido.



Enquanto esta vida avança,

Há de restar a esperança

De ser exaltado o bem,

Que o sofrimento de agora

Há de ter fim qualquer hora,

Pois o amor de Deus provém.



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