Usina de Letras
Usina de Letras
23 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62036 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10286)

Erótico (13562)

Frases (50444)

Humor (20013)

Infantil (5404)

Infanto Juvenil (4738)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140746)

Redação (3294)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6154)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Prefácio (Os Diamantes Azuis)* -- 28/04/2016 - 12:26 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Prefácio (Os Diamantes Azuis)





Bacharel em administração de empresas e pós-graduado em MBA Marketing, talentoso, profícuo e comprometido com a arte de escrever, o confrade Juvenil Tomás honra-me com o pedido para prefaciar o seu livro Os Diamantes Azuis (Volume I): Planeta Luz, 2ª edição.





Dizem que a vida começa aos 40 anos. Desse modo, a sua transmite a impressão de que se iniciou a menos de duas décadas. O autor tem, portanto, estrada longa por caminhar, que, seguramente, com habilidade e perseverança, há de transpor com êxito pleno.





Entre outras atividades, passa boa parte do tempo escrevendo: há mais de 10 anos que se dedica a essa maravilhosa tarefa.





Natural de Piunhy (MG), reside em Brasília há 42 anos e pode ser considerado quase pioneiro da cidade, à qual brindou com os seguintes exemplares, todos campeões de leitura e de vendagem:

&
9679; 2012 Os Diamantes Azuis (Volume I): Planeta Luz, 1ª edição, e A Lei Universal da Atração;

&
9679; 2013 Os Diamantes Azuis (Volume II): O Resgate;

&
9679; 2015 Somos Todos Magos;

&
9679; 2015 Indiguinho – O Menino Azul.





Recentemente participei de seminário em que palestrante, de renome internacional, procurou mostrar quanto valioso é cuidar do próprio ser. Frisou que as cirurgias plásticas não fazem milagres por si sós: beleza e forma perfeita podem vir também do espírito.



Juvenil possui rara capacidade de convencimento, e todo o compêndio tem esse mister como objetivo. A cultura do espírito é tônica dos escritos. Não faz muito, assim me dirigi a ele (por ocasião de outro lançamento e vendagem respectiva):

Prezado Juvenil: na TV, assisti, ontem, às 21h, às explicações sobre o livro magnífico A Lei Universal da Atração. Conversa simples, agradável e entusiasmante. Gostei da apresentação, do começo ao fim. Julgo muito conveniente não mencionar o nome empresarial. As pessoas (algumas, é lógico, podem não entender a menção).





A linha é essa. Você está certo. Tudo podemos, desde que acreditemos firmemente na possibilidade de realização. Pensamento positivo atrai coisas positivas, pensamento negativo atrai coisas negativas. Sua colocação a respeito de saúde é real e ocorre com frequência.

Afinal, você me convenceu e pelo que tenho acompanhado tem convencido milhares de leitores e ouvintes.





Se me permite, gostaria de fazer algumas sugestões:

a) divulgar mais os exemplares em: &
9679; sites, &
9679; rádios, &
9679; TVs, &
9679; jornais, &
9679; escolas, &
9679; revistas especializadas, &
9679; associações, &
9679; academias, &
9679; sindicatos de escritores;

b) programar matéria para o Correio Braziliense (há uma página em que os repórteres contam a história de profissionais talentosos), talvez seria conveniente contato prévio, por telefone;

c) fazer palestras na rede pública (nível elementar, secundário e superior): a direção escolar dá muito apoio a essas iniciativas. No Distrito Federal, a maravilhosa Rádio Verde-Oliva, 98.7, faz algo semelhante, e com muito brilhantismo.





Tendo em vista a grandiosidade desta obra, que espero tenha o sucesso das anteriores, e por reconhecer os méritos extraordinários de Juvenil Tomás, registro neste prefácio as palavras do meu saudoso ex-professor de português há mais de 50 anos, desembargador Romeu Jobim *, ao disciplinar sobre o valor:





“Que vem a ser um valor? Conforme já tive ocasião de acentuar, é, precisamente, o que faz com que algo não nos seja indiferente. Inexiste, portanto, ser natural, ou fruto da elaboração humana, despido de algum valor.





Se satisfaz a uma necessidade de natureza econômica, como um saco de batatas, por exemplo, é útil. Se consiste em um ato nobre, que pode servir de norma, na retribuição adequada de um feito meritório, ou em um pôr de sol, uma flor, um quadro ou livro que nos empolgue, diremos cuidar-se de ser com valor moral ou ético, justo e belo ou estético, respectivamente. Tais valores (existem outros mais) fazem com que os seres concretos ou abstratos a que aderem não nos sejam indiferentes.





Sendo a província em foco a das artes (por excelência, o produto de nosso fazer, o factibile) – entre elas logo nos ocorrendo a dança, a música, a pintura, a literatura –, o valor a cogitar-se terá a denominação de belo ou estético. Sem este, a obra ou o fazer em questão é de todo indiferente e, portanto, sem existência, enquanto arte. E quando um objeto (no caso da literatura um texto) alcança o plano artístico? Diria, simplesmente, que quando esplende. Sem esplendor não há obra de arte.





