Quando o sol acorda no mar
Bocejando na luz que nos encanta,
Oh Deus, embevecida a alma se levanta,
Em prece para o céu olhar!
E sai de mim uma voz que canta
Loas silenciosas à beleza sem par
Do astro de senectude milenar,
Que não se descuida da tarefa santa
De, ao brilhar, acordar para a luta
Tudo que adormeceu. Quebrar a mudez
Restaurando a harmonia que se escuta
Dos sons.; da oração, na amplidão perdida
Do magnífico palco que a Natura fez
Para encenar a epopéia da vida.
13/06/03.
|