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Artigos-->Manifesto de Arinos* -- 06/06/2016 - 12:12 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Manifesto de Arinos*



Aqui vimos, pessoas de Arinos – cidade do noroeste de Minas Gerais –, dizer aos nossos compatriotas e aos povos do mundo que, diante da gravíssima situação a que chegou a vida política, econômica e social do nosso País, estamos dispostos a fazer o possível para ajudar as pessoas bem intencionadas a encontrar um caminho que traga solução aos problemas existentes.



Somos de uma cidade pequena, pacífica e amante da ordem. Conservamos a honradez que os nossos antepassados nos deixaram de herança e, com isso, tudo fazemos para que em todos os momentos da nossa vida possamos colaborar no engrandecimento do Brasil.



Pensamos que o caminho nesse sentido seja a educação do povo brasileiro. Mas temos consciência de que é necessário, antes de tudo, se faça a estabilidade do governo, com as mudanças necessárias, pelos caminhos legais, o que se encontra em andamento. Guiamo-nos pelos princípios do Cristianismo, com observância dos preceitos constitucionais e apegados à tradição patriótica da nossa gente. É necessário que tenhamos o espírito de servir desprendidamente. Servir por servir. Lembramos que aquele que serve é o maior servido, porquanto o serviço lhe retorna naturalmente em benefício.



A nossa formação cívica nos conduz à não aceitação dos desmandos que vêm ocorrendo nos últimos tempos, os quais trouxeram consequências que dificilmente serão reparadas. Cremos que a reação a esses desmandos, aqui manifestada, possa se estender a outras plagas e que tenha uma repercussão benfazeja, a fim de que o bem que almejamos seja alcançado por todos. O que desejamos – e com todo o fervor – é o bem da Pátria, que se consegue com idealismo, honestidade e coragem. Repudiamos todo tipo de governo repressor e entendemos que os cânones democráticos devam prevalecer, visando ao bem-estar social, aos direitos individuais e à liberdade dos cidadãos.



Um dos nossos propósitos é combater a corrupção em todos os níveis, o que, ao nosso ver, só se dá com – além da educação – rigorosa apuração de irregularidades na administração e severa punição aos culpados. Propomos profundas reformas, que deverão abranger a política, a economia (pontos mais críticos do momento), a saúde, a segurança, a agricultura e outros setores, atingindo sobretudo a educação.



Como se disse, a educação deve ser o começo de tudo. Ela não pode ser despejada aos poucos, racionada à sociedade. É mister que se projete e se realize um abrangente programa nacional de educação, que seja implantado com vigor, com a força necessária para alterar a estrutura educacional ora existente, com mudança da legislação, com investimento maciço e com fiscalização, de modo que os profissionais da área, bem formados, bem selecionados e bem remunerados, possam levar esse benefício aos lares, às escolas, às comunidades, aos locais de trabalho, objetivando a qualidade do homem de amanhã e a sua dignidade.



A democracia exige respeito a opiniões e deve primar por ampla liberdade de pensamento e de imprensa, garantindo aos órgãos de informação pleno direito ao exercício de suas funções, a fim de que o povo tenha participação irrestrita na vida do País. Compete aos meios de comunicação, por sua vez, exercer a indispensável vigilância em suas manifestações, a fim que o seu trabalho, ao levar instrução e entretenimento às pessoas, contribua para a sua formação.



O relacionamento com outras nações deve ser cultivado com a máxima boa vontade, tendo sempre em mente que todos os povos são irmãos e que a Humanidade é única, mas considerando também que não se pode admitir subserviência nem ajuda indevida, sob pena de prejuízo à nossa soberania.



Por tudo isso e afirmando mais uma vez que propugnamos pelo bem geral, conclamamos as pessoas de todas as partes – principalmente as que exercem o governo do Brasil neste momento difícil – a que reflitam sobre o que aqui se propõe, para que todos possamos ajudar, cada um a seu modo, no sentido de que sejam resolvidos, em paz e da melhor forma, os problemas que afligem o nosso País.



Arinos, 27 de maio de 2016.



Napoleão Emanuel Valadares – Salustiano Rodrigues Santana – Ismã Batista de Oliveira – Aristóteles Valadares Santana – José Paulo Matias – Edson Cezar Valadares – José de Oliveira Carvalho – Lincoln Pimentel Valadares – Joaquim Rodrigues Santana – Marlene Fonseca Valadares – Arísio Oliveira de Carvalho – José Américo Valadares Santana – Benedito Pires Durães – Petrônio Cordeiro Valadares – João Eustáquio Pereira – Ademar Santana Valadares – Luiz Carlos Furtado Valadares – Antônia Luíza de Oliveira – Hamilton Valadares Carneiro – Ricardo Pires Durães – Ayrthon Valadares Santana – Herleida das Graças França Valladares – José Jocelino Cordeiro Valadares – Josemar de Oliveira Valadares – Joaquim Oliveira de Carvalho – José Valadares Carneiro – Paulo Roberto da Silveira – Joaquim Célio de Oliveira Carvalho – Geraldo Magela de Castro – Suely Valadares Carvalho – Fábio Guimarães Costa – Joaquim Romeu Valadares do Prado – Sebastião Jorge dos Santos – Geraldo Fonseca Campos – Fernando Valadares Carvalho – Darc João de Oliveira Pitangui – Alaor de Jesus Viana – Irene Carneiro Valadares – Domingos Pereira da Silva – João de Pádua Pereira de Sousa – Antônio Félix Valadares – Ulisses Castro da Mota – Alcides Rodrigues de Souza – Edmílson Valadares Santana – Antônio Vivaldo Viana – Artur Pimentel Valadares – Wanderlino Ornelas Durães – Idelbrando Valadares Carneiro – Teodolino Pereira dos Santos – Francisco Sérgio Pitangui França.



* Dr. Napoleão Valadares é advogado, escritor e pertence, entre outras entidades culturais, à Academia Brasiliense de Letras de Brasília e à Associação Nacional de Escritores.

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