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Cordel-->O POETA FAZ CANÇÃO NO INVERNO DE POMBAL -- 26/01/2004 - 12:39 (José de Sousa Dantas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O POETA FAZ CANÇÃO NO INVERNO DE POMBAL
José de Sousa Dantas, em 26/01/2004

DOMINGOS MEDEIROS quer
saber da gente a notícia
do sertão, uma delícia,
vou cumprir esse mister;
a informação que eu souber,
eu destaco a principal,
está sensacional
toda a nossa região.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

A gente nasce de novo
a cada dia que chove,
o clima sempre promove
mais saúde para o povo,
um costume que eu louvo,
que é tradicional,
bem mais no meio rural
e eu sinto a mesma emoção.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

A gente sai do sertão,
o sertão não sai da gente,
nosso melhor ambiente,
que mantém a tradição,
nunca esqueci o torrão,
ele é referencial,
ambiente natural,
tem graça em toda estação.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

O sertão se sobressai,
seu contraste é fascinante,
com sol quente causticante,
qualquer época se distrai,
sertanejo quando sai
um dia pra capital,
já pergunta ao pessoal,
como está o seu rincão.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

E agora que está chovendo,
todo dia tem mudança,
cheio de tanta bonança,
em todo canto escorrendo
a água e açude enchendo,
está verde o vegetal,
com um novo visual,
que conforta o coração.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

No meado de janeiro,
começou a invernada,
toda área está molhada,
acabou o desespero,
todo dia o nevoeiro,
traz a chuva sem igual,
numa semana integral,
encheu todo boqueirão.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

Tem plantio de feijão
de jerimum, gergelim,
melancia, amendoim,
de coentro e pimentão,
pepino, fava, melão,
batata, arroz e sisal,
vai crescendo o milharal,
com maxixe e algodão.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

O panorama brilhando,
irradiando beleza,
por força da natureza,
todo mundo se alegrando,
tem passarinho cantando,
formando um belo coral,
completando o ritual,
na maior animação.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

Animais se “escamuçando”,
no campo, pátio, terreiro,
cururu pelo barreiro,
e os bacorinhos fuçando,
um jumento se espojando,
muito gado no curral,
as galinhas no quintal
e ciscando no oitão.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

Tem xexéu e paturi,
asa branca, jaçanã,
rouxinol, maracanã,
beija-flor e juriti,
papagaio, bem-te-vi,
rolinha, garça, pardal,
trigueiro no cipoal,
lambu, golado e cancão,...
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

Pato, socó, carcará,
seriema, curicaca,
marreca, carão, ticaca,
tejo, gabiru, preá,
raposa, tamanduá,
calango no areal,
timbu e cobra coral,
peba, tatu, gavião,...
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

Tem peixe pirarucu,
piau, corró, cangati,
curimatã, tambaqui,
traíra, espada, pacu,
tucunaré, saburu,
cascudo no pedregal,
sovela no lamaçal,
piranha e piau lambão,...
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

Tem rama de marmeleiro,
muçambê e trapiá,
maniçoba, camará,
mofumbo, angico, pereiro,
emburana e umbuzeiro,
pau serrote e açofral,
jaumirim e marizal,
velame e rompe-gibão.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

Tem flores de cumaru,
jitirana, catingueira,
jurema, carrapateira,
beldroega, canapu,
aroeira, mulungu,
quixaba no matagal,
as flores da ervançal,
anil, milona, pinhão,...
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

Fica bonita a ramagem,
a planta toda virente,
maravilhoso ambiente,
no campo, muita pastagem,
água no rio, barragem,
em qualquer manancial,
tem cheiro do roseiral,
tapete verde no chão.
O poeta fez canção
no inverno de POMBAL.

Somente numa semana
de chuva pelo nordeste,
todo campo se reveste
de beleza que engalana,
a área fica bacana,
melhorando o nosso astral,
é o Pai Celestial
nos trazendo a proteção.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

Choveu em Carrapateira,
Borborema, Pitimbu,
Uiraúna e Juru,
Mari, Campina, Teixeira,
Olho D’Água, Catingueira,
Puxinanã, Areial,
Alto sertão em geral,
Piancó e Conceição,...
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

Devemos agradecer
à divina natureza,
por trazer tanta riqueza,
para o campo florescer
e o homem poder colher
o sagrado cereal,
seu alimento vital,
para a nossa salvação.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

O cenário está mudado,
no nordeste brasileiro,
está feliz o roceiro,
vendo o terreno molhado,
está engordando o gado,
com o novo capinzal,
um verdadeiro arsenal
de brilho na região.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

O sertão está bonito,
tem água em toda cascata,
logo cedo pela mata
o lambu dá um apito,
vem chuva do infinito
para a zona tropical,
satisfeito, o pessoal
faz a comemoração.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

O povo está festejando
o inverno em abundância,
que tem sido uma constância,
cada dia melhorando,
já tem açude sangrando,
tem ração para animal,
riqueza no arraial,
é grande a renovação.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

Grande poeta DOMINGOS,
meu amigo, conterrâneo,
neste trabalho espontâneo,
veja a chuva com os pingos,
acabaram os choramingos,
do sertão ao litoral,
a melhoria é real,
pra nossa satisfação.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

DOMINGOS, MEU CONTERRÂNEO,
sinto-me gratificado,
ter trazido esse recado,
formando o verso instantâneo,
o qual está consentâneo
com a nossa região,
que está em evolução,
com a área colossal.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL.

Procurei desenvolver,
com toda sinceridade,
o tema de qualidade,
para a gente reviver
nossa terra e ter prazer,
no paraíso legal,
grande e tradicional,
está no meu coração.
O poeta faz canção
no inverno de POMBAL

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