A tônica de quase todos os administradores públicos, para pretender justificar a própria ineficiência, é a famosa falta de verbas.
Esquecem-se de que não há mérito algum em conseguir administrar eficazmente se houver abundância de recursos.
O real proveito está em saber utilizar o pouco de que se disponha para fazer algumas obras básicas que atendam aos anseios da população.
A economia tem como objeto a escassez. Muitas podem ser as definições que lhe derem. Entretanto, nenhuma fugirá da carência mundial.
O louvor está em realizar muito com poucos recursos econômicos.
Quanto mais recursos houver, mais corrupção haverá e menos bens e serviços de qualidade postos à disposição da sociedade.
O bom administrador, ainda que não conte com orçamento robusto, faz trabalho invejável, aproveitando a oportunidade de realizar.
O discurso da falta de meios está perdendo adeptos. A escassez existe desde o começo do mundo. Portanto, administrar bem é saber utilizar o bom senso para aproveitar de maneira eficaz os escassos recursos que houver.