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Poesias-->25. DE JESUS A KARDEC (fim de - JESUS? - PRESENTE!) -- 29/04/2003 - 06:35 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Por Jesus nós clamaríamos,

Mas a ele o que diríamos,

Se não fossem queixas mil?!...

O homem já tudo sabe,

Pois, em seu cérebro, cabe

A ciência mais sutil.



Mas nem todos fazem disso

Um mui sério compromisso,

Desleixando o seu ensino.

Se amor com amor se paga,

Um só ódio logo estraga,

Com seu dardejar ferino.



Ao peregrinar na Terra,

Viu Jesus o quanto erra

O homem pela paixão.

Ao lhe dar a diretriz,

Para ser bom e feliz,

Ninguém lhe deu atenção.



É que o seu reino o Senhor

Na Terra não veio pôr,

Mas, no Céu, bem junto ao Pai.

O povo não achou graça

De ter a comida escassa

E abrir mão p’ra ninguém vai.



Jesus pediu sacrifícios.

Pediu mais: que deixe os vícios

E se ajude ao semelhante,

Com amor e caridade,

Mas cumprir a lei quem há-de,

Se o gozar não se garante?



Isso foi há dois mil anos,

Pois até hoje há enganos

Por falsa interpretação:

Querem ter Jesus presente,

Desde que a fartura aumente.;

A própria e não a do irmão.



A religião que campeia

Quer a burra muito cheia,

Riqueza a causar inveja.

O povão está mais pobre

E não vê a cor do cobre.

E quem tem nunca se peja...



E Jesus vai prosseguindo,

Com seu exemplo mais lindo,

A dar instrução ao povo,

Ao cumprir sua promessa

De enviar alguém que impeça

Que, no Umbral, caia de novo.



É chegado o Espiritismo,

P’ra fechar aquele abismo

Que a Igreja abriu sem pudor.

Kardec tentou mostrar,

Com raciocínio exemplar,

Do mediunismo o valor.



A Igreja, com seu poder,

Não querendo empobrecer,

Ameaçou de excomunhão,

Pois se esvaziava a sala,

Enquanto se ouvia a fala

Dos amigos da amplidão.



Houve quem perdesse o emprego,

Causando desassossego

Na sociedade civil.

Kardec logrou vitórias,

Mas muitas foram inglórias,

Na reação sempre vil.



Hão de ser mais dois mil anos

Dessa batalha entre os planos

P’ra quarta revelação,

Ou o povo entenderá

Que o trabalho é para já,

No rumo da evolução?



Honremos quem nos ajuda,

Que a crise não é aguda,

Pois mais cresce o Movimento.

A Igreja perdeu poder

E não pode prometer,

No inferno, eterno tormento.



Hão de existir sacerdotes

Que completem nossos motes,

Com linguagem diferente,

Sem estarem cobiçosos

De só sentirem os gozos,

Se o dinheiro vem na frente.



Do tempo, qual a importância?

O que importa é que a ganância

Vai aos poucos terminando.

A miséria é o bem comum

Que faz sorrir qualquer um

Que pertença a esse bando.



Infelizmente, contudo,

Da doutrina o conteúdo

Prossegue desconhecido,

Pois é preciso entender

Que, p’ra cumprir o dever,

Há que lhe dar seu sentido.



Sendo assim, nos atrevemos

A fazer força nos remos,

P’ra levar o barco adiante.

Se a travessia é penosa,

Não há de ser nossa glosa:

É Jesus quem nos garante.



Se existir boa vontade,

Rejeitar não há quem há-de

A nossa peroração,

Que mais se impõe a verdade,

Se a gente se persuade

Que obramos de coração.



Queremos que seja sério

O bom aviso do etéreo,

Sem causar anseios tolos.

Vindo, embora, devagar,

Os versos têm seu lugar

E o médium sabe onde pô-los.



Da mesma forma, os leitores

Hão de respeitar as dores

De quem lhes tem tanta estima.

Conquanto sejam perversos,

Não rejeitem estes versos,

Por repetida a tal rima.



Qualquer dia, cá estarão,

Com o coração na mão,

A rimar as ricas trovas.

Mas, antes, vem o tormento

De sofrer o desalento

De um bom punhado de provas.



Ao apelar p’ra Jesus,

A mente ganha mais luz,

O verso se realiza,

A demonstrar a doutrina

Que Kardec nos ensina,

Tendo o amor como baliza.

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