Deste modo, e como, em arte literária, a elaboração se processa através do texto que, de conseqüência, há de ostentar valor estético, afirmaria que o primeiro passo, para quem pretende alcançá-lo, é o conhecimento do idioma de que se utiliza. Esse passo o aluno já deu, faz tempo.





Outro avanço, que também considero importante, sobretudo no plano da ficção, em prosa ou poesia, reside em não escrever a partir dos próprios sentimentos, enquanto tais. Entenda-se, porém, a colocação que faço.





O que mais interessa ao leitor talvez sejam os próprios sentimentos, dito de outro modo: a paisagem que descortina de sua janela, a rua em que mora, a dor ou a alegria que sente. Assim, se optamos por escrever sobre nossas particularidades, estaremos agradando em cheio o leitor, mas só na medida em que elas, de tal forma generalizadas, coincidam com as dele. Que exemplo melhor para enfatizar isso senão o de Fernando Pessoa quando, naquele imortal poema, focaliza o rio de sua aldeia?



* Pioneiro de Brasília, professor, escritor, poeta, membro da Academia Brasiliense de letras e de outras tantas entidades culturais, o qual, infelizmente, nos deixou há pouco.





Sucede que os valores são, de natureza, indemonstráveis. Um teorema ou um ser de feição relacional podem e devem ser demonstrados. Um valor, não. Pode, simplesmente, ser mostrado e, por isso, discutido. Qualitativos, ademais, nada obstante bipolares (belo e feio), não têm existência per se, só nos seres a que aderem e, ainda, sem dimensão quantitativa, os valores são absolutos, daí a heresia de que variem com o tempo e a época. Costumes e modismos é que, relativos, mudam. Valores, não.”





Neste mesmo seguimento de reflexão, cito minha inesquecível professora de Filosofia no curso Clássico de Ciências Sociais, Drª Maria do Socorro Jordão Emerenciano, a qual, no seu primeiro dia de aula, nos disse (jovens esperançosos de conseguir boas notas no vestibular):

&
9472; Se estiverem pensando que vim aqui para explicar como se obtém aprovação no exame para ingresso em escola de nível superior, desistam; minha matéria não cai em nenhum desses testes, no Brasil. O meu objetivo é instruir vocês como pensar e do raciocínio fazer o uso devido; principalmente, para proporcionar o bem ao ser humano e contribuir para o progresso da ciência.





E isso ela fez: ensinou-nos a raciocinar e ter discernimento ante as dificuldades da vida. Lembro-me de que na época éramos uns 40 alunos, do quais muitos se submeteram à rigorosa triagem, que até hoje o é. Muitos obtiveram aprovação e garantiram o ingresso em universidade. Todos com quem conversei tinham gratidão à professora pelo ensinamento primoroso que lhes dedicava.





Assim, posso &
9472; com felicidade e confiança no trabalho literário de Juvenil Tomás, ainda que viajando pelo passado de mais de meio século, que me serve de apoio robusto &
9472; afirmar que seu futuro será grandioso; seus textos prometem muito, e a prova maior é o sucesso presente que têm tido no meio acadêmico.





Às vezes, encontramo-nos (nem sempre com muita constância, apesar de há anos trabalharmos na mesma empresa) e pergunto-lhe: como estão os livros, Juvenil? Ele, em humildade característica dos bons profissionais e em demonstração de princípio religioso, afirma:

&
9472; Vão indo bem, graças a Deus! Não me posso queixar.





Por tudo, desejo ao meu querido companheiro das letras toda a plenitude e brilho nos projetos de literatura, com a certeza de que Os Diamantes Azuis (Volume I) Planeta Luz, 2ª edição, de agradável e estimulante leitura, alcançará vendagem extraordinária no Brasil e no exterior.





Os leitores que tiverem a felicidade de compulsá-lo poderão concluir que o enriquecimento cultural advindo é nobre e que o autor palmilha a estrada do infinito &
9472; indecifrável e maravilhoso.





Feliz resultado, digno Juvenil. O retorno do investimento virá sem que note. Desejo passar por você daqui a alguns anos, indagar-lhe: como estão os livros? e ter alegria de ouvir a notícia (já esperada):

&
9472; A obra Os Diamantes Azuis (Livro I) Planeta Luz, 2ª edição, seguidas tiragens experimentou, todas esgotadas.





Prossiga, pois, garboso confrade &
9472; com altivez e dedicação &
9472; o caminho encantador da escrita e faça dele, como tem feito, mais uma das maneiras louváveis de disseminar o bem comum.





Ab imo pectore.

Com o abraço e a estima do

Benedito





* Brasília, DF, 16/07/2015.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